Agora temos mais tempo. Estamos numa fase em que as 24 horas do dia parecem realmente 24 horas. Temos tempo para fazer todas aquelas coisas que deixávamos para depois. Seja a rotina de pele de manhã e à noite, a cama quando nos levantamos, lavar a louça sem ser na máquina ou ver as notícias enquanto jantamos. Ganhámos também tempo para preparar comida verdadeira, aquela que nos faz bem.
Uma das coisas que tinha o hábito de fazer era comprar granola no supermercado. Costumava comprar de marcas que já conheço e que sei que são feitas com amor, carinho e bons ingredientes. Mas não deixa de ser um embalado. E, se agora tenho tempo, porque não fazer a minha própria granola?
No meu terceiro livro, “Eu Sei Como Ser Feliz”, partilhei uma receita de granola de cenoura que é das minhas favoritas. Nem sempre tinha tempo para a preparar e, como escrevi nesse mesmo livro, “há dias em que preciso de simplificar”, e é tão verdade. Mas as coisas mudaram, e agora que tenho mais tempo, preparo-a em casa, sempre com ingredientes que compro a granel. E sabem que mais? É terapêutico. Apesar de confiar nas marcas que costumo comprar, quando como a minha granola sei que foi feita por mim, para mim. Pensada para aquilo que o meu corpo precisa naquele momento. E não há nada melhor do que essa sensação.
Esta granola pode ser adaptada aos ingredientes que tiverem em casa. Se não tiverem uma mistura de frutos secos, usem só amêndoas, nozes ou outro ingrediente que tenham na vossa despensa. Em vez de pevides de abóbora, usem de espelta ou linhaça, se preferirem. Mas lembrem-se, as pevides são uma boa fonte de proteína.
Quanto à aveia, optem por uma versão integral e, se conseguirem, sem glúten. Os cereais integrais são fontes de fibras solúveis, que nos são uma sensação de saciedade, mas também insolúveis, porque estimulam o funcionamento do nosso intestino. É graças a eles que os nossos intestinos funcionam tão bem.
Para a receita, só vão precisar de misturar os ingredientes todos e colocar no forno. Vejam como se faz a minha granola de cenoura.
Ingredientes:
— Uma cenoura grande (180 g), ralada
— 40 gramas de pevides de abóbora
— 40 gramas de sementes de girassol
— 140 gramas de frutos secos a gosto, partidos grosseiramente
— 100 gramas de trigo-sarraceno em grão
— 100 gramas de flocos de aveia
— 40 gramas de coco ralado
— 22 tâmaras sem caroço (cerca de 150 gramas), cortadas aos pedaços
— 4 colheres de sopa de óleo de coco
— Um terço de chávena de água
— Uma colher de chá de canela
Preparação:
Numa taça grande, adicionar todos os ingredientes secos, juntamente com a cenoura ralada.
Numa panela pequena, colocar as tâmaras, o óleo de coco, a água e a canela e deixa ferver durante 2 minutos em lume brando. Depois, triturar com a varinha mágica até formar uma pasta e adicionar à taça onde estavam os outros ingredientes, envolvendo-os todos muito bem.
Distribuir o preparado num tabuleiro de ir ao forno, evitando o máximo possível sobrepor a granola.
Levar ao forno, pré-aquecido a 180 °C, durante cerca de 45 minutos (dando uma mexida a meio) ou até a granola começar a dourar.
A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.
É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.
Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.
A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.
A Eunice Maia sempre foi uma pessoa altamente inspiradora para mim. Foi com a ajuda dela que conseguia mudar alguns dos meus hábitos durante o Plastic Free July. Além de ser dona das lojas da Maria Granel, em Alvalade e em Campo de Ourique, a Eunice tenta fazer tudo o que está ao seu alcance para reduzir o desperdício e combater o desperdício, ao mesmo tempo, que ensina aos outros como o fazer. Lançou até um livro recentemente sobre o tema, o “Desafio Zero”.
Quando falámos pela primeira vez nesta ideia, a Eunice já estava a reunir-se com algumas escolas do País para apresentar esta ideia com a sua equipa, de mais duas pessoas. Na altura em que fez as primeiras reuniões, várias escolas mostraram-se interessadas em participar neste projeto, mas apenas uma disse que sim: o Colégio de Santa Maria de Lamas. O meu colégio, que me tornou na pessoa que sou hoje e onde sempre estudei, até vir para a faculdade em Lisboa, aos 18 anos.
Se já estava entusiasmada com esta iniciativa, imaginem como fiquei e o orgulho que senti depois de saber, através das stories que a Mentora Eunice Maia partilhava na Maria Granel, que a Dra. Joana Vieira, diretora do colégio, tinha aceite não só participar nesta iniciativa como a ser o projeto piloto. Claro que disse imediatamente à Eunice: “estou on! Vamos a isso!”, e assim foi.
O projeto passa por várias fases e, depois da apresentação, há uma reunião com a escola onde tentamos perceber qual a origem do problema. De onde vem a maior parte do desperdício? Da cantina? Dos caixotes das salas de aula ou até mesmo da secretaria? A partir daí, passamos para a um momento, onde damos algumas orientações à comunidade acerca de tudo o que podem fazer para reduzir o lixo. No Colégio de Lamas, houve uma sessão com a Anna Masiello, que também tem uma página de Instagram onde partilha várias dicas sustentáveis — podem conhecê-la aqui — que falou sobre alternativas ao plástico descartável que todos podem adotar, tanto em casa como na escola.
Nesta fase, como em todo o projeto, é fundamental que existam bons porta-vozes em cada escola. E quem são estes porta-vozes? Embaixadores dos alunos, dos professores, das pessoas da cantina, da secretaria e da direção que têm o dever de passar a mensagem a todos os outros membros da comunidade.
Depois passamos então para um momento que, para mim, é dos mais importantes: o diagnóstico. Ao longo de uma semana, todos os membros do colégio tiveram de acumular o lixo que acabava por se transformar em desperdício e separá-lo em diferentes categorias: o lixo indiferenciado, o das cantinas, o plástico e, por fim, o papel e cartão com o intuito de perceber, afinal, quanto lixo se acumula numa semana. Todo esse lixo foi depois exposto, numa zona central do colégio, para que todos os alunos, professores e funcionários da escola conseguissem ver, exatamente, a quantidade de resíduos que estavam a produzir, sem se aperceberem.
O resultado foi apresentado neste dia, em que, juntamente com a equipa do projeto, regressei ao meu colégio. Numa semana, 728 pessoas geraram 647 quilos de lixo. Lixo esse que muitas vezes vai parar a um aterro sanitário, quando, na verdade, poderia ser valorizado, através da reciclagem e da compostagem, em vez de ser enterrado e contribuir para a poluição e para o aquecimento global, por meio da libertação de gases de efeito estufa. E é também isto que queremos mudar.
Queremos trabalhar junto das escolas para as ajudar a encarar os resíduos como recursos valiosos que não devem ser simplesmente desgarrados e enterrados. Antes disso, é preciso perceber em comunidade como recusar o que é desnecessário, reduzir o que consumimos, reutilizar o que já temos, reciclar e compostar. O objetivo final é conseguir desviar pelo menos 90% daquele total do aterro, destino atual. E temos a certeza de que ao fazê-lo numa escola estamos a contagiar famílias inteiras e a própria comunidade de Santa Maria de Lamas.
A exposição ficou durante alguns dias no átrio principal do colégio, para que ninguém ficasse indiferente ao que acontece em apenas uma semana e para consciencializar toda a comunidade para a necessidade de mudar e fazer a diferença. Às vezes bastam pequenos gestos, e eu própria estou no processo de aprendizagem, mas a partir de agora, eu e o Colégio de Santa Maria de Lamas vamos aceitar este compromisso, dar o nosso melhor e, tal como quando aqui estudei, voltamos a aprender juntos, por um futuro melhor.
A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.
É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.
Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.
A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.
Enquanto estive na Suécia fui partilhando, através do meu Instagram, algumas das coisas que mais me fascinaram na cidade. Como já vos disse noutros artigos sobre este tema, a ideia de viajar para Estocolmo era explorar, explorar e explorar. Quando viajo, gosto mesmo de mergulhar na cultura de um país é tentar conhecê-lo da melhor forma possível.
