Como ganhar coragem para mudar de trabalho

O que todos desejamos, é sermos felizes. Mas, afinal, o que é a felicidade? O que é “ser-se feliz”? E como podemos ganhar coragem para ir ao encontro deste estado na nossa vida em geral e, também, no nosso trabalho? Se não estão felizes no vosso trabalho, se se sentem perdidos e sem coragem para mudar: têm de ouvir esta entrevista.

 

 

 

A felicidade não é sobre TER, é sobre SER e SENTIR.
Mas… como podemos chegar até ela?


Através do nosso poder pessoal, de conseguirmos trabalhar os nossos medos e as nossas crenças limitadoras e barreiras mentais. Aprendermos a navegar nas nossas emoções, olhar para dentro de nós.
E assim se constrói a felicidade. Esta é um processo – e isso tem muita beleza!

 

Muitas vezes, a falta de propósito e a exaustão mental levam-nos ter aquela sensação de que estamos vazios e perdidos.


Se não estão felizes no vosso trabalho, se se sentem perdidos e sem coragem para mudar: esta é a entrevista para vocês. Aqui, a Madalena Carey, a fundadora da Happiness Business School, explica como é importante promover o bem-estar e a felicidade dos colaboradores dentro das empresas, melhorando as culturas das mesmas e o clima organizacional.

 

“Não é sobre mim, não é sobre só nós: é sobre tudo aquilo que estamos a criar em conjunto.”

Madalena Carey

 

 

A felicidade no trabalho assenta, primariamente, em dois pilares:

  • resultados (de um colaborados a nível pessoal)
  • relações (apostar e valorizar nos colaborados e promover uma boa qualidade de vida)

 

A cultura organizacional, por vezes, deteriora a nossa saúde – principalmente a mental. Muitas vezes, ela está doente devido a:

  • Interações no local de trabalho
  • Tipo de liderança que temos
  • Mindset dos colaboradores

 

A exaustão mental que muitos de nós sentimos deve-se, também, ao facto de estarmos habituados a achar que “trabalhar muitas horas é um ato heróico” e que a exploração máxima de todos os nossos recursos é natural.

 

Olharmos para dentro de nós para um futuro mais sustentável.

Madalena Carey

 

Contudo, o bem-estar emocional, psicológico, físico e tudo mais é um trabalho que requer observação interna. Porque temos crenças que nos limitam e que são o resultado de uma vida inteira de experiências, de coisas que ouvimos e de padrões que vimos. Temos de desconstruir isso tudo.

O que achas que não é possível? O que é que te impede?

É urgente promover a elasticidade mental nas pessoas e quebrar com o mindset de escassez. Não tomar decisões com medo do que vai faltar e do que vão pensar de nós.

 

A tua vida é o que tu fizeres dela, a cada decisão.

 

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Madalena Carey

Fundadora e Diretora da Happiness Business School

A Madalena é fundadora de uma escola de… felicidade! Vamos lá, de felicidade corporativa ou no trabalho – uma vertente tão importante e impactante da nossa vida.

Licenciada em Direito, quis encontrar o seu caminho para a felicidade e percebeu que só se se desprendesse e se deixasse ir no fluxo poderia chegar às respostas internas que sentia precisar.

Através do coaching para desempenho pessoal e profissional, começou a ajudar as pessoas a perceberem e se ajustarem às suas realidades.

Pelo caminho, percebeu que a infelicidade e depressão de quem a procurava estava, quase sempre, relacionada com o trabalho. Com este entendimento, reajustou-se, direcionando-se para trabalhar com a felicidade no trabalho e nas empresas.

Tem como missão impulsionar culturas de trabalho com significado para promover carreiras com mais propósito.

As minhas Rabanadas são feitas no forno. São doces e não têm açúcar.

As minhas rabanadas tinham de ser saudáveis. Ou seja, serem feitas no forno, não têm açúcar ou óleo adicionados. E… assim, sim!

 

 

Esta é a época das Rabanadas – também conhecidas como Fatias Douradas, entre outros nomes. E eu, adoro este doce de Natal! Como tal, foi importante para mim encontrar uma alternativa saudável para concretizar esta receita mantendo aquele sabor e gulodice que a minha memória procura sempre que pensa nelas!

 

RECEITA

 

INGREDIENTES

  • 1 pão fatiado (preferencialmente sem ser do dia)
  • 3 ovos
  • 1 litro de bebida vegetal
  • 2 paus de canela
  • Geleia de Arroz q.b.
  • 2 cascas de limão
  • Canela em pó q.b.

 

PREPARAÇÃO

  • Coloquei a bebida vegetal, os paus de canela e as cascas de limão num recipiente.
  • Adicionei o pão fatiado, que tem de ficar coberto cerca de 7h a 10h para obter uma melhor consistência.
  • Depois, bati os ovos, adicionei um pouco de geleia de arroz e a canela em pó.
  • Coloquei papel vegetal num tabuleiro de ir ao forno – que pré-aqueci a 200º C.
  • Passei o pão pelo ovo previamente batido e coloquei tudo no tabuleiro.
  • Levar ao forno por cerca de 20 minutos ou até dourar! E… polvilhar com canela e geleia de arroz.

 

Agora, como a mentora Iara Rodrigues diz: aproveitem, desfrutem e lembrem-se que não precisam comer todas de uma vez!

 

Desafio-te a fazer a minha receita!

 

Etiquetas: Eu, isabel, Natal, Rabanadas, receita

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

A Ceia DoBem que sacia e que te fica bem!

Chegamos a casa. Jantamos. Começamos a descomprimir do dia e vamos entrar na nossa hora do relaxamento. Mas… entretanto, vem aquela vontade… de RATAR! Precisamos de um aconchego, de picar qualquer coisa, de adoçar a boca, de nos entretermos! Precisamos de uma ceia DoBem que sacia e que fica bem!

 

 

E foi por isso que pensamos nesta receita!
Uma ceia que nutre e sacia!

