Saúde. O álcool, o sedentarismo e o açúcar.

Vivemos numa época em que somos constantemente bombardeados por coisas que nos fazem mal e que afetam a nossa saúde, mesmo que nem nos apercebamos disso. Somos convencidos a ficar em casa a ver “só mais um episódio” daquela série, por preguiça adiamos aquela aula do ginásio em que nos inscrevemos, vamos sair à noite e beber uns copos com os amigos porque “temos de aproveitar a vida” e quando chega a hora de comer, bom, comemos sempre muito mais do que necessitamos, e comemos sobretudo mal, demasiada porcaria.

Contra mim falo. Também tenho os meus momentos em que gosto de ficar deitada no sofá com o meu Caju, enquanto bebo um copo de vinho e como chocolates. Mas sabem uma coisa? Esta deve ser a exceção, e nunca a regra.

Faço por promover um estilo de vida saudável nos meus canais digitais, aqui no meu blog e nos meus livros, mas no meu último livro falo de uma coisa que foi muito importante para mim em 2018: encontrar o equilíbrio. Equilíbrio no meu desporto, na minha mente, na minha alimentação, e equilíbrio passa por comer lambarices quando me apetece, porque posso. Equilíbrio passa por ficar mais horas na cama e por pedir aquela bebida no aniversário de um amigo. Mas equilíbrio também é chegar a casa depois dessa saída à noite e deitar-me cedo, acordar por vezes às 5 da manhã, tomar um pequeno-almoço do bem e ir treinar. É assim que eu sou feliz.

Muitas vezes, muitos de nós não temos noção do mal que estamos a fazer ao nosso corpo ao não manter este equilíbrio. E há três coisas que, de certa forma, se tornaram nos venenos da nossa sociedade. Fala-vos do excesso de álcool, do sedentarismo e sobretudo o consumo excessivo de açúcar refinados.

Todos sabemos à partida que estas três coisas são más para o nosso corpo, mas o que é que acontece ao nosso corpo, à nossa saúde, quando bebemos muito álcool, quando não praticamos exercício físico e quando comemos demasiadas porcarias? Foi isso que perguntei à Iara Rodrigues, a minha nutricionista.

“Ter um estilo de vida sedentário, uma alimentação rica em gorduras e hidratos de carbono e onde existe excesso de peso está associado ao desenvolvimento de resistência à insulina e, por isso, possibilita o aparecimento de Diabetes Tipo 2”, diz a Iara. “A nossa geração é provavelmente uma das mais sedentárias e seria de espantar que com estas alterações do estilo de vida não houvesse repercussões.”

Talvez muitos de vocês não tenham noção, mas a Diabetes Tipo 2 é uma doença que pode surgir em qualquer momento da nossa vida e que, muitas vezes, não é diagnosticada. É uma doença crónica, o que quer dizer que, assim que o vosso médico vos disser que a têm, não há volta a dar, vai estar convosco para o resto da vida, sendo que, se não for tratada pode ter várias consequências a longo prazo como doenças cardíacas, AVC, cegueira e, em casos mais graves, pode até causar ataques cardíacos que podem ser mortais.

E o pior de tudo isto é que, segundo os dados da Federação Internacional da Diabetes, mais de 425 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes, e espera-se que o número tenha tendência para aumentar. Talvez seja por isso que este ano surgiu uma lei para que todas as bebidas e alimentos com gorduras e açúcar excessivo tivessem sido banidas dos anúncios para crianças — podem ver a notícia aqui.

Percebem agora porque é que é tão importante manter este tal equilíbrio de que vos falei? A Iara explicou-me, e bem, que basta alterarmos a nossa mentalidade e a forma como olhamos para as prioridades da nossa vida. Comer melhor, ter uma dieta mais rica, com ingredientes do bem, variada e que respeite o nosso corpo, fazer desporto, nem que seja uma caminhada de 30 ou 40 minutos por dia e beber o mínimo de álcool possível são passos que cada um de nós pode dar.