Durante estes dias mostrei-vos vários sítios por onde passei com a Mentora Marta Candeias. Museus, cafés e restaurantes onde comemos, a casa onde ficámos e muitas outras coisas que me fizeram apaixonar por Estocolmo. Posso até dizer-vos que um dia quero regressar a esta cidade. Há muitas outras que ainda quero conhecer, claro, mas a verdade é que Estocolmo já tem um lugar muito especial no meu coração
Depois de vos ter falado sobre o porquê de ter ido viajar com a Marta e de ter partilhado alguns dos restaurantes que mais gostámos, quis partilhar algumas coisas que toda a gente gostaria de saber sobre viajar para Estocolmo. Não estou a falar daqueles típicos guias que encontram se fizerem uma pesquisa na Internet, mas sim daquelas coisas que adorei fazer e que, por isso, quero partilhar convosco.
Deixo-vos também algumas dicas que podem ajudar a planear o vosso roteiro do bem que, na verdade, não tem de ser igual ao que eu e a Marta fizemos, mas a ideia aqui foi partilhar a nossa experiência para, quem sabe, vocês se sentirem inspirados a fazer o vosso próprio roteiro e descobrir a cidade do vosso jeito, como nós descobrimos do nosso.
O voo e a casa da Ronja
A nossa aventura de viajar para Estocolmo começa com um voo da TAP, a nossa companhia aérea, que voa diretamente de Lisboa para Estocolmo. A Marta marcou a viagem com alguma antecedência e, na verdade, se fizerem uma pesquisa e estiverem atentos ao site das companhias aéreas até conseguem encontrar alguns voos com desconto.
Como fomos só durante cinco dias, bastou levarmos apenas as malas de cabine e, logo aí, conseguimos poupar na de porão. Cada voo, de ida e volta, ficou a menos de 300€. Não é dos mais baratos que podem encontrar, mas valeu muito a pena.
Quanto a alojamento, optámos por ficar num Airbnb. Mais uma vez, foi a minha querida Marta que tratou de tudo nesta parte. Estocolmo é uma cidade cara e ficar num hotel ia ser uma despesa muito grande. Temos outros regalias, claro, mas com uma boa pesquisa encontram-se boas casas na Airbnb.
Aquela onde ficámos era um bocadinho mais afastada do centro da cidade, na zona de Lidingö, mas nada de especial, cerca de 20 a 25 minutos de autocarro e metro. Claro que ao evitarmos o centro conseguimos logo que a casa ficasse muito mais barata. Além disso, optámos por ficar num quarto em vez de arranjarmos um apartamento para as duas.
Ficámos em casa da Ronja, uma rapariga muito prestável e simpática que, assim que chegámos, nos mostrou tudo o que precisávamos e deu algumas dicas de coisas que devíamos fazer enquanto estivéssemos em Estocolmo. Gostei muito da casinha dela, muito arrumada, limpa e clean, em tons de branco e cinzento. A cozinha então era um sonho. Quando lhe perguntei se as casas eram todas assim, ela explicou-me que sim. Como sabem a IKEA é uma marca sueca, portanto todas as casas são assim mais ou menos como se vê nos catálogos.
A maioria de vocês podem preferir ficar mais próximos do centro da cidade, mas a verdade é que gostei muito de ficar mais afastada. É que assim consegui ver e sentir uma realidade diferente, mais de periferia e de zona residencial onde as pessoas são mais autênticas e genuínas. Mas sobre os suecos e o seu modo de vida já voltamos a falar.
Transportes em Estocolmo
Uma das coisas que reparámos ao viajar para Estocolmo, assim que chegámos, foi que tudo estava muito bem sinalizado. Ao chegar o aeroporto não foi difícil encontrar a indicação do sítio onde podíamos encontrar os bilhetes de autocarro que nos iam levar até ao centro da cidade.
A verdade é que não vos posso falar muito dos transportes na Suécia por um motivo muito simples: raramente os usávamos. Aliás, posso até dizer-vos que só usávamos os autocarros ou o metro para ir do Airbnb para o centro da cidade de manhã e fazer a viagem de regresso. As viagens custam 4,20€, não são as mais baratas, mas se fizerem um passe de uma semana fica mais em conta — custa cerca de 33€.
A cidade é muito pequena, por isso tudo se faz bem a pé à exceção da tal viagem de ida e volta para o centro, que já seria bem mais longa. Posso até dizer-vos que preferimos andar, porque além de conseguimos mesmo absorver toda a cultura e modo de vida de Estocolmo e dos suecos, somos pessoas de movimento e que gostamos de gastar as nossas energias desta forma. Já para não falar que andar era a melhor forma de nos mantermos protegidas do frio.
O tempo — e a falta dele — em Estocolmo
No primeiro artigo em que vos falei do porquê de termos escolhido viajar para Estocolmo, expliquei que sabíamos à partida que ia estar muito frio. E não nos enganámos. As máximas andavam sempre entre os 4º e os 7º e chegámos apanhar dias e noites com temperaturas negativas. Nada que se compare a outros países mais a norte, mas estava realmente frio.
Um conselho que vos posso dar é que levem roupa quente, mas vão sempre vestidos em camadas. Tal como acontece noutros países, está muito frio na rua mas dentro dos espaços está quente. Levem um bom casaco de inverno e nunca se esqueçam de proteger bem as extremidades: mãos, pés e até as orelhas, de que muitas vezes nos esquecemos. Como podem ver pelas fotos, andei sempre com um gorro para me resguardar.
Estávamos prontas para enfrentar o frio, mas se houve algo que nos surpreendeu foi a falta de tempo na Suécia. No dia em que chegámos, qual nos foi o nosso espanto quando entramos no autocarro a caminho do centro às 15h30 e ainda era de dia, mas aquele dia em que já parece que são 19 horas, entendem? Fomos ver na aplicação da meteorologia a que horas é que o sol nascia e se punha. Agora imaginem quando descobrimos que só teríamos sol entre as 7h30 e as 15h30. Oito horas. Tínhamos de aproveitar o dia ao máximo.
Quando estiverem a planear viajar para Estocolmo, tenham sempre isto em conta. Os suecos vivem muito em função das horas de sol e, como vos expliquei no artigo dos restaurantes, os espaços fecham muito cedo porque não há gente na rua a partir das 19/20 horas. E isso incluí também museus e outros espaços que queiram ir conhecer.
Visitas obrigatórias ao viajar para Estocolmo
E por falar em museus, quando decidimos fazer a viagem sabíamos que havia alguns que queríamos conhecer. Não fomos a todos, até porque o objetivo da nossa viagem não era passar cinco dias a conhecer museus, mas houve dois que fizeram parte do nosso roteiro.
Antes de vos falar sobre eles, deixo-vos outros conselho. Aproveitem a manhã e o início da tarde para andarem a passear pela rua e, a partir das 15h30, quando o sol se começa a por, vão até aos museus. Foi isso que fizemos sempre.
O primeiro museu que visitamos foi o Vasa. É o mais conhecido e sabíamos que não ia desiludir. O museu é uma homenagem a um barco que naufragou no século XVII e que foi uma das maiores vergonhas do povo sueco. Eles construíram o barco e no dia que ia sair pela primeira vez, ainda perto do pórtico, veio uma rajada de vento muito forte e, como o barco era muito alto, afundou. Houve um erro de construção.
O Vasa esteve debaixo do mar durante 300 anos até ser restaurado, reconstruído e mais tarde exposto neste museu. É um dos projetos mais bem conservados de todo e mundo e o museu vive muito em torno da história dele e da forma como se vivia na Suécia durante o século XVII. A entrada no Vasa custa cerca de 14€ e em mais ou menos uma hora e meia conseguem ver tudo.
Esta zona chama-se Djugarden e aqui existem vários museus que podem conhecer. Um museu Viking, um dedicados aos ABBA ou o Museu Nórdico. Um pouco mais longe fica o outro museu que fomos conhecer, o Fotografiska, outra das nossas visitas obrigatórias. Normalmente, este museu tem sempre duas ou três exposições de fotógrafos e naquele dia perdemos mais tempo a conhecer o trabalho do Jimmy Nelson. É verdadeiramente maravilhosa a forma como ele capta imagens, podem conhecer mais trabalhos dele aqui.