 

INGREDIENTES

  • Bebida vegetal
  • Mirtilos
  • Abacate
  • Aveia por inteiro (em estado puro)
  • Alga Kombu
  • Sal

 

COMO FAZER

  • Demolhar a aveia durante 12h (com uma troca de água)
  • Cozer a aveia, em lume brando, com o dobro da água, com a alga Kombu e sal
  • Colocar 4 colheres de sopa de aveia numa taça
  • Triturar os mirtilos, a bebida vegetal e um pouco de abacate (1/4) – eu uso a minha Nutribullet
  • Juntar o preparado na aveia cozida e envolver

 

Etiquetas: Eu, isabel, receita

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

O meu Test Drive com o Mégane E-TECH 100% Elétrico

Não sou de todo uma profissional que testa veículos para uma empresa automóvel ou mesmo para futuros compradores. Na verdade, sou apenas uma amante pelo conceito de mobilidade elétrica, pelos inúmeros benefícios que traz ao meu bem-estar e ao meio onde todos vivemos. E, por isso, aceitei o convite da Renault para fazer o meu Test Drive com o novo Mégane E-TECH 100% Elétrico!

 

O ZOE é atualmente o meu carro – é com ele que me desloco dentro da cidade de Lisboa, mas também para longas distâncias. Pela sua autonomia – 350 KM – e número de postos de abastecimentos (cada vez mais e melhor), ter um carro 100% elétrico deixou de ser um desafio para mim.

Apesar disso, e como embaixadora da mobilidade elétrica da Renault, volta e meia tenho o privilégio de conduzir toda a gama 100% elétrica! E é neste contexto que surge o meu fim-de-semana no Alentejo à boleia do novo Megane E-Tech 100% Elétrico.

 

Recordo-me que quando fui a Roland Garros, a convite da Renault, assistir a um jogo de ténis, fiquei de olho neste Mégane. Tive a oportunidade de o ver e de me sentar dentro da viatura. Sempre o achei bonito: futurista e muito minimalista. Na altura, o que mais me chamou à atenção foi saber que o interior do carro conta com mais de 12Kg de materiais reciclados e que 95% do mesmo é reciclável.

 

 

O prazer de conduzir um carro 100% elétrico

Descobri com o meu Zoe – e confirmo com o novo Megane: não há nada melhor do que a sensação de conduzir um carro elétrico! Para mim, é quase uma terapia. Não posso dizer que escuto o silêncio, mas posso afirmar que escuto paz e serenidade tendo em conta que, à nossa volta, temos uma cidade barulhenta, corrida e apressada. Eu entro no Mégane e a primeira coisa que faço é escolher o meu modelo preferido de condução. Tenho o ECO, o SPORT e o COMFORT. Escolho sempre de acordo com a viagem que vou fazer e o meu estado de espírito. E depois é seguir.

 

Autonomia e bateria

Ora aqui está um ponto importante para mim: a autonomia e o custo de carregamento.

Este Megane tem 450 Km de autonomia e, se carregar em casa com a tarifa bi-horário, gasto cerca de 2,50 por cada 100km.

Tem várias velocidades de carregamento da bateria para evitar a ansiedade da mesma, ou seja, como carrega a 130kW consegue-se recuperar 200kms de autonomia em auto estrada em cerca de 20m.

 

Hey Google!

Isto sim é algo maravilhoso. O ecrã (de 24 polegadas) tem incorporado o Google Assistant. Ou seja, basta dizer “Hey Google”  e partilhar o que preciso. Por exemplo, se eu disser que tenho frio ou calor ele vai regular o AC do carro! Até lhe posso perguntar “quem é o Presidente da República?” que ele vai dizer-me. Na verdade tenho um Google ao meu dispor para tornar a minha experiência ainda mais completa e confortável.

 

 

Outras características que gostei e me chamaram a atenção:

  • Espelho retrovisor normal. Mas se carregar no botão, funciona como um ecrã que passa a imagem de uma câmara com ótima resolução instalada na traseira;
  • Sistema de travagem de emergência em marcha atrás (ou seja, se fores a fazer marcha atrás e estive lá um obstáculo que tu não vejas, o carro trava por ti);
  • Cruise control adaptativo com reconhecimento de sinais de estrada que permite, por exemplo, que venhas com o cruise control programado para 70 e se chegares a uma rotunda com sinal de 40 km/h ele trava por ti automaticamente.

 

Há todo um modo de vida que faz com que me sinta plena, equilibrada e em paz. Traz-me uma harmonia única que prezo e pela qual quero lutar sempre. É por isso que tudo conta para mim! Desde a minha comida, à forma como me relaciono, ao carro, aos objetos que me rodeiam.

A minha sugestão : façam também um Test Drive 😉 É p’ra ficar In Love!

 

Saibam tudo sobre o novo Renault Megane E-Tech 100% elétrico, aqui.

 

Etiquetas: Eu, isabel

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Roteiro à Suíça: as 9 melhores dicas para uma viagem inesquecível

A convite do turismo da Suíça, fui conhecer este país maravilhoso – onde as cores de outono são de uma beleza única – e tomei nota de tudo o que fiz, comi, experienciei e de como me desloquei. Não queria esquecer-me de nenhum detalhe para conseguir construir este roteiro à Suíça.

 

Nunca tinha ido à Suíça. Contudo, a curiosidade que sentia relativamente a este país era grande – afinal, eles há muito que pensam e implementam políticas de sustentabilidade e de defesa do meio ambiente que os faz rumar juntos para uma preservação do planeta. Para além disso, a sua beleza natural chamava, já, de alguma forma, por mim.

 

Por isso, quando recebi este convite por parte do Turismo da Suíça, não pude de deixar de sorrir. Sorri porque senti – sabem? Senti todo o potencial daquele sítio a começar a cativar-me e a vibrar em mim. Descobrir a natureza e lugares únicos naquele país, iam inspirar-me, iam ajudar-me a desligar e a relaxar em Bem.

 

A Suíça é um destino de viagem sustentável – com uma das redes ferroviárias mais interligadas do mundo! São campeões na reciclagem e têm uma qualidade de ar e de água impressionante – a Suíça está a liderar o caminho para um futuro sustentável! A nossa cara, portanto.

 

Não vos vou fazer esperar mais! Vou começar a minha partilha na esperança que todas estas dicas vos possam ser úteis.


 

A DICA MAIS IMPORTANTE: MEIOS DE TRANSPORTE

A minha primeira – e unânime recomendação, é: façam o Swiss Travel Pass!

O bilhete vai permitir-te conhecer a Suíça de ponta a ponta de comboio, autocarro e barco – em 3, 4, 6, 8 ou 15 dias consecutivos. Tem vantagens muito boas (para famílias ou pessoas que viagem sozinhas) e as condições são excelentes.