E agora vocês pensam “lá vem ela com os fundamentalismos”, mas não, malta. Como vos disse, não sou nem quero ser fundamentalista, mas tal como vos expliquei quando aceitei o desafio da quaresma vegana o facto de ser uma figura pública pode causar algum impacto em vocês e, quem sabe, fazer-vos repensar os vossos hábitos.

Não descurem as vossas análises, ouçam os conselhos do vosso médico e não se desleixem. Para mim, não há nada mais importante nesta vida do que ter saúde. Saúde para estar com os meus amigos, com a minha família, praticar desporto e, acima de tudo, ser feliz.

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Sanduíche de gelado de açaí: uma pequena maravilha (saudável)

Nunca escondi que sou louca por doces. Não sou a pessoa que se perde por pão, queijo, enchidos ou outras coisas salgadas. A minha perdição são mesmo os doces como este gelado de açaí. Resistir a essa tentação é dos meus maiores desafios.

Adoro lambarices mas prezo sempre a minha vida saudável. Se tiver de dizer não a um doce porque sei que ele não me vai fazer bem naquele momento, digo. Mas também não sou fundamentalista. E se o meu corpo me puxar para um doce e eu o quiser mesmo comer, como. É um momento de prazer, e todos precisamos destes momentos.

Claro que ao longo dos anos aprendi a fazer as escolhas certas. Percebi que o meu corpo não reage bem a refinaria e a laticínios, por isso, evito-os. Lá por querer um doce não quer dizer que tenha de ficar mal da tripa, não é verdade?

É por isso que escolho comer aqueles a que chamo os doces do bem. E isso fez-me criar receitas IncríBeis com ingredientes que não só me deixam feliz como fazem bem ao meu corpo. É o caso desta sanduíche de açaí que, a mim, faz lembrar aqueles gelados tipo Magnum Sanduíche, sabem? E o bem que me sabe comer isto num dia de calor?

Esta sobremesa é feita, como vos disse, com açaí. Uma fruta de origem brasileira rica em antioxidantes e tem imensos benefícios para o organismo, ora atentem: é rico em vitamina E, em cálcio para manter os ossos mais fortes, em magnésio para cuidar do nosso sistema nervoso — naqueles dias mais corridos, bem falta me faz — e em ferro, para regular os nossos glóbulos vermelho e hemoglobina.

Mas calma nessa hora, pessoal. Isto parece tudo muito complexo e vocês já estão para aí a pensar que vai ser um daqueles doces que de doce não tem nada, mas malta, garanto-vos, é de comer e chorar por mais. Espreitem a receita do meu livro, “A Comida que me Faz Brilhar” e depois falem comigo.

Sanduíche de gelado de Açaí

Ingredientes:

Para as bolachas

— 120 gramas de cajus crus

— 60 mililitros de manteiga de caju

— 10 tâmaras medjool sem caroço

— Raspa da casca de uma laranja

— Uma pitada de sal

Para o gelado

— Quatro bananas maduras (congeladas de um dia para o outro)

— Duas colheres de sopa de açaí em pó

— Uma colher de sopa de geleia de agave

Preparação:

Num robô de cozinha ou processador, triturar os cajus até formarem uma farinha grosseira. Juntar os restantes ingredientes das bolachas até obter uma massa espessa.

Fazer duas bolas do tamanho de bolas de golfe com a massa e espalmá-las com as mãos ou com a base de um copo. Colocar no congelador, separadas por papel vegetal, para não colarem.

Para o gelado, triturar todos os ingredientes num processador ou liquidificadora até obter uma pasta cremosa e homogénea.

Transferir a mistura para um recipiente hermético e colocar no congelador durante 30 minutos.

Para montar as sanduíches, retirar as bolachas e o gelado do congelador e colocar uma bola em cada uma das seis bolachas.