Vimos a exposição — a entrada custa 15€ — e, depois, aproveitámos para ir ao restaurante que fica no rooftop. Vale a pena irem só pela vista que, à noite, é mágica. Acabámos por não ficar durante muito tempo, mas é daqueles sítios que têm mesmo de ver, nem que seja só por uns minutos. Antes de sairmos passamos também na loja de merchandising e tinha lá este prato de café que dizia FIKA, que quer dizer café. A Marta andava ali meio perdida e até me lembro de lhe ter dito “Marta, preciso de um fika”.
Outro sítio por onde passámos e que adorámos foi este parque, o Ellen Keys, na zona de Östermalm, dedicado à autora feminista com o mesmo nome e de que gostámos muito. Além do parque, que ainda é grande, tem estas cadeiras e livros gigantes que estão relacionados com a história de vida da Ellen. Se tiverem oportunidade, passem por lá também.
Há um outro sítio que é de passagem obrigatória se forem viajar para Estocolmo, o Lago Mälaren. Tem uma das vistas mais bonitas sobre a cidade de Estocolmo e é mesmo imperdível. Na altura em que fomos estava a chover e algum frio e, na verdade, vocês podem até pensar “então mas não preferias ter visto isso num dia de sol”, e acho que vos diria que não. A magia desta paisagem não se explica, faça a temperatura que fizer. E sabem que mais? Se não tivesse visitado a margem do lago neste dia não tinha entrado num café muito simpático ali ao lado que até era dog friendly e tinha lá um que era igual ao meu Caju na personalidade. Há coisas que não se explicam. Ainda bem que estava a chover, porque assim deu para estarmos ali a meter a conversa em dia e a aproveitar a companhia daquele cão.
Para terminar, há outro sítio que aconselhamos que visitem que é a rua mais estreita da Suécia. Chama-se Mårten Trotzig e tem vários graffitis de cada lado, o que a torna muito mais engraçada do que uma simples parede lisa. Como é uma das mais conhecidas da cidade, há sempre imensa gente a passar por ali. Vale a pena parar para tirar uma foto.
Moradas
Vasa Museum
Galärvarvsvägen 14, 115 21
Fotografiska
Stadsgårdshamnen 22, 116 45
Os suecos
Chegamos agora a uma das coisas que mais gosto de observar quando estou num país diferente: o modo de vida. Sempre fui uma pessoa de pessoas. Gosto de conversar, conhecer pessoas novas e modos de vida diferentes daquele a que estou habituada, e realmente os suecos têm uma maneira muito particular de estar com a vida.
Podem não parecer à primeira vista, mas todas as pessoas que conhecemos na Suécia são muito simpáticas e afáveis. Não estão sempre com um ar sorridente e, muitas vezes, cheguei a achar que até eram assim mais carrancudos, mas acredito que o facto de ser um país onde há apenas 8 horas de sol por dia possa ter alguma influência nisso, mas basta começarmos a falar com eles que rapidamente mudam logo a sua maneira de estar.
Como andámos a pé durante muito tempo e estávamos numa zona mais afastada do centro também tivemos oportunidade de apreciar aquele que é, realmente, o modo de vida dos suecos. Não sei se já ouviram falar do Lagom, mas é esse o modo de vida dos suecos. Lagom quer dizer qualquer coisa como “na medida certa”, e os suecos gostam de viver assim, em equilíbrio. Talvez seja por isso que me identifiquei tanto com esta cidade.
São minimalistas em tudo, desde as casas ao modo de vestir, mas estão sempre com um ar muito elegante. Fazem desporto e andam muito de bicicleta e incentivam a fazer o mesmo para conhecer melhor a cidade. Chegámos a fazer um passeio por algumas zonas no último dia, que nos custou 11,30€ por uma hora e meia de passeio, mas valeu muito a pena. São também pessoas muito educadas e com um civismo brutal. Não há lixo no chão, ninguém passa sinais vermelhos — mesmo que não haja carros a passar —, e toda a gente que anda de bicicleta está bem sinalizada.
Outra coisa que me surpreendeu foi a quantidade de carrinhos de bebés que via na rua. Havia imensa gente a fazer desporto com os filhos, a passear ou a brincar com eles, e a verdade é que a Suécia é um país que incentiva, e muito, à natalidade. Uma das medidas que o Estado implementou é que os pais podem ficar em casa a receber 80% do ordenado durante um ano para ficarem em casa enquanto os filhos são pequeninos.
Dei por mim, muitas vezes, a ficar parada na rua só a observar a forma como os suecos andavam e interagiam entre si. É uma realidade completamente diferente da nossa e uma maneira de estar muito própria. Talvez seja por isso que a Suécia é considerada um dos países mais felizes do mundo, ao lado de outros nórdicos como a Finlândia e a Islândia.
Mas afinal, quanto é que gastamos?
Esta é talvez uma das perguntas que mais me têm feito desde que comecei a falar na viagem. Mais uma vez, tenho de agradecer à minha querida Marta, que esteve sempre atenta e foi apontando tudo aquilo que gastámos ao longo destes dias para nada falhar nas contas.
Antes de mais, é importante explicar-vos que quando planeámos a viagem deixámos claro que íamos definir um valor máximo para gastar, e não o podíamos ultrapassar. Nesse valor tinha de estar incluída a viagem, estadia, transportes, gastos extra com museus e a alimentação. Sabíamos também à partida que seria na comida que íamos gastar mais dinheiro, mas a verdade é que, como já vos disse, este foi um investimento que estávamos dispostas a fazer.
No total, gastámos, por pessoa, 720€ por pessoa a viajar para Estocolmo. Foram cinco dias, numa das cidades mais caras da Europa, e onde não abdicámos de comer fora nem nunca pensámos duas vezes caso tivéssemos de gastar dinheiro. Aquilo em que conseguimos poupar mais foi, sem dúvida, no alojamento e nos transportes.
Para cinco dias, com viagem e alojamento incluído, até nem gastamos assim tanto dinheiro quanto isso a viajar para Estocolmo. Claro que há várias outras coisas em que podem poupar. Se não forem comer todos os dias fora, por exemplo. Podem optar por preparar algumas marmitas em casa e levar convosco para irem comendo e aí também vão poupar em restaurantes. Como disse antes, também podem estar atentos ao preço das viagens e, se apanharem uma boa promoção, conseguem também poupar na viagem.
A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.
É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.
Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.
A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.
Da minha viagem a Estocolmo, posso dizer que há um tema que marcou esta viagem: comida. E o que é que íamos comer em Estocolmo?
Não sei se tiveram oportunidade de ler a crónica que a Marta Candeia escreveu para a MAGG sobre Estocolmo, mas vou-vos deixar aqui um pequeno excerto que descreve na perfeição aquilo que também eu senti enquanto estávamos em Estocolmo.
“O que é facto é que, ali, tudo é apetecível e captador da nossa atenção. Da nossa atenção e dos nossos estômagos. A quantidade de restaurantes com opções verdadeiramente saudáveis é de fazer crescer gelo na boca. Começando com as mais cremosas papas de aveia do Pom & Flora ou com o tofu mexido em pão de fermentação lenta do Mahalo, parando no STHLM Raw para não perder a bowl da época, ou no MyVegina para sabermos o que responder quando nos perguntam “o que é um dahl?”, e terminando com o ramen ou com o caril do Dr. Mat — passava bem por Dr. Hälsa (“saúde” em sueco) —, tudo foi motivo para tentar incluir mais uma ou outra refeição no nosso dia. Já mencionei a importância de andarmos a pé, certo?”
É que é mesmo isto! Não podia ter descrito melhor. Praticamente tudo o que provávamos deixava água na boca e vontade de pedir uma segunda dose, e a verdade é esta: fizemos tantos quilómetros a pé por dia que os nossos estômagos pediam comida — uma média de 21km diários a andar.
Uma das coisas boas de muitos restaurantes em Estocolmo, ao contrário do que acontece em alguns sítios em Portugal, é que ali ninguém vos olha de lado se perguntarem coisas tão simples como “tem glúten?”, ou “leva açúcares refinados?”, ali essas perguntas são esperadas, e na grande maioria dos casos os funcionários dos restaurantes estão disponíveis para vos mostrar a lista de ingredientes completa, como nos aconteceu mais do que uma vez.