Olhem só as vantagens que este pass traz:

  • Viagens gratuitas de comboio, autocarro e barco.
  • Utilização de transportes públicos em 90 cidades.
  • 50% de desconto na maioria das excursões de montanha.
  • Entrada gratuita em mais de 500 museus suíços.
  • Não há necessidade de validar previamente na bilheteira, basta saltar no comboio e partir.
  • Recebes, gratuitamente, a Swiss Family Card para crianças menores de 16 anos e acompanhadas por um dos pais.

 

 

No website dos caminhos-de-ferro suíços, podes consultar todos os horários de toda a rede de transportes públicos (comboios, barcos, teleféricos, etc.) e fazer reservas para os comboios panorâmicos.

 

E depois, também tens uma App Swiss Travel Guide onde podes planear a tua viagem pela Suíça nos transportes públicos. Aqui, tens mais de 500 atracões que podes escolher para a tua lista de visitas.

 


 

ITENERÁRIO DA VIAGEM POR DIAS

 

A minha viagem no mapa – copyrights Suíça Turismo

 

DIA 1

 

Fiquei dois dias em Montreux, que fica no “Canton de Vaud”, algures entre o Léman, as montanhas e vinhas.

Esta região atrai artistas, escritores e viajantes que buscam por beleza, calma e inspiração. Nomes como Charlie Chaplin e Freddie Mercury fazem parte da lista de enamorados por este sítio.

 

 

DIA 2

Mapa para o DIA 2 e DIA 3
  • Ida, de comboio, de Montreux para Chexbres (região do Lavaux).
  • Tratamento no “La Vigne SPA” e almoço no “Deck”.
  • Visita guiada em Grandvaux.
  • Passeio de barco por Cully – Lausanne – Vevey.
  • Jantar no restaurante “La Coupole”.

 

Este dia foi fabuloso. Eu e a Rebeca vibrámos com as vinhas em sucalco que são Património Mundial pela UNESCO. Lavaux é a segunda maior área vitivinícola da Suíça. Deixo-vos aqui, algumas imagens deste dia.

 

 

DIA 3

  • Excursão ao Rocher de Naye de comboio.
  • Almoço no restaurante “Le Coucou”.
  • Jantar e dormida no Hotel Eden em Spiez.

 

 

DIA 4

 

Nesta atividade, tivemos um jantar único de raclette (prato típico) enquanto percorremos as águas de Bönigen a Interlaken. Aos poucos, a noite foi caindo, as luzes foram iluminando o lago e tínhamos cobertores quentes à nossa espera. A vista das montanhas cobertas de neve ao fundo completa a idílica paisagem citadina.

 

 

DIA 5

 

 

Fomos ao topo da Europa – que fica em Jungfraujoch! Tivemos direito a correntes de ar gelado a atravessam o nosso rosto, a neve sob os seus pés e a uma vista incrível: de um lado a vista do Mittelland até aos Vosges, do outro o glaciar Aletsch, rodeados de picos de quatro mil metros. De pé no Jungfraujoch, a 3.454 metros acima do nível do mar, estamos num mundo diferente.

 

DIA 6

 

No último dia, fizemos o trilho de Iseltwald a Giessbach – considerado como um dos mais belos passeios à beira do lago da Suíça. Este trilho, que abraça a margem do brilhante e verde-azulado Lago Brienz, levou-nos a uma florestas de montanha e parecia que estávamos num conto de fadas.

 

 

 

DIA 7

  • A partida: apanhamos o comboio para o aeroporto de Zurique e regressamos a Lisboa.

 

Estas foram as zonas da Suíça por onde andei. Foram 7 dias intensos em beleza, ar fresco, natureza e com um poder de enraizamento que me permitiu voltar a centrar. Não tenho a menor dúvida que vou voltar – para conhecer tudo o que ficou por ver.

 


 

OS PORTUGUESES COM QUEM ME CRUZEI

Foram muitos – como sabemos, a Suíça é um país com uma forte tradição de emigração portuguesa.

Aqui, o meu carinho para com todos.

 

Para mais informações, passa pelo website do Turismo da Suíça.

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

O que comer no pós-treino

Sabemos que a primeira hora depois do treino é importantíssima! E, por isso, a Isabel Silva partilha uma das suas receitas com todos os que querem saber o que comer no pós-treino: uma omelete de arroz.

 

https://youtu.be/RVpTwjkDwaU

 

Temos uma nova aposta na nossa “lista de receitas” da DoBem: uma receita que ajuda para todos os que querem saber o que comer no pós-treino.

É simples, rápida de preparar e uma escolha perfeita para quem precisa de ideias.

Em direto, da cozinha da Mentora Isabel Silva – uma Omelete com Ovos felizes, com Arroz e Espinafres!

 

RECEITA

  • Cozer o nosso arroz integral (se precisas de dicas para este processo, espreita aqui)
  • Escaldar o nosso molho de espinafres – os nossos vieram da Quinta do Arneiro, que é nosso parceiro
  • Passar os espinafres por água fria (a nossa é da VOA) para que fiquem rijos
  • Mexer dois ovos
  • Nos ovos mexidos, juntas os espinafres e algumas colheres de arroz integral
  • Envolver o preparado com tempero a gosto e cozinhá-lo na nossa frigideira untada com azeite
  • Adicionar hortelã a gosto por cima da omelete já cozinhada
  • Fatiar abacate que podemos fatiar e colocar por cima da omelete

 

M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O

 

Etiquetas: Eu, isabel, Pós Treino, receita

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

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Smoothie pós-treino com máxima nutrição e mínimo esforço

https://youtu.be/zRBMx66anpk

 

Vesti-me a rigor para partilhar convosco – em bommmm – um smoothie proteíco simples, prático e que é perfeito para comerem na primeira hora depois da atividade física.

 

Ora vê aqui!

 

https://youtube.com/shorts/zPDmKyUW0PA

 


 

 

RECEITA

Os ingredientes:

  • 2 colheres de sopa de proteína de ervilha, arroz e cânhamo;
  • 1/2 abacate bem maduro – uma boa fonte de gordura
  • 3 colheres de aveia – comprei o cereal e coloquei a demolhar. Depois cozi com o dobro da água em lume brando durante 40 minutos (com uma pitada de sal);
  • 1 banana madura – uso sempre uma peça de fruta em todos os batidos
  • água alcalina;

 

Coloqui tudo na minha Nutribullet e…. let’s go!