Servir de imediato ou colocar novamente no congelador.

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Hoje é o Dia do Cão e estas são as rotinas do meu Caju

Caso ainda houvesse dúvidas, fica aqui já esclarecido: o Caju é muito mais do que um cão. Desde que ele entrou na minha vida, e já lá vão mais de três anos, é como se fosse o filho que não tenho. Sempre disse que adorava ser mãe, e enquanto a vida não me dá um filho, tenho o meu Caju.

Fazemos quase tudo juntos e ele está presente em alguns dos momentos mais importantes da minha vida. É parte de mim, tanto é que o meu blog nunca existiria se não tivesse uma parte dedicada só a ele.

A verdade é esta: o moço já me deu muitas alegrias. Já me deu chatices, como qualquer cão dá, e sustos — ainda há dias andava a ver que tinha de ir com ele ao veterinário porque lhe apareceu qualquer coisa estranha num olho —, mas são mais os momentos em que somos felizes juntos. Ele dá-me amor, carinho e atenção sempre que chego a casa. É uma felicidade que só vista, porque contada ninguém acredita. E eu? Como mãe, só posso retribuir dando-lhe tudo o que ele precisa.

É por isto que o Caju é mais do que um cão para mim. Ele é uma pessoa, só lhe falta mesmo falar. E a verdade é que ele tem uma rotina, tal como a mãe. Ora vejam lá as rotinas matinais deste moço.

7h00

Esta não é uma hora certa, porque depende muito da hora em que eu tiver de acordar, mas assim que despertamos a primeira coisa que o Caju faz é espreguiçar-se. Sim, ele espreguiça-se mesmo, malta. Mete as patas no meu peito e estica-se todo.

Depois deste momento relaxante, ele acompanha-me até à casa de banho. Enquanto faço xixi ele fica ali, a olhar para mim. Não sei muito bem o que lhe passa pela cabeça neste momento, mas todos os dias lá está ele. Segue-se uma corrida até à cozinha, onde está a caminha dele — onde ele nunca dorme, porque fica sempre comigo — onde o Caju se senta e espera que chegue, para aquele que acredito que seja um dos melhores momentos do dia dele.

7h05

Hora do pequeno-almoço, para mim e para o Caju. Já vos expliquei aqui que o Caju come BARF, uma comida que é preparada para ele todas as semanas e que vou buscar, sempre à quarta-feira à Dogs Wish. Ele come 300 gramas por dia, por isso, de manhã dou-lhe sempre metade. Pelo meio, claro está ele vai ratando das marmitas que estou a preparar. Pedacinhos de beterraba ou de banana são uma perdição para ele.

07h20

Estamos prontos para sair e dar o primeiro passeio do dia. O Caju vai sempre passear de manhã e à noite, e por agora é o suficiente. E ele já sabe que vai à rua mal acabe de comer. Mas malta, até nas rotinas de ir à rua este moço tem uma maneira especial de ser.

É que o Caju não é daqueles cães que chegam, fazem e vão-se embora. Não, ele tem de cheirar. Cheirar muito e perceber qual é o sítio certo para fazer o seu peeps e cocó. É que nunca é no mesmo sítio, ele não deita tudo no primeiro cantinho. Vai deitando. Quando chega a hora de fazer cocó, aí sim, é tudo de uma vez. Mas atenção, que tem de ser num sítio mais escondido, se não, ele distrai-se logo.

07h45

Voltamos do passeio, que pode ser até bem mais longo do que os habituais 20 ou 25 minutos que passamos na rua, e uma coisa é certa: este moço já não tem a pedalada que tinha. É que o Caju já vai fazer quatro anos, e ele não aguenta estas andanças. Fica cansado, sabem?

Então o que é que ele faz quando chega a casa? Vai direito à caminha dele e dorme. Fica ali, descansado da vida e refastelado, a descansar. Nestes dias de calor, então, é o melhor que lhe podem dar, os pugs não se dão muito bem com o calor.