Outra questão importante a falar é o preço das coisas. Malta, é caro. Estocolmo é uma cidade cara. Mas, como em tudo na vida, é uma questão de perspetiva e investimento. Preferi, por exemplo, ficar a dormir fora do centro da cidade (bem mais barato) para podermos gastar um pouco mais nas refeições. Em Estocolmo compensa – a rede de transportes é um sonho. Tudo funciona a tempo e horas.
Deixo-vos aqui algumas das nossas sugestões de restaurantes, para que possam tirar algumas ideias e, quem sabem, se um dia foram a Estocolmo não terem de andar perdidos à procura de um sítios com comida do bem.
Holy Greens
Este foi o primeiro sítio onde fomos comer quando chegámos a Estocolmo. É um espaço super acolhedor, com umas mesas pequeninas e muito engraçadas onde se pode comer mas, se estiverem só de passagem, pode funcionar como takeaway. Chegamos e preparamos a nossa salada ou bowl com os ingredientes que quisermos e fica tudo a uns 8€ ou 9€.
Uma das coisas de que mais gostei é que tem tudo um ar muito caseiro. A senhora que lá trabalhava até nos estava a contar a história da receita do hummus, que preparavam ali com beterraba. Nada é comprado ou em latado, e sente-se mesmo que a comida é boa, limpa e muito fresca. Outra coisa muito importante e que valorizo muito é que tudo o que usamos é compostável ou reciclável, como podem ver nas fotografias abaixo.
Morada: Regeringsgatan 28, 111 53
Hermans
Assim que começámos a ver a entrada do Hermans, outro dos restaurantes que a Marta recomendou que experimentássemos, percebemos logo que ia ser um espaço romântico, que tinha vista para o rio. Assim que entrámos fomos imediatamente recebidas por uma sueca que nos ensinou a dizer olá (hallå), adeus (adjö) e obrigada (tack).
O Hermans é um buffet, bastante completo, e só para vocês perceberem a simpatia e boa vontade dos funcionários do restaurante, alguns dos pratos tinham glúten e açúcar, por isso, e para se certificarem de que não comíamos nada que não queríamos, trouxeram-nos a lista completa de ingredientes de cada prato da cozinha. Como disse, o buffet é mesmo muito completo: há lentilhas, quinoa, caril, arroz, kimchi — um fermentado de couve — sopa, pizzas, lasanha e muito mais que podíamos tirar as vezes que quiséssemos — eu e a Marta só comemos uma vez.
O buffet completo com chá e café incluído ficou a 20€ por pessoa. Uma coisa a notar: o Hermans, ao contrário da maioria dos restaurantes na Suécia que fecham a cozinha às 20 horas, prepara refeições até às 21h30. O espaço em si fecha às 22 horas.
Morada: Fjällgatan 23B, 116 28
Café Pom & Flora
Este foi um dos primeiro sítios onde tomámos o pequeno-almoço em Estocolmo, e é absolutamente maravilhoso, de tal forma que fomos lá uma segunda vez. Só para vocês perceberem bem o quanto adorámos este sítio, ficámos na dúvida sobre o que comer. É que à medida que íamos fazendo o pedido, as empregadas iam passando com coisas com um aspeto delicioso. Tostas de abacate, bowls de Açaí, uma série de pratos que dava vontade de comer e chorar por mais.
Recordo-me que eu e a Marta estávamos a almoçar e ao nosso lado estava um homem a comer. Realmente os homens comem mesmo numa proporção diferente das mulheres. É que enquanto nós tínhamos pedido uma bowl, ele tinha pedido uma bowl de banana e açaí e uma tosta, de abacate, se bem me lembro.
Quanto a preços, uma bowl custa cerca de 6/7€ e umas papas de aveia custam 8€. A sandes com abacate já é mais cara, fica a cerca de 12€, mas tudo isto é uma questão de perspetiva e investimento, como já vos disse. Outro detalhe importante: o Pom & Flora tem dois espaços em Estocolmo, um em Vasastan e outro em Södermalm. Ambos fecham cedo, entre as 15 e as 16 horas.
Morada: Odengatan 39, 113 51 ou Bondegatan 64, 116 29
Mahalo
Foi outro dos sítios onde fomos e tivemos de regressar. Fica na zona de Södermalm também, como o Pam & Flora, e fomos lá porque tínhamos muita vontade de comer uma tosta, já que no dia anterior comemos papas de aveia. Ora acontece que aqui a tosta não era tostada, entendem? Era uma sandes, mas era mesmo incríBel. É feita com pão de massa mãe, logo é muito mais digerível e saboroso, e, na verdade, faz lembrar muito a sandes amiga do intestino que partilhei convosco no meu livro. Já experimentaram a receita? Esta é quase igual. Tem recheio de creme de caju, abacate, alface e tomate e custa cerca de 4€.
Como podem ver nas fotos, o espaço é totalmente vegano e tem um ar alternativo, mas muito acolhedor. Gostei muito, especialmente da casa de banho onde, se lá forem algum dia, vão encontrar escrito “cinco dias em Estocolmo da Marta e da Belinha” numa das paredes.
O Mahalo também tem dois espaços, como o Pam & Flora, e da segunda vez que fomos gostámos ainda mais. Provámos as papas e, se querem que vos diga, não consegui decidir se gostava mais das do Pom & Flora ou do Mahalo. Mas ficam as duas dicas. Ah, e as papas aqui custam 9€.
Morada: Hornsgatan 61, 118 49 ou Odengatan 26, 113 51
STHLM RAW
Mais um restaurante de que gostámos tanto que repetimos. É um espaço muito convidativo e bonito que fica na zona de Hornstull, não muito longe de Södermalm onde fomos almoçar e onde toda a comida é vegana, sem glúten e raw, ou seja, não cozinhada ou cozinhada a temperaturas muito baixas (abaixo dos 42 graus) para não perder as propriedades nutricionais.
Além disso, aqui não entra qualquer açúcar, nem mesmo os saudáveis. Usam só o que está naturalmente presente em cada um dos ingredientes como a banana ou a tâmara, por exemplo. E vocês perguntam: “mas é possível?”, é, basta provarem e vão perceber.
Uma das coisas boas de vir comer a sítios como estes é que ninguém vai achar estranho nem olhar de lado se vocês perguntarem se tem glúten ou açúcar. É normal, e toda a gente espera isso. Ficámos num excitex tão grande com este sítio que nem sabíamos o que pedir para almoçar. Optámos por uma Autumn bowl (13€) e a Raw Taco Salad (12€). Gostámos tanto da comida daqui que até levámos connosco uma trufa de coco e limão para comermos ao lanche.
Morada: Långholmsgatan 11, 117 33
Dr. Mat
O Dr. Mat não é propriamente um restaurante. É um café ou cafetaria, como preferirem chamar, que também tem um grab & go, como o Holy Greens. Mas o mais engraçado é que os espaços deles parecem uma farmácia — daí o nome Dr. Mat. Há muitos produtos feitos por eles, como podem ver nas fotos, e imensos fermentados sem açúcar que são preparados ali mesmo. O conceito deles é “nós somos aquilo que comemos”, e tudo o que possam comer ali é delicioso, mesmo que não tenha açúcar nem glúten.
Além do espaço de rua, o primeiro onde fomos, existe um outro num centro comercial que é estilo El Corte Inglés, sabem? Voltámos lá porque apanhámos uma desilusão num outro restaurante (já lá vamos), e sabíamos que ali se comia bem. Há bowls e pratos, mas também encontram snacks como overnight oats, por exemplo.
Não é muito barato, comemos um caril de couve flor com lentilhas beluga e foi 12€ cada prato, mas, na verdade, é um investimento na nossa saúde, porque a comida é mesmo muito limpa, eles usam imensos probióticos e fermentados. Além disso, são todos uma simpatia. Num dos dias o senhor de lá até me deu um postal em forma de bróculo, que podem ver as fotos.