 

NOTA: a quantidade de água vai depender da consistência que querem dar ao batido. Quanto menos usarem…mais densa irá ficar.

 

 

 

E agora….
Grab&Go!

Etiquetas: Eu, isabel, pos-treino

Isabel Silva

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A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Como é que eu consigo correr durante muito tempo sem parar?

Parece-me importante fazer, em primeiro lugar, uma contextualização temporal: estou a preparar a minha 12º Maratona e estou a menos de um mês de a correr na cidade de Chicago. Os desafios desportivos, pessoais e profissionais variam ao longo das preparações, ou não fosse a vida um constante e emocionante reboliço de transformações. O nosso papel será  aceitar que estamos sempre numa aprendizagem constante e usá-la a favor do nosso desenvolvimento pessoal. 

 

Mas há algo mágico nesta acumulação de experiências de maratonas e suas respetivas preparações: quando gostamos verdadeiramente de treinar e entendemos a poderosa ferramenta terapêutica que isso é, ficamos cada vez mais despertos para o seu impacto na nossa saúde em geral e na nossa performance em particular. 

 

Tenho 36 anos e se, por um lado, a tendência é acharmos que com a idade estamos menos capazes de atingir metas fabulosas (porque somos matéria e essa é finita), por outro, a sabedoria e maturidade que adquirimos fruto das nossas experiências podem levar-nos a uma forma física e mental absolutamente extraordinárias. 

 

É assim que me tenho sentido nos últimos meses. 

 

Mas calma. Porque atingir esta sensação dá um trabalho do caraças! O trabalho de questionar porque nos sentimos cansados ou fortes e entender o porquê dessas sensações, assim como a vontade e a resiliência de encontrar as respostas para a solução dos nossos “problemas”. Este será um trabalho eterno: questionar, refletir para alcançarmos a melhor versão de nos próprios.

 

Eu estou no caminho. Mas o que descubro sobre mim consegue ser tão fabuloso que arranjo sempre motivação e força para não me perder na jornada. 

 

Vou mais longe em relação à pergunta do titulo deste artigo: como é que eu consigo correr durante tanto sempre, sem parar, e a uma velocidade competitiva?

 

Há uma série de fatores que jogam a favor deste tema desde a alimentação, descanso, gestão de stress e prescrição de treino de corrida. 

 

No meu caso, em particular – já tendo a mente desperta para bons hábitos de alimentação e descanso – aquilo que foi a minha grande viragem a nível de rendimento de treino foi a partir do momento que decidi – pela profunda paixão que tenho pela modalidade – ter um treinador de corrida que, para lá da formação, conhecimento e experiência na área serem enormes – tem um alinhamento de valores exatamente igual ao meu.

 

Hoje, podíamos falar sobre a prescrição de treinos que me permitem correr mais rápido durante mais tempo. Mas esse será um tema que vou deixar para o Paulo Colaço que é, para além de meu treinador de atletismo, mentor deste canal. 

 

Para vos aguçar o apetite, deixo-vos aqui algumas considerações que ele escreveu para a Revista INSIDE (uma revista especializada em corrida):

 

“As adaptações fisiológicas em consequência do tempo de duração de uma sessão de treino ou da velocidade à qual essa sessão é realizada são diferentes e devem ser consideradas quando se prescreve treino de corrida. As diferenças que podemos introduzir no processo de treino são enormes, mas basicamente suportam-se em duas opções principais:  correr mais tempo ou correr mais rápido?

Falamos basicamente de conjugar opções de volume e de intensidade de treino da melhor forma possível e para isso existem algumas noções que temos de ter bem presentes para fazer as melhores opções. 

A mitocôndria tem um papel decisivo na melhoria do rendimento de um corredor, sendo a enorme “fábrica energética” durante um esforço de características prioritariamente aeróbias. Por isso mesmo, os treinos de corrida contínua de longa duração tem sido vistos como importantes para o aumento do conteúdo mitocondrial muscular. A questão que entretanto se coloca é até que ponto esse aumento se deve ao treino com maior volume e intensidade mais baixa ou ao treino de mais curta duração e de maior intensidade?!”

 

OOORAAA BEEEMMM!!! Aqui esta um tema que causa algumas dúvidas, sobretudo para maratonistas que na sua preparação fazem treinos com muito volume de treinos: os chamadas treinos longos de 30 Km’s ou de duração superiores a 2 horas. 

 

Menos volume, mais intensidade e reforço muscular direcionado para o corredor fizeram milagres na minha performance. Para breve falaremos deste tema. Agora quero focar-me apenas na força da nossa mente. Por muito bem preparados que possamos estar para uma prova, o corpo irá sempre fazer aquilo que a mente comandar. Não duvido que um corpo bem preparado torna a mente mais forte. Mas… numa prova ou mesmo num treino em que sabemos que é mais desafiante, é normal sentir cansaço e desconforto. Posso referir dois momentos concretos onde tenho este tipo de sensações:

  • Séries na pista, sejam longas ou curtas;
  • Treinos longos superiores a 90 minutos com aquela intensidade que está a um click de se tornar desconfortável. Entendem o que quero dizer? O desafio é manter essa velocidade durante muito tempo. 

 

Preparar a Mente – para a Maratona de Chicago e para a Maratona da Vida

Ter uma mente forte, para mim, é ter bem definido o propósito do que estou a fazer. Entender o que estou a fazer e o porquê de o querer fazer dá-me motivação e otimismo para superar os momentos mais difíceis. E porquê? Porque sei que a experiência que estou a ter vai ser benéfica para mim, porque sei  a minha intenção.

 

Então e é o quanto basta? Nem pensar. Agora que sei o propósito tenho de passar à ação, caso contrário não passam de desejos. E para isso acontecer é preciso ter um plano que tem de ser cumprido com disciplina e de uma forma concentrada. Ter uma rotina e não vacilar é o primeiro passo. Mas depois, em todos os momentos que estamos a treinar, temos de estar atentos ao que estamos a fazer: escutar o corpo, perceber se a perna está leve ou pesada, se a respiração está ofegante, se o core está forte. Ter esta percepção dá-nos orientações do ponto em que estamos. 

 

E por fim, a mente forte nunca desiste. Ela persiste porque acredita. Ela insiste… e conquista! Resiliência não é teimosia. Trabalhá-la obriga-nos a pensar melhor, a gerir o stresse, o desconforto  e, muito importante, a adaptar-nos à mudança, deixando de ter pressa para acabar. 