E pronto, malta. É esta a rotina matinal do meu Caju. Depois disto, há sempre uma série de coisas a acontecer na vida dele, que este moço é como a mãe, não é capaz de estar quieto. Às terças e sextas de manhã há sempre correrias no Cão Nosso.

Já vos falei aqui no blog deste projeto incríBel, onde o Caju fez alguns dos seus melhores amigos e onde, inclusive, celebramos o aniversário dele — espreitem aqui o vídeo. Não há nada melhor para um cão que passa a maior parte do tempo num apartamento do que darem-lhe espaço para correr e brincar com outros animais. E sabem que mais? Os melhores amigos do Caju têm mais do dobro do tamanho dele.

Além do Cão Nosso, o Caju tem sempre a companhia da Andrea, a minha empregada, às segundas, quartas e sextas-feiras à tarde. Ela farta-se de conversar com ele e de brincar, o que é ótimo para mim, porque sinto que ele não passa muito tempo sozinho, percebem?

Como também gosto de passar tempo de qualidade com o Caju, todas as semanas vamos jantar fora. Felizmente, já conheço alguns restaurantes onde sei que posso levar o meu moço comigo e onde ele será sempre bem-vindo — espreitem aqui a lista dos meus favoritos — e é sempre ótimo para os dois. É engraçado, porque ainda há uns dias estava com ele a jantar e as pessoas vinham diretas e diziam “olha o Caju!”, e queriam logo dar-lhes festinhas. Às vezes até sinto que ele é mais conhecido do que a mãe.

Mimado como este cão é, não podiam deixar de faltar os momentos de lambarice. Se a mãe tem, ele também pode, por isso, uma vez por semana come um doce da Rossi Pets Bakery, que fez o bolo do 3.º aniversário do Caju e que tem doces do bem para os cães. É tudo feito à base de ingredientes naturais, e sempre sem açúcar, claro.

Como não podia deixar de ser, e porque eu gosto que o moço ande sempre bem, de 15 em 15 dias o Caju vai tomar um banho à Dogs Wish. O Bruno e a Catarina já são como família, e eles também têm uma pug, a Maria, de quem o Caju gosta muito. Nos outros dias, não sai de casa sem ser borrifado com perfume para cão.

E é assim a nossa vida. Confesso que muitas vezes gostava que o Caju estivesse mais tempo comigo, mas é assim malta, não dá para tudo. Mas também vos garanto, o meu baby está sempre ao meu lado, nos momentos que realmente importam, ele está lá. E é assim mesmo que tem de ser.

 

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Os IncríBeis. Correr ao pôr-do-sol e cantar os parabéns

Já há algum tempo que tinha ideia de fazer um treino d’Os IncríBeis ao final do dia, mas nunca tinha conseguido encontrar a data ideal. Fui a Salvaterra de Magos — espreitem aqui o artigo — e já nessa altura andava com esta ideia na cabeça, até que decidi que julho ia ser o mês em que corríamos ao final da tarde, para aproveitar o pôr do sol.

Assim que cheguei à Baía dos Golfinhos, ali na zona de Paço de Arcos, conheci uma rapariga que nunca tinha visto dos nossos treinos. Chamava-se Isabelinha e além de estar a correr pela primeira vez com Os IncríBeis, ela escolheu este dia, em que festejava o seu aniversário, para correr 10 quilómetros pela primeira vez. Antes de começarmos o treino ainda estive uns minutos à conversa com ela, e percebi que a Isabelinha já corria, mas nunca tinha feito mais do que 7 quilómetros seguidos mas, neste dia, ia sair da sua zona de conforto.

Fiquei com o coração cheio porque, na verdade, este era o dia dela, e no nosso dia de aniversário nós gostamos de fazer aquilo que nos faz sentir bem. A Isabelinha escolheu correr, superar-se, e escolheu fazê-lo ao lado d’Os IncríBeis. Fiquei numa excitação tal, como podem ver no vídeo, que até lhe cantámos os parabéns umas duas ou três vezes. Foi muito giro.