Morada: podem encontrar todos os espaços do Dr. Mat no site, aqui
My Vegina
Este foi outro dos sítios onde fomos almoçar num dos nossos dias em Estocolmo e onde comi o melhor Dahl de lentinhas de sempre. Faltam-me as palavras para vos explicar o quão bom era este dahl. Só para perceberem, estava ao nível do que como no Alecrim aos Molhos, e vocês já sabem o quanto adoro a comida deles.
O espaço só serve comida vegana e, como podem ver nas imagens, é muito pequenino, portanto o melhor é tentarem ir antes da hora de almoço para conseguires arranjar lugar para se sentar. Mas acreditem, vale a pena para quem gosta deste tipo de alimentação.
Mais uma vez, não foi o mais barato que encontrámos, cada um dos Dahl ficou a 12€. Não é muito caro, mas a verdade é que, como vos disse, decidimos investir na alimentação e em experimentar comida boa e que vá ao encontro daquilo que gostamos, por isso, não nos custava assim tanto pagar em certos sítios porque sabíamos o que estávamos a comer.
Morada: Norrtullsgatan 21, 113 27 ou Medborgarplatsen 3, 118 72
Slice of New York
Este é o sítio ideal para quem adora pizza, mas que quer comer boas pizzas. Aqui, todos os ingredientes são de origem biológicas e, caso queiram, existem opções vegetarianas e veganas e até massa sem glúten (que tem um custo extra).
Posso dizer-vos que as pizzas são muito boas, mas pedimos uma pizza média para as duas, o que pedimos não foi o suficiente para nos saciar. Convém pedir uma familiar e dividir, assim sim, fica-se bem. Como já devem ter percebido por agora, andámos muito durante esta viagem, portanto tínhamos muitos apetite.
As pizzas são caras, deixem-me dizer-vos. Uma pizza grande, para duas a quatro pessoas, fica entre 28 e 32€ e uma fatia custa 4€, mas a verdade é que são boas, como vos disse. Para além das pizzas, ficámos encantadas com o espaço. É lindo, todo em tons rosa, com sofás de veludo e umas casas de banho cheias de glamour como, aliás, a maioria das casas de banho suecas.
Morada: Tegnérgatan 7, 111 40
LETT
Esta foi, provavelmente, a nossa maior desilusão em Estocolmo. Não é que a comida seja má, porque não é, faz lembrar o Natural Crave e tem produtos com qualidade, mas a verdade é que se paga demasiado para aquilo que se come.
Uma Bowl ronda os 10€ e devo dizer-vos que não delirei com o que comi. A Marta ainda se enervou mais porque a empregada não era muito disponível. Se calhar tivemos azar e serviram-nos doses pouco generosas, mas soube a pouco.
Com isto, não quero dizer que não vão porque, como expliquei, podemos ter tido azar, mas a realidade é que a comida tem bastante qualidade e, se quiseres, até podem levar convosco para comer fora.
Morada: podem consultar todas as moradas do LETT no site
A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.
É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.
Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.
A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.
No último look que partilhei convosco mostrei-vos como a mesma sapatilha pode ser usada para com diferentes conjuntos. Lembram-se? Desta vez mostro-vos outro modelo, que também adoro, e que também pode ser utilizado com várias peças. Mas mais importante do que isso é falar-vos da história destes dois conjuntos e do meu casaco novo.
Como sabem, adoro conjuntos monocromáticos, e sempre adorei vestidos como este, de uma cor, e com este tipo de corte, não muito específico. E vocês perguntam: “mas com tanto vestido giro porque é que gostas desses?”, porque assim posso usar diferentes acessórios consoante o que preferir nesse dia. Gosto de usar cintos com vestidos como este, mas adoro combinar com malas de colocar à cintura. Esta que estão a ver aqui foi um presente da Dona Lola, a minha mãe, e é da Max Mara. Podem encontrar nas lojas de Cascais e do Porto.
E porque é que adoro estas bolsas de cintura? Porque são práticas. Normalmente ando sempre de mochila, mas às vezes uso estas malas porque posso colocar aqui tudo o que preciso sem andar muito carregada. Aqui cabe-me o telemóvel, as chaves, o batom do cieiro, a carteira. O suficiente para o dia a dia.
Como vos disse, estas sapatilhas — são o modelo 574 Sport da New Balance, que podem encontrar aqui — combinam bem com vários conjuntos. As cores das que escolhi são muito próximas das outras peças, e a verdade é que, como vocês já sabem, não vivo sem sapatilhas nos pés.
Quanto ao vestido, foi uma das minhas compras recentes da Fair Bazaar. É da Näz, uma marca portuguesa com produção de pequena escala em fábricas nacionais. Os materiais são todos orgânicos e provenientes de comércio justo. Claro que uma das coisas boas dos looks monocromáticos é que podem depois utilizar peças diferentes para dar uma animada. Foi o que fiz com este casaco, que também encontram à venda na Fair Bazaar. É da Malimo, uma marca alemã que produz peças de roupa com restos de tecidos de fábricas. Este casaco foi feito a partir de desperdícios têxtil e o tecido que foi utilizado veio de saaris da Índia, o que o torna diferente e único.
Já este outro casaco que tenho para vos mostrar, que faz conjunto com o chapéu que também estão a ver nas fotos, são da mesma marca, mas um bocadinho diferentes, porque são feitos a partir de restos de tecidos de uma fábrica de sofás. Aliás, deixem-me dizer-vos que, quando olho para estas peças, lembro-me logo dos estofos dos sofás da minha casa, que também são assim floridos.
E neste conjunto escolhi usar umas calças de bombazina. Quem é que não gosta de bombazina? Lembro-me que quando andava na escola primária a minha mãe me vestia muitas peças neste tecido, calças e saias. No Norte faz sempre muito frio, e a verdade é que este tecido é bem quentinho. Agora, passados tantos anos, voltei a usar outra vez porque são realmente muito confortáveis. Estas também são da Näz, feitas a partir de materiais reciclados e, se forem ao site, conseguem ver exatamente onde foram feitas. Estas foram tecidas em Guimarães e cozidas em Leiria. E o quanto eu adoro saber estas coisas?
Há muita gente que evita usar roupas em bombazina porque, como são mais grossas, dão a sensação de que temos a perna mais gordita e larga, por isso não dão um ar tão elegante. Mas a verdade é que este modelo tem uma coisa que eu adoro. Além de serem largas, têm a cintura subida e apertada, que alonga a perna, que eu adoro. Gosto tanto destas calças que até as tenho noutra cor, em cinzento, mas isso fica para a próxima semana. Combinei as calças com esta camisa cinzenta, que é de caxemira e também é da Näz. É provavelmente a camisa mais quente que tenho, por isso o casaco que usar por cima não precisa de ser muito quente.
Se há coisa que adoro, como já vos disse noutros artigos, é que a minha roupa seja versátil mas que, ao mesmo tempo, conte uma história. E cada uma destas peças tem uma história para contar, e certamente que muitas mais virão enquanto elas estiverem na minha vida.
AGRADECIMENTOS Sparkl New Balance Fair Bazaar Max Mara Porto e Cascais
A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.
É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.
Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.
A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.
Não preciso de vos explicar o quanto o Caju significa para mim e que, por isso, o dia 12 de dezembro tem sempre um significado muito especial. Este foi o dia em que o se celebrou o 4.º aniversário do Caju. Mas, infelizmente, não houve oportunidade de fazer a festa nesse mesmo dia.
Mas só para vocês perceberem bem o quanto esta minha criança significa para mim, nessa noite tive o jantar de Natal da minha equipa, e quando estávamos a escolher o restaurante eu disse: “Malta, tem de ser um sítio que permita a entrada de animais. Hoje é o aniversário do Caju e eu não o vou deixar sozinho em casa.”
Depois disto ainda tivemos outro desafio pela frente. Chovia imenso, o restaurante onde fomos não tinha sítio para estacionar e, por isso, tive de pedir aos meus incríBeis motoristas da Kapten para me deixarem levar o Caju comigo. O que vale é que ele é quase uma pessoa, e foi quietinho o caminho inteiro.
Mas bem, no dia seguinte lá fomos para a festa, e como não podia deixar de ser, escolhemos mais uma vez ir até ao Cão Nosso para celebrar um aniversário do Caju. Ele já tem a sua grupeta de amigos por ali, por isso fazia todo o sentido que assim fosse.