 

É este tipo de treino que a Maratona me dá e que eu aplico em todas as outras áreas da minha vida. 

 

Não há nada mais gratificante do que conquistar algo que nasceu do nosso suor. É essa sensação de orgulho e conquista que me move e tranquiliza nos momentos mais desconfortáveis.

 

Neste treino de 105 minutos, na Vagueira, o objetivo era claro: aumentar o volume de treino com uma intensidade progressiva, respeitando os meus limiares aeróbios. Este treino teste validou o que já havia sentido nas últimas semanas: estou a fazer uma boa preparação, porque as sensações estão a ser boas. Mas isso só é possível por causa dos muitos treinos em que desafio o meu conforto. Este inclusive. 

 

Como conseguir manter a qualidade do ritmo ou até mesmo ir aumentando a velocidade? 

 

Não são só as pernas que correm. O coração corre, sobretudo quando o corpo esta a ficar cansado. E é nesse momento, quando aparecem os demónios a dar sinais de que até podemos parar ou abrandar, que eu chamo a minha força e resiliência e inverto o discurso e digo a mim mesma:

“Agora é que vamos ver quem é que está capaz ou não. Agora é o momento mais interessante. É o momento para colocares em prática a tua capacidade de te adaptares e gerires o conforto no desconforto.”

 

Há uma imagem que nunca mais me vou esquecer: a imagem do Eliud Kipchoge – recordista do Mundo na distância de Maratona –  na Maratona de Londres. Eu também la estava a correr e cruzei-me com ele – ele já a terminar a prova e eu a chegar aos 21 Km’s. Quando olhei para o outro lado da estrada vi-o e consegui, por segundos, apreciar o seu rosto a correr a uma velocidade astronómica: estava com um ar concentrado, porém sereno. 

 

É assim que deve ser. Estarmos concentrados no que estamos a fazer naquele exato momento pede-nos ponderação e calma. A concentração é um estado de mindfulness. E quando assim é, por muito difícil que tudo pareça ser, torna-se parte do processo. É treinando a mente de forma regular e durante algum tempo nos momentos mais difíceis que faz com que relativizemos o desconforto. A médio prazo, ele até começa a ser prazerosa. 

 

Desafiar-me a estar confortável e calma a partir dos 90 minutos de treino, com uma correta prescrição de treinos, é uma lição e uma chapada de luva branca a todas as minhas crenças limitativas. 

 

Como diz a canção: “É mesmo preciso ter calma e nunca dar o corpo pela alma.”

 

Eu só consigo correr sem parar, durante muito tempo a uma velocidade de 4:15 min/km, porque encontro prazer nesta dor que só me faz crescer. 

Etiquetas: corrida, Eu, isabel

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Run4Excellence

Clube desportivo

O projeto Run4Excellence teve início em Janeiro de 2014 e é desenvolvido por técnicos, que têm em comum uma enorme paixão pelo treino desportivo e em particular pela corrida.

Trata-se de um projeto sem fins lucrativos, que procura concretizar três grandes objetivos: desenvolver as melhores estratégias para ajudar atletas de diferentes desportos envolvidos com o projeto; suportar e criar oportunidades a novos treinadores, promovendo as melhores práticas para o seu processo de aprendizagem num ambiente estimulante para o seu conhecimento no treino desportivo; e desenvolver estudos aplicados ao treino com projetos que sejam transferíveis para a prática diária.

“Para todos os que querem aprender a correr e para todos os que já correm mas que queremos correr melhor, vão encontrar neste Centro de Treino de Corrida uma oportunidade de evoluir ao serviço do vosso bem-estar.” – Isabel Silva

Carta Aberta: os “meus” restaurantes

(última actualização: Setembro 2022)

Queridos leitores,

a melhor forma de iniciar a minha viagem convosco na categoria “Restaurantes”, é começar por dar resposta à pergunta que mais vezes me colocam:

“Quais são os teus restaurantes favoritos?”

ou

“Preciso de sugestões de locais para um brunch, para um almoço numa esplanada ou um restaurante com pinta, de comida saudável, mas que esteja aberto a partir das 20h00 – tens alguma ideia?”

 

E com tudo isto chego à conclusão que o ideal é deixar este artigo sempre em aberto, onde vou adicionando novos espaços que experimentei ou mesmo restaurantes que quero muito ir, mas que ainda não oportunidade de conhecer.

 

Para todos os espaços que eu experimentar, vou sempre deixar notas do que mais gostei e valorizei. E ficarei muito agradecida em saber, também, a vossa opinião.

 

Posto isto, vou já aqui deixar a lista de restaurantes que já conheço e que vou com regularidade.

Aqui vai!

 

OS MEUS SÍTIOS PREFERIDOS PARA COMER EM LISBOA

ALECRIM AOS MOLHOS

É  a cafeteria e biomercearia do meu bairro. É o melhor sítio para se comer no dia a dia. A cozinheira chama-se Isilda e todos os pratos têm a curadoria da Mariana, fundadora do espaço, defensora de uma alimentação biológica, natural, sazonal e muito… portuguesa.

Os pratos são caseiros e o que os distingue dos outros espaços é a forma “limpinha”como são cozinhados. Posso dar-vos o exemplo dos pastéis de bacalhau no forno feitos com batata doce, das empadas de tofu feitas com massa de espelta, do pão de fermentação de 75 horas, dos burgers de salmão selvagem ou feijão preto, da feijoada de cogumelos pleurotus com arroz integral, dos scones e das sobremesas sem açúcar, entre tantos outros. Todos os dias, a meio da manha, se forem as redes sociais do Alecrim vão encontrar uma story com o “Menu do Dia”. Preço/qualidade, é o melhor em Lisboa. Pelo menos que eu conheça!

PSI

Um dos restaurantes vegetarianos mais antigos de  Lisboa. Está localizado no centro de um jardim e tudo respira tranquilidade. Só este ponto já me faz querer estar ali.

A comida é vegetariana, mas com muitas inspirações da Ásia. Sabores intensos e frescos e um atendimento muito acolhedor. Já experimentei todos os pratos, mas aquele que como mais vezes é o “Korean Tofu Bowl” ou o “Pad Thai J”. Peçam a panacota vegan para sobremesa: as nozes caramelizadas fazem a diferença!

ELA CANELA

Fica em Campo de Ourique e o espaço tem tanta luz natural que todas as fotografias que por lá tirarem vão sempre ficar bem. É excelente para um Brunch, para almoçar ou lanchar. Eu destaco a cremosidade das sopas e sinto que não podem deixar de experimentar a tosta de húmus de cogumelos grelhados em molho miso, o prato d’a horta, que varia consoante os produtos que existem naquela semana, e as papas de aveia com banana, manteiga de amêndoa e canela. Nutritivos, reconfortantes… e gulosos.

ARKHE

Fui lá apenas uma vez e gostei, tanto pelo que comi como pela experiência.

Aconselho irem lá jantar com uma boa companhia… e com tempo. A comida é de autor e essa criatividade também tem valor. Não é um espaço para se ir todos os dias, mas é dos poucos restaurantes veganos de grande qualidade em Lisboa que está aberto à noite. O espaço é lindo e a pessoa que vos recebe, que é um dos sócios, é de uma enorme sabedoria gastronómica. Vale a pena escutá-lo e pedir a seleção de queijos veganos. 😉

KOPPU

Tem os melhores ramens da cidade de Lisboa e para todos os gostos – desde os tradicionais aos veganos – a escolha é enorme! Mas não fiquem ansiosos, porque quem vos recebe orienta-vos da melhor forma. O que ainda me agrada mais é o facto de poderem escolher a massa que querem: eu peço sempre a opção de massa de arroz – por ser mais fininha e melhor para a minha digestão. Mas antes, peçam as gyosas de vegetais. São maravilhosas! E para sobremesa, os mochis. TODOS!

LOOP

É um restaurante, um café e uma mercearia sustentável – bem no coração de Lisboa. Dizem eles (e bem) que é “à mesa mudamos o mundo” se nos alimentarmos com produtos provenientes de uma agricultura que respeita, preserva e regenera o solo e os seus ecossistemas.

O que eu realmente quero destacar aqui, é o tempeh fumado produzido pelo restaurante. Podem pedir como petisco ou no prato com legumes assados. O tempeh é das fontes de proteína que eu mais consumo pelo valor nutritivo que tem. E este é dos melhores que já comi.

IN BOCCA AL LUPO

Gostam de pizzas? Então é mesmo aqui que devem vir! Pizzas biológicas, massa fininha e caseira onde os ingredientes vêm diretamente de produtores portugueses e italianos. A família desta casa tem raízes italianas e são os mesmos donos do restaurante Loop, por isso, o princípio de sustentabilidade mantém-se. A pizza de abóbora Hokkaido é das minhas preferidas.

 

NÓMADA CHIADO

Gosto de sushi, mas confesso que não como com regularidade e que presto muita atenção à qualidade do mesmo: não só o peixe, mas também como é feito o arroz do sushi. Não gosto dele “papudo”, muito menos carregado de açúcar!

O meu amigo Ruben Correio convidou-me para experimentar o “Nómada Chiado” e foi com ele que descobri esta boa surpresa. Tem sushi para todos, até mesmo um menu vegetariano ótimo. Experimentei os mais arrojados e comi aquela que, para mim, é a sobremesa mais bonita do mundo: é uma sobremesa de chocolate, mas tem ar de jardim. Experimentem. Eu fui muito feliz a comê-la 🙂

 

INVULGAR

O próprio restaurante convidou-me para experimentar e eu fiquei curiosa, porque queria entender o significado do nome do restaurante. E, de facto, quando pedimos os pratos – entendemos. Eles agarram nas tradições e produtos de algumas regiões e dão-lhes uma lufada de ar fresco!

A verdade é que só quando provamos é que percebemos que realmente é diferente e inovador. Eu fiquei encantada com a sobremesa de maçã de Alcobaça e miso, por exemplo. E o espadarte de Sesimbra com batata doce estava inacreditável. Tem opções veganas e pratos de carne também.

 

 

ÚNICO

Para além de, neste espaço maravilhoso, se comer sazonal e bio – este é um projeto realmente “único”, uma vez que tudo o que aqui chega vem das mãos da Semear, um projeto inclusivo e sustentável. Para além disso, a mercearia gourmet e a linha de cerâmica também têm fazem parte desta rede inclusiva – estando tudo ligado.


Como se não bastasse este sítio ter esta teia de entre-projetos e de entre-ajuda, onde o respeito pela terra e pelas pessoas se respira a cada garfada, a carta tem tantas opções aliciantes que eu nem sabia bem o que escolher!

 

Provei os “Tacos Únicos” e outras opções, mas a “Tosta Desfeita” conquistou-me!

Ele está no CCB e penso em voltar, para mais coisas experimentar!

 

FOOD TEMPLE

São pioneiros na cozinha Vegan em Lisboa e abriram já há 10 anos.

Têm tanto de cor, como de sabor e confesso que me perdi por entre os pratos que me foram chegando – todos com sabores que se entrelaçavam e que faziam com que eu me entregasse à experiência de ali estar!

 


 

OS MEUS SÍTIOS PREFERIDOS PARA COMER NO PORTO

MANNA

Comida e Yoga juntas – e cada um escolhe o que quer! Fica no coração do Porto e a especialidade são os pequenos-almoços, o brunch e os almoços. Mais um espaço que privilegia a comida orgânica, vegetariana, com produtos locais e sazonais, onde tudo é feito de raiz. Experimentem a focaccia de massa mãe com flor de sal e azeite, os ovos mexidos com verdes em pão de fermentação lenta, as papas de arroz integral de baunilha e manteiga de amêndoa, as smoothie bowls e…. as panquecas feitas com farinha de arroz e bolota. Foquem-se nisto!

SEIVA

Fica em Leça da Palmeira e fui lá apenas uma vez – mas a experiência foi incríBel. É um restaurante de assinatura e é um bom espaço para convencer de vez os que têm dúvidas quanto ao sabor da comida vegana e vegetariana. Aconselho mesmo a comerem a paella da Ria, os cogumelos à Bulhão Pato com mil folhas de batata assada e o pão BAO recheado.

GINGER

Assim como o Seiva, este foi um espaço onde fui com a Helena Antónia (mentora da DoBem) e o Pedro Cachupa (parceiro DoBem). Fica em Matosinhos e a comida é muito saborosa. O espaço é descontraído, informal, simples e elegante. E eu quero já destacar os croquetes de beringela com maionese vegan para começar. Depois peçam os canellonis e para sobremesa o merengue de limão.