Claro que o Caju também é uma “pessoa” muito dada às relações com humanos, por isso, como é óbvio, alguns dos amigos humanos dele também foram. Quem também não podia faltar, claro, era a Dogs Wish. Estão a ver estas fotos da roupinha do Caju? Foi a Maria, que é a Pug dos donos da Dogs Wish, o Bruno e a Catarina, e que é amiga do Caju, que lhe ofereceu esta camisola que ele usou no aniversário.
Como vocês bem sabem, a alimentação do Caju é sempre à base de BARF, mas uma vez não são vezes e, por isso, tal como no ano passado, o Caju teve direito a uma lambarice: u bolo especial de aniversário.
Voltei a encomendar o bolo preferido do Caju, que é feito pela Rossi Pets, e, só para vocês perceberem, este não é um bolo normal que possa ser comprado numa pastelaria. É feito especificamente para cães, com ingredientes que eles possam comer à vontade, sem açúcares refinados e sem corantes artificiais.
Foi uma festa muito bonita, e é incríBel ver como os pequenos detalhes nos fazem tão felizes. Aquele momento de tirar fotografias, de ver o Caju a comer o seu bolo, a saltar e a correr. Ao fim do dia ele ainda foi tomar um bom banho à Dogs Wish e depois chegou a casa e dormir como um rei. Isto só pode ser um sinal de que ele estava estafado e adorou este aniversário.
São quatro anos com ele ao meu lado, em todos os momentos. Que venham mais, e que sejam sempre cheios de alegria como este.
A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.
É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.
Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.
A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.
A Dogs’Wish nasceu em 2010 pela médica veterinária Catarina Luz. Depois de terminar a sua licenciatura, trabalhou em vários hospitais, tendo-se deparado com uma grande lacuna no que diz respeito à alimentação dos animais de companhia.
Foi então que idealizou um negócio que marcaria a diferença em Portugal, com uma cozinha dedicada à preparação de refeições para cães e gatos segundo a dieta BARF (Biologically Appropriate Raw Food).
Para complementar a sua cozinha, a Dogs’Wish tem uma pet shop com várias opções de alimentação natural, acessórios e produtos de higiene. Tem ainda um consultório veterinário com atendimento familiar e um gabinete de banhos e tosquias.
“Além de ser um espaço diferenciador por todos os serviços que disponibiliza, o que a torna diferenciadora é sobretudo o trato personalizado e cuidado que a Catarina e o Bruno têm com todos os animais. Aqui sentimos que podemos confiar…porque aqui eles sabem cuidar.” – Isabel Silva
Quem me segue, sabe que a Maratona de Nova Iorque teve um grande impacto para mim. A forma como via e sentia a corrida mudou, e durante algum tempo quis parar. Parar para refletir e perceber que tinha de mudar algumas coisas na minha vida.
Sem perceber bem como, passou mais de um mês até voltar a correr. Fiz um ou outro treino, mas a verdade é que tinha mesmo de ser assim. E tudo isto mudou quando voltei às ruas de Lisboa para correr os 10 quilómetros do EDP Grande Prémio de Natal.
Mais do que saberem como foi a minha prova, quero que percebam o quanto eu gostei deste momento e o que ele significou para mim. Mas, para isso, vão ter de recordar aqui o último parágrafo da minha Maratona de Nova Iorque.
Esta foi a primeira prova oficial que fiz depois disso, e foi muito especial perceber que tinha saudades de voltar a correr. Ajudou muito que esta minha primeira prova tenha sido o EDP Grande Prémio de Natal, por tudo aquilo que esta prova representa para mim. E agora vocês perguntam: “Mas o que é que há assim de tão espetacular numa prova de 10 quilómetros no centro da tua cidade?” Muita coisa, e eu vou explicar-vos o quê.
Primeiro, começar por dizer que quem me conhece sabe que sou muito simples na corrida. Pego num calção, um top e umas sapatilhas e lá vou eu. Qual não é o meu espanto quando me vejo a camisola oficial do EDP Grande Prémio de Natal e me apaixono completamente por ela. É irreverente, é certo, e até gerou alguma polémica, mas tento em conta o que esta prova representa, que apela ao espírito natalício e de camaradagem tinha imensa vontade de correr com ela.
Por outro lado, o facto de ir sem objetivo também ajudou muito. Foi a minha primeira prova depois da Maratona, como já vos disse, por isso tinha a cabeça descansada, só queria desfrutar e rolar, daí não ter levado o relógio. Ajudou também ter-me juntado ao meu colega Rui Geraldes, que é ótimo para fazer corridas mais descontraídas. Até costumamos dizer, antes de partir, “hoje é para bater recordes ou espalhar magia?”, e nesse dia estávamos claramente num mood de espalhar magia.
Depois há também o facto de ser uma prova de 10 quilómetros no centro de Lisboa, com muita animação pelas ruas. É uma excelente prova para quem nunca correu 10 quilómetros fazer o seu batismo, porque há sempre muita gente a correr, a dar apoio e muita animação, por isso a pessoa nunca está sozinha.
Outro dos motivos que tornaram esta prova especial foi ter pessoas tão importantes na minha vida ao correr esta prova ao meu lado. Uma dessas pessoas foi a Rebeca, uma das pessoas que trabalha comigo e que se tornou numa grande amiga. Para este ano, ela tinha um objetivo: correr uma prova de 10 km, e conseguiu concretizar esse desejo no EDP Grande Prémio de Natal. Partimos juntas e esperei por ela no final da corrida. Foi maravilhoso vê-la cortar a meta com um grande sorriso nos lábios pela superação e, sobretudo, porque ela se preparou e conseguiu curtir a prova.
Fiquei muito contente por ela. A vida é feita de objetivos, não só pessoais e profissionais, mas também desportivos, e praticar desporto é cuidar da nossa saúde. Ver a Rebeca cortar aquela meta fez-me lembrar de todas as vezes que corri maratonas e meias-maratonas e terminei com o mesmo sorriso.
Foi também uma prova em que aproveitei para conviver com a comunidade de corredores. Vi muitas pessoas, como a Rebeca, a cortarem a meta e a superarem-se, a correrem uma prova pela primeira vez, vi também pessoas com lesões e outras que, tal como eu, vieram apenas para desfrutar deste momento. Como estão a ver, é daquelas provas em que, acima de tudo, está o convívio.
Claro que digo isto falando para os corredores recreativos, porque os de elite lá terão, certamente, os seus objetivos. Ainda se lembram de como foi aqui que bati um dos meus records pessoais? Recordem aqui esse momento. Mas, este ano, muito mais do que bater o record o mais importante foi correr e sentir-me bem e, na fase da minha vida em que estava, o Grande Prémio de Natal fez renascer aquela vontade que tinha de correr.
Correr sem objetivo, sem relógio e simplesmente a escutar as sensações do corpo. Foi um bom dia para correr. Não estava muito frio nem vento, o céu estava cinzento, mas pelo meio lá apareciam umas nuvens, e vocês não conseguem perceber as saudades que eu já tinha de correr na rua e ficar bronzeada, que fiquei. Todos estes pormenores fizeram renascer a vontade de correr.
Foi muito bom cortar a meta e perceber que, de facto, amo correr. A sensação de liberdade que a corrida me provoca é única, e adoro correr rodeada de pessoas e partilhar esta minha paixão com os outros. Claro que isto só foi possível com a melhor energia, a da EDP. Que venham mais provas, porque cá estarei para as correr.
Senti vontade de voltar à carga e, por isso, contem com ver mais vezes a Isabel Silva a correr pelas ruas e, IncríBeis, está prometido mais um treino.
Foi muito bom cortar a meta e perceber que, de facto, amo correr. A sensação de liberdade que a corrida me provoca é única, e adoro correr rodeada de pessoas e partilhar esta minha paixão com os outros. Claro que isto só foi possível com a melhor energia, a da EDP. Que venham mais provas, porque cá estarei para as correr.
A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.
É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.
Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.
A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.
Se eu acredito que somos o que comemos, e que a atividade física é fundamental para estarmos de bem com a vida, então faço o que está ao meu alcance para incutir esses hábitos na vida do Caju.
O Caju é um Pug, e os Pugs têm tendência a ter problemas respiratórios e até mesmo a serem obesos. O Caju tem uma respiração muito sonora — basta irem ao meu Instagram e passarem no destaque dos stories que diz Caju para perceberem o que quero dizer — e isso tem a ver com o nariz dele, como me explicou a veterinária dele, a Catarina, da Dog’s Wish.
“Tal como os Bulldogs ou os Boxers, os Pug são cães de raça braquicéfala, com o focinho achatado e, por isso, têm tendência a ter mais problemas respiratórios”, disse-me a Catarina.
Até hoje, felizmente, o Caju nunca teve grandes problemas respiratórios, e acho que isso tem a ver com os hábitos de vida saudáveis, não só na alimentação — como sabem o Caju só come BARF, mas já vos falei sobre isso aqui —, mas também na prática desportiva. O Caju vai duas vezes por semana para o Cão Nosso, o espaço onde fiz a festa do 3.º aniversário dele — recordem esse dia aqui — onde pode correr e brincar, mas nem sempre tenho o tempo que gostaria para me dedicar às atividades do Caju.
Esta atividade física faz com o Caju seja um bocadinho diferente dos outros Pugs. É mais musculado, magrinho e a respiração dele é igual à dos Pugs, é verdade, mas quando conheço outros cães desta raça noto que a respiração do meu Caju é pouco ofegante e que ele não se cansa muito.
Isto não quer dizer que ele não tenha os seus problemas, e a Catarina já me tinha dito em tempos que a pele dele era um bocadinho sensível e com tendência para dermatites, e é isso que faz com que o Caju tenha de andar muitas vezes de funil. Mas o que são dermatites? A Catarina explica: “Dermatite é a palavra que designa inflamação na pele, que se pode manifestar como eritema, pápulas, crostas, pústulas, alopécia, etc, consoante a sua causa”
O Caju tem três anos e ao longo da vida já teve algumas dermatites, mas é um tipo muito específico, como me disse a Catarina. São dermatites húmidas agudas e aparecem provavelmente depois de ser picado por um inseto. Ou seja, tal como eu suspeitava, e a Catarina confirmou, o facto de ele andar sempre de um lado para o outro a brincar com os amigos e em contacto com a natureza torna-o mais propício a ter este problema.
O que acontece é que, depois de o Caju ser picado, seja por um mosquito ou por uma pulga, ele começa-se a coçar e acaba por ficar todo vermelho e com a pele muito irritada. Já não é a primeira vez que isto acontece, e quando ele aparece com alguma ferida eu levo-o à Dog’s Wish, eles fazem um tratamento na pele, rapam aquela zona do pelo — a Catarina diz que assim é mais fácil aplicar os tratamentos —, dão-lhe um banho e colocam-lhe logo o funil. É a única forma de ele não se estar a coçar.
E a verdade é que, por muito que me custe, e a ele também, temos de deixar o funil o máximo de tempo possível, até as feridas estarem completamente saradas, para não voltarem a aparecer.
Há tempos o Caju teve uma destas dermatites e fiz o procedimento normal. Mas uns dias depois ele foi para casa dos meus pais e eles começaram a ver que a ferida já estava tratada. Então, a minha mãe tirou o funil. E o que é que aconteceu? Ele voltou a coçar-se, porque aquilo não estava completamente curado. Resultado, cheguei a casa e vocês não imaginam a quantidade de sangue que ele tinha na orelha. Fez uma ferida enorme. O mais engraçado é que o meu baby estava ali, impávido e sereno, como se nada fosse. Às vezes não percebo bem o que vai na cabeça dele. Parece que não sofre.
Claro que tive de ir à Dog’s Wish e tivemos de começar o processo do início. Mas agora já sei tudo o que devo fazer, e que não devo tirar o funil até ele estar completamente curado. Nem que ele tenha de andar 15 dias com aquilo posto. E sei que muita gente sugere utilizar aquelas boias em vez do funil, mas a Catarina explicou-me que isso não resulta, porque ele consegue coçar a cabeça na mesma.
Acreditem, malta, não é nada fácil ver o meu Caju de funil, mas tem de ser. Só o tiro em dois momentos: quando é para comer ou ir à rua, porque é quando estou de olho nele e posso impedir que se ande a coçar. Ainda tentei andar com ele na rua de funil, mas fica doido para fazer as necessidades. Como não consegue cheirar, anda sempre às voltas e não consegue sair. Agora passei a tirar e ficou tudo resolvido.
Agora é esperar uns dias para ver se isto passa, mas certamente que o Caju vai recuperar num instante, e depois já lhe posso dar todos os abraços e beijinhos à vontade.
A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.
É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.
Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.
A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.
Este treino surgiu numa tarde espetacular em que eu, o Aires e o Pimenta nos aventurámos no wake board, no Feel Viana. Lembram-se? Como somos os três amantes de desporto (o Pimenta é atleta de canoagem, o Aires é um dos donos da Viana Cycles) achámos que era boa ideia que quando eu regressasse da Maratona de Nova Iorque fizesse um treino dos IncríBeis em Ponte de Lima. E eu pensei: “Olha, e porque não? Vai na volta e no dia anterior até lanço o meu livro”. E assim foi.
Começámos a corrida no centro de Ponte de Lima, junto à ponte romana. Uma das coisas boas deste percurso, e de estar a chover, foi o facto de cheirar a terra, a natureza. O norte tem uma coisa que eu adoro: o frio do norte é um frio que gela, e eu sinto isso na ponta do meu nariz e na extremidade das minhas mãos. E eu gosto dessa sensação.
Mesmo estando este tempo, foi altamente motivador e inspirador para mim chegar e ver mais de 50 incríBeis vindos de várias partes da região norte para correrem 10 km comigo. Como não estar feliz e grata? Ainda mais quando vi um aparato montado que me fez lembrar o treino de Salvaterra de Magos.
Havia de tudo (só faltou mesmo uma casa de banho portátil). Havia um insuflável, a namorada do Pimenta, a Joana, levou doces típicos da região, levou húngaros, bolachas de canela e amêndoa, barras de aveia, bebidas isotónicas, água e até havia um pórtico gigante que fazia com que sentissemos que estávamos numa prova. Só faltavam mesmo os dorsais.
Foi uma manhã na melhor companhia, em que conheci pessoas altamente inspiradoras, amantes da corrida, uns que andam nisto há muito tempo, outros que começaram nisto há menos e outros que nunca tinham sequer corrido 10 quilómetros, e que se superaram neste dia. Foi o caso da minha amiga Rebeca Gasperini, por quem tenho uma profunda admiração. E até vos digo uma coisa: ela estava com um bocadinho de medo de não conseguir fazer os 10 quilómetros, e eu própria lhe disse para fazer só cinco. Mas qual não foi meu espanto quando a vi cortar a meta dos 10 quilómetros, emocionada. Treinar com os IncríBeis é isto, é viver momentos destes. São pequenos gestos que fazem toda a diferença.
Se há coisa que me enche o coração nestes dias é sentir que as pessoas falam comigo quase como se fosse amiga delas, ou da família delas, alguém lá de casa. Quando estou com elas, ouço muitas vezes dizerem-me: “Nós vemos-te todos os dias na televisão, acompanhamos-te nas redes sociais, sentimos que já te conhecemos”. Na verdade eu sou um livro aberto, e não me importo de partilhar tudo o que me faz feliz. É natural que as pessoas sintam isso. Às vezes, confesso que não tenho noção do impacto que tenho na vida das pessoas.
No final da corrida, fomos almoçar ao Sabores do Lima, que é o o meu restaurante preferido da região, não só pela comida, mas também pela simpatia das pessoas que lá trabalham. A Sofia e toda a equipa são excepcionais e gostam de receber, e de receber bem.
A comida vem em doses tão grandes que fico tão cheia que não consigo comer mais. O mais engraçado é que elas até ficam um bocadinho irritadas, porque acham que eu não posso deixar nada no prato. E quem é que também estava à mesa? Os meus pais, as minhas amigas e também pessoas que só conheci no treino dessa manhã. Foi bom para matar saudades.