ÁRVORE DO MUNDO

Este restaurante faz-me lembrar o espaço Jardim dos Sentidos, em Lisboa, que, infelizmente, já fechou. Comida vegetariana, simples, caseira e super colorida. A energia é boa e aqui sentes-te enraizado. Amei de coração as chamuças indianas e o bolo do dia.

FAVA TONKA

À semelhança do Arkhe, em Lisboa, a comida é de autor e mais sofisticada. Mas vale muito pela experiência. Acho perfeito para um jantar especial. Recordo-me que amei a kombucha e o prato de couve coração com molho de cebola e creme de batata. Provem também a sopa de cebola, trufa e queijo da ilha. Nem todos vão gostar… mas os que gostarem, ficam a amar.

 

GINGER ELEGANT FOOD

Tenho quase a certeza que, de forma acidental, fui a este restaurante, em Matosinhos, no dia da sua abertura. É vegano e o espaço é super relaxante e bonito. Nunca mais me esqueci dos croquetes e canelonis de beringela. Espero que mantenham esses pratos na carta.

 

TERRÁREA

Mais um restaurante vegetariano maravilhoso em Matosinhos. Tem boa comida, muitas flores e é pet friendly. Ideal para almoçar e a carta vai variando. Ja lá estive por três vezes e nunca me desiludiu.

 

MOOD RESTAURANT & SUSHI BAR

Na rua da Picaria, no Porto, fica este espaço super cool. Como estava indecisa, pedi sushi como entrada e como prato principal um dos meus preferidos: Pad Thai. Estava tudo bom… e a carta de vinhos também foi do meu agrado!

 

TERRA VIVA

Adoro este restaurante! Fica situado em Espinho e a comida é vegana e caseira. O staff é uma simpatia. Tenho muitos amigos a viverem em Espinho e quando queremos pedir comida, este é um dos restaurantes que mais gostamos.

 


 

OUTROS SÍTIOS QUE ADORO (FORA DE LISBOA E DO PORTO)

PRIMA CAJU

Quando estive na Madeira falaram-me deste espaço. Fez-me lembrar os restaurantes onde estive na minha viagem em Bali. Quando entramos estamos na selva 🙂 Todos os pratos são lindos, servidos numas bowls de madeira. Só de olhar já me sentia saudável. Não tenho a menor duvida que irei sempre lá quando for à Madeira.

 

ESTÚDIO VEGETARIANO

Sempre que vou a Lagos, é visita obrigatória. A comida é muito boa. Foi uma sugestão do Rui e da Maria do projeto KitchenDates. Amo a lasanha e as almôndegas.

 

 

 

Deixem as vossas sugestões de restaurantes para eu experimentar nas redes socais da @dobem.pt.

Enviem mensagem privada e na certa será o meu próximo local a visitar!

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

O que eu como é simples e não tem rótulos

Sou um ser humano como tantos outros que está aqui de passagem e se permite a viver experiências e a sentir o impacto que as mesmas provocam no seu corpo: físico, mental, emocional e espiritual. Por essa razão, não gosto de rótulos. Sou uma mulher com um profundo respeito pelos alimentos e que acredita que tudo o que somos e sentimos está na base do que escolhemos comer.

 

“Quando é que começaste a ter uma alimentação mais saudável?”, perguntam-me muitas vezes.
E a minha resposta é simples: desde que estava na barriga da minha mãe.

 

Não duvidem que nós somos aquilo que comemos. E aquilo que comemos e a forma como o fazemos é determinado na nossa infância. É claro que as experiências que vamos tendo ao longo dos anos também nos transformam, mas o papel dos que nos cuidam, quando ainda não temos autonomia nem consciência para escolher o certo e o errado, é crucial.

 

Sempre me ensinaram a comer de tudo um pouco – carne, peixe, ovos, legumes e frutas. Mas a grande diferença está na qualidade da matéria-prima que vais escolher e na forma como vais cozinhar.

Quando digo muitas vezes que gosto de comer “limpinho”, esta expressão herdei-a da minha mãe. Sempre apreciei a forma simples como ela preparava as refeições.

O peixe ou era ao sal, cozido ou grelhado. Os legumes sempre foram escaldados: cozinhados o tempo suficiente para dar vida à sua cor e textura, sem nunca perder os nutrientes. As galinhas felizes do quintal da minha avó Ester, davam ovos felizes. E eram esses ovos  que faziam as delícias de alguns dos meus pratos preferidos: omelete com cebola e bacalhau à Brás.

Estes são apenas alguns exemplos, de entre dezenas deles, que tornaram o meu paladar fiel àquilo que é a comida de verdade: alimentos preparados da maneira mais natural possível, porque só assim os sabores, aromas e sobretudo nutrientes são preservados.

 

Mas vamos um bocadinho mais longe. Uma coisa que a vida me tem ensinado é que não há nada mais transformador do que termos uma atenção plena a tudo o que escolhemos e fazemos. Ter e ganhar mais consciência sobre os passos que damos é o melhor meio para evoluirmos e chegarmos ao nosso conceito de vida feliz.

Tão importante como comermos alimentos naturais, é entendermos que eles para estarem no seu maior potencial – para depois nos nutrirem – precisam de tempo e espaço. E é nesse momento que nos cabe a nós dar-lhes esse tempo para eles maturarem. E não faz mal termos saudades de os comer… porque, depois, quando eles estiverem no nosso prato, vamos valorizar e saborear ainda mais, ao ponto de querermos comer devagar para “nunca mais acabar”.

Comer local e sazonal é respeitarmos o ciclo da natureza. E se tivermos sempre atenção plena ao que comemos – enquanto comemos –  e do que estamos a sentir, não tenham dúvidas que, naturalmente, vamos querer comer determinadas coisas precisamente na altura que essas frutas e legumes estão a “dar fruto”.

Posso dar-vos o meu exemplo:

Agosto é verão. Está calor e o nosso corpo desidrata com mais facilidade. Nesta altura o meu corpo não me pede pratos de aconchego, mas sim frutas e legumes que tenham muita água, como é o caso do pepino, do tomate, da courgette, da melancia e melão entre outros. O corpo fala connosco… às vezes nós é que não estamos à escuta.

 

A comida de verdade desperta em nós as nossas melhores emoções. E nos nossos momentos mais desafiantes ela tem a capacidade de nos dar centro e foco nas tomadas de decisões. E se a comida tem esse fantástico poder de despertar as melhores emoções dentro de nós, porque não começarmos a dar-lhe cada vez mais importância?!

 

Comer é sem duvida um dos melhores prazeres da vida, mas o seu propósito vai muito mais além desse dito prazer, que é fugaz.

A comida serve também para nutrir, proteger e energizar.

Se bebemos café porque sentimos que nos falta energia, se bebemos uma infusão de camomila porque nos sentimos mais calmos ou até mesmo se comemos uma ostra porque acreditamos que ela é afrodisíaca, porque não estender essa associação de alimentos a estados de alma, a todos os outros?

 

O que faço no meu dia a dia é aplicar a regra do equilíbrio. Aquilo que tenho na minha despensa e frigorifico é o que me define, o que me nutre e inspira. E é por isso que é tão fácil e intuitivo ser consistente nessa prática: por me sentir bem, sentir que como e estou com o aconchego certo para correr, pensar, criar e relativizar. E o que valorizo é tão simples e fácil de conjugar que, numa sociedade onde tudo já aparece feito à distância de um clique, para muitos pode parecer uma carga de trabalhos e até um pouco esquisito.

Vejam abaixo os meus essenciais na cozinha e despensa.

 

DESPENSA

Cereais: cereais integrais são sempre as melhores opções pela quantidade de fibra que nos podem dar. E por norma tenho sempre duas variedades de cada vez. Valorizo o arroz, o millet, aveia, o trigo sarraceno, a cevada e a quinoa.

Leguminosas: feijões de todas as variedades – azuki, mungo, carolino, frade – são apenas alguns exemplos; lentilhas, ervilhas, grão de bico.

Sementes: girassol, abóbora, linhaça, chia são as minhas preferidas.

Frutos Secos: amêndoas, cajus e nozes;

Algas: a Kombu está sempre presente porque é com ela que cozo todos os meus cereais e leguminosas para tornar as fibras mais digeríveis.

Azeite

Raizes: curcuma e gengibre

 

FRIGORÍFICO

Legumes e Frutas: tudo o que como ou vem da minha horta, ou da mercearia Alecrim aos Molhos ao pé de casa ou da Quinta do Arneiro. Há anos que recebo em casa, todas as quartas feiras, os cabazes da quinta e desde há muito que deixei de personalizar o cabaz. Permito-me a receber os vegetais e frutas da semana e a partir daí preparo as minhas refeições.

Ovos: desde que sejam de galinhas felizes.

Sopa: o meu sustento para qualquer altura de aperto. Se estou esganada de fome e preciso de um aconchego, uma sopa cremosa acalma-me e dá-me mais clareza para saber escolher o que quero comer a seguir.

Tofu e Tempeh: dois derivados da soja que como regularmente nas minhas refeições. Gosto de os cozinhar salteados ou grelhados.

Miso: é feito a partir da fermentação da soja. Uma pasta que uso quer para fazer sopas ou chá. Uma dádiva dos deuses super rico em nutrientes e por ser um alimento vivo, contem bactérias e fermentos vivos que só vão beneficiar o nosso intestino.

Couves fermentadas: posso fazer em casa ou comprar. Gosto particularmente de fazer fermentados com couve coração e lombardo. Coloco uma pequena percentagem nos meus pratos porque, para além de adorar o sabor meio “avinagrado” é mais uma forma de consumir probióticos (bactérias boas) que reforçam o nosso sistema imunitário.

 

O QUE NÃO QUERO TER EM CASA

Tudo o que sei que comendo com regularidade me vai tirar energia e colocar-me em ciclo vicioso. Os prazeres nunca podem tornar-se vícios e como tal, nunca podem ter o direito de nos controlar.

Se quero comer um gelado, faço-o a partir das frutas congeladas que tenho em casa; se tenho desejo de umas bolachas, faço umas mini panquecas de banana, se quero comer chocolate, opto apenas por ter em casa cacau 100% e se quero deliciar-me com uma sobremesa ou prato mais festivo, então escolho um dos meus restaurantes favoritos para me “perder” numa refeição mais especial. Vou lá, desfruto a 100%, mas depois volto para casa e retomo à minha normalidade.

E vejo tudo isto não como uma prisão, mas sim como uma valorização de tudo o que estou a comer. Aprender e educar o nosso paladar aos sabores “da terra” é elevar o nosso prazer ao potencial máximo. Acreditem.

 

COMO MONTO O MEU PRATO

Deixo-vos abaixo um desenho que representa não só os meus pratos mas, mais importante, a minha visão dos alimentos no meu corpo. Gosto de olhar para eles de uma forma funcional. O sabor nem se coloca em causa. Mas saber que aliado a isso eu estou a dar-me um shot de nutrientes, dá-me um enorme prazer e sinto-me verdadeiramente orgulhosa das minhas escolhas. Simplesmente porque estou a colocar-me em primeiro lugar. A cuidar de mim.

 

 

 

CONCLUSÃO

Esta é a minha verdade. Acredito que tudo o que comemos tem um impacto “cá dentro”, na forma como nos relacionamos com os outros e no nosso planeta.

A minha ideia é ir aprendendo e acertando o meu caminho de acordo com as experiências que vou tendo, sem nunca deixar de escutar aquilo que o corpo está a pedir.

Se me sinto sem energia e mais irritada, se me sinto com vitalidade e criativa, se estou apática e profundamente triste, tudo isto também gira à volta de um prato.

Se de certa forma esta mensagem vos faz sentido e se vos despertou para alguma mudança, então experimentem durante 10 dias comerem com estes pressupostos. Não contem calorias nem quantidades.

Comam devagar, mastiguem bem os alimentos e desfrutem da riqueza do alimento que estão a comer. Digam não aos açúcares refinados, aos processados e aos rótulos com nomes esquisitos e comam apenas… simples. Apostem nos pratos coloridos e não tenham medo de comer cereais e leguminosas. Hidratos de carbono são sinónimo de energia. E sem energia, o nosso motor físico, mental, emocional e espiritual não segue jornada.

Comam com verdade e consciência. Pelo bem da nossa saúde.

 

 

Se quiserem saber mais sobre este tema que tanto me inspira e fascina leiam o meu livro e sigam as minhas receitas.

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.