Correr com os incríBeis é tão especial porquê? Porque não é só correr. é conviver, conhecer, criar laços e criar amizades, e claramente criar uma família. Este é o conceito e é isto que me move na corrida. São as pessoas que conheço, gente simples, de bem com a vida e que valorizam as coisas boas da vida. Uma boa corrida, um bom almoço e está tudo perfeito. Para mim, isto é que é ser incríBel: o ter vontade de sair da cama, de despertar o corpo, de fazer uma corrida, de se superar, elevar, superar, conhecer pessoas novas, criar amizades e estar a volta de uma mesa a conviver.
A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.
É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.
Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.
A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.
O projeto Run4Excellence teve início em Janeiro de 2014 e é desenvolvido por técnicos, que têm em comum uma enorme paixão pelo treino desportivo e em particular pela corrida.
Trata-se de um projeto sem fins lucrativos, que procura concretizar três grandes objetivos: desenvolver as melhores estratégias para ajudar atletas de diferentes desportos envolvidos com o projeto; suportar e criar oportunidades a novos treinadores, promovendo as melhores práticas para o seu processo de aprendizagem num ambiente estimulante para o seu conhecimento no treino desportivo; e desenvolver estudos aplicados ao treino com projetos que sejam transferíveis para a prática diária.
“Para todos os que querem aprender a correr e para todos os que já correm mas que queremos correr melhor, vão encontrar neste Centro de Treino de Corrida uma oportunidade de evoluir ao serviço do vosso bem-estar.” – Isabel Silva
Há muita gente que pensa que para se preparar uma maratona basta simplesmente agarrar nas sapatilhas e ir correr. Mas eu não me preparo assim. As minhas preparações envolvem todo um processo de acordo com o objetivo principal: correr os 42,195 metros, e terminar bem, sem dores, sem me sentir exausta e, para isso, tive de aprender como correr mais rápido.
E para estarmos prontos a correr 42,195 km não se pode simplesmente correr sempre os mesmos quilómetros, sempre ao mesmo ritmo e descurar o reforço muscular. Portanto, toda a minha preparação, desde o primeiro mês, implica aumentar os ritmos e a intensidade, com o devido descanso, claro, e adaptado à altura da preparação.
Mas uma coisa é certa: independentemente de o ritmo ser mais acelerado a meio da preparação, mais lento no início e de o descanso ser maior na reta final, que é onde estou neste momento há coisas que não descuro todas as semanas:
— Os treinos longos, a ritmos constantes, como é o caso dos longos que faço habitualmente ao domingos;
— Os treinos regeneradores para expulsar ácido láctico e para recuperação muscular;
— Os treinos de velocidade.
E quanto aos treinos de velocidade, posso fazer de várias maneiras. Uma delas é nos treinos de séries. Faço séries longas (1, 2 ou 3 km), ou curtas (200, 300 ou 400 metros), e realmente são treinos bastante desafiantes. Este, que podem ver no vídeo, foi um dos últimos que fiz antes da fase de tapering, ou seja, aquela altura de reta final em que reforço o descanso e abrando nos treinos. E, malta, foi dos mais desafiantes que já tive.
E agora vocês perguntam “mas o que é isso do treino de séries?”, eu explico.
Os treinos de séries são treinos intervalados em que, em vez de correrem 10 quilómetros, por exemplo, fragmentam o esforço total em vários percursos que podem ir dos 200 aos 3000 metros. Tudo depende do tipo de treino que querem fazer, sendo que em cada uma das séries têm de dar o máximo possível e desafiando o nosso limiar aeróbico e anaeróbico.
Entre cada uma destas séries há pausas para recuperação, mas são sempre muitos curtas, 60 ou 90 segundos, por exemplo. O objetivo aqui é melhorar a velocidade e a capacidade de explosão, sendo que o maior desafio é conseguir manter o mesmo ritmo. Se conseguirem, é bom sinal, porque assim sabem que o vosso corpo está em bom estado.
Agora, qual é o meu ritmo? Isso é uma coisa que vou descobrindo desde o início da preparação até agora. Por isso é que é tão importante escutar o corpo, e eu falo muito disso no meu terceiro livro, no capítulo “Sou Mais e Melhor Atleta”.
O meu treino de séries para correr mais rápido
Durante a preparação faço sempre séries longas ou curtas, e desta vez o desafio era fazer 10 x 400 metros. O que significa dar 10 voltas a uma pista com 400 metros de comprimento. E porquê esta divisão? Porque queria manter o ritmo e colocar bastante velocidade, ou seja, correr mais rápido, e desta maneira conseguia recuperar no final da 5.ª série.
Sintam a minha respiração e vejam como ficava no final de cada volta. Isto custa, malta. É que sair da nossa zona de conforto custa e aqui a grande diferença é que em todas as séries eu saio da minha zona de conforto, mas neste treino, depois daquela semana que passei no Feel Viana, e de ter escutado as dicas que os Run4Excellence me deram percebi que nas séries curtas tinha que desafiar ainda mais o meu corpo.
Claro que fiz o treino a esta intensidade porque eram apenas 400 metros, se fossem 200, 800, 1000 ou 1500 ia ser diferente. E vocês perguntam “mas porque é que ficas tão rota? Porque é que chegas ao final de cada série e estás a morrer?” e eu digo-vos: porque o meu grande objetivo nisto é melhorar o meu ritmo confortável à maratona. Porque depois, nada me dá mais prazer do que correr mais rápido, a 4’30, a 4’25, e sentir-me profundamente confortável. E se queremos melhorar o nosso ritmo confortável, temos de sair da zona de conforto.É por isso que faço treinos de séries.
Mas deixem-me que vos diga que, apesar do esforço, não deixo de ter prazer em tudo o que faço, porque tenho um objetivo: a maratona de Nova Iorque.
Se me perguntarem, agora que já estou em Nova Iorque, se quero bater o meu recorde, eu digo-vos que o que quero é correr com alegria e sentir-me bem. Quando der o tiro de partida, quero sentir que estou em forma, que o meu corpo está levezinho, que as minhas pernas estão reativas e que a minha alma está cheia de vontade de correr pelos bairros da cidade. E quero, sobretudo, sentir que o ritmo ao qual me predispus no início da preparação, é aquele que vou conseguir manter. O mais importante é que treino durante três meses para melhorar o meu ritmo confortável, e se no início da preparação o meu ritmo confortável andava nos 4’45 / 4’50, agora está nos 4’35. Esse é o ritmo que quero colocar numa maratona na fase inicial.
Quanto ao resto, eu não sei. Vai depender de tudo. Porque o que estou a dizer hoje, dia 31, pode ser completamente diferente do que vou estar a sentir no domingo, dia 3 de novembro, quando pisar a linha de partida. Sabem porquê? Porque não sei como vai estar o dia, o meu estado de espírito e o meu corpo, há coisas que só se sentem mesmo no dia.
De uma coisa eu tenho a certeza. É que eu adoro correr, adoro predispor-me a fazer este tipo de provas, porque fazem de mim mais e melhor atleta, e sobretudo mais e melhor pessoa.
Outra coisa. Eu sei que custa fazer treinos de séries, mas a sensação do pós-treino é inacreditável. Depois deste dia, vocês não queiram saber como o meu metabolismo estava acelerado. Fico assim, louca da vida, feliz, porque realmente o que sentimos é como se estivéssemos sob o efeito de uma droga, só que é uma droga do bem. Só que para sentir o efeito desta droga é preciso treinar. E doí, mas depois temos prazer.
A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.
É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.
Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.
A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.
O projeto Run4Excellence teve início em Janeiro de 2014 e é desenvolvido por técnicos, que têm em comum uma enorme paixão pelo treino desportivo e em particular pela corrida.
Trata-se de um projeto sem fins lucrativos, que procura concretizar três grandes objetivos: desenvolver as melhores estratégias para ajudar atletas de diferentes desportos envolvidos com o projeto; suportar e criar oportunidades a novos treinadores, promovendo as melhores práticas para o seu processo de aprendizagem num ambiente estimulante para o seu conhecimento no treino desportivo; e desenvolver estudos aplicados ao treino com projetos que sejam transferíveis para a prática diária.
“Para todos os que querem aprender a correr e para todos os que já correm mas que queremos correr melhor, vão encontrar neste Centro de Treino de Corrida uma oportunidade de evoluir ao serviço do vosso bem-estar.” – Isabel Silva