Uma das coisas que já estava à espera era que o treino tivesse menos gente do que o habitual. Havia algum trânsito, era final de semana, fim do dia, mas a verdade é que Os IncríBeis estavam lá, fizeram o esforço de, ao fim de uma semana de trabalho, se juntarem para fazerem aquilo que mais os move: atividade física. A energia estava toda lá.

Até para mim foi diferente, porque também me desafiei a vários níveis. Primeiro, porque já estou tão habituada a correr de manhã e fazer este treino à tarde fez com que tivesse outra postura. Segundo, porque nesse dia de manhã tinha ido fazer um treino longo de bicicleta, por isso, fui ao desconhecido. Não sabia bem como me ia sentir a fazer este treino.

Foi uma corrida mais suave e descontraída. Como também éramos poucos, acabámos por ir todos juntos, sem olhar a tempos, em amena cavaqueira. No final, ainda tirámos partido desta localização e demos um mergulho no mar — ou um “bulho”, como dizia a minha prima Ester quando era miúda — e ali ficámos, a beber a nossa água perfeita da Acqualive e a ver o sol ir embora.

Na verdade, este foi um treino de descobertas, em que tanto eu como a Isabel saímos da nossa zona de conforto. É por isto que eu corro, para me desafiar e ir mais além, respeitando sempre os sinais que o meu corpo me dá. E querem saber que mais? Nessa noite, dormi que nem um anjinho.

VÍDEO

Rodolfo Franco

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

A minha roupa conta sempre uma história. Estas são muito especiais

Este look que partilho convosco hoje é dos meus preferidos para usar no verão. É um conjunto da Vanilla Sand, uma marca de roupa que encontram à venda na The Fair Bazaar. A marca é portuguesa e toda a roupa é totalmente vegana, as peças são produzidas de forma sustentável numa fábrica no norte do País e feitas com algodão 100% orgânico e certificado. O top chama-se Lagos, e podem comprar aqui, e a saia é a Comporta, e está à venda aqui.

Gosto tanto dele porque é muito fresco e podem encontrá-lo em várias cores. Escolhi o vermelho, mas o branco e verde também são lindos. Além disso, mais uma vez, optei por um conjunto. São peças isoladas que, depois, podem ser combinadas de outras formas, tal como vos mostro nestas fotografias.

O crop top é talvez a minha peça preferida. Adoro usar crop tops, acho sensuais, combinam com o verão e adoro usá-los de maneira a deixar assim só um bocadinho da barriguinha à mostra, sabem? A forma como gosto mais de o conjugar é com umas jeans de cinta subida, como estas da Aly John que já tenho há três anos. Na verdade, posso dizer-vos que tenho vários pares de calças de ganga, mas escolho sempre estas. São muito confortáveis e muito simples, básicas. E eu adoro básicos. São essenciais, como costumo dizer, porque combinam com tudo.

Uma coisa boa de usar crop tops é que eles funcionam bem em vários contextos. Posso usá-los com mas calças como estas, no dia a dia, quando estou assim mais destapada. Mas se estiver a caminho da praia, também posso usar com um calção, que fica bem à mesma.

Quanto à saia, escolhi usá-la com esta camisola cor de rosa, que também já tenho há algum tempo. Sei que muita gente pode achar estranho, mas eu adoro combinar rosa com vermelho. Acho que fico a parecer uma cerejinha.

Esta camisola, como tantas outras roupas que tenho, tem uma história. E, para mim, é assim que deve ser. Usei-a uma vez para apresentar um programa Extra da Casa dos Segredos, na TVI, quando fazia esse programa à noite. Na altura achei-a tão bonita, tão simples, mas que realçava o ombro e dava ali um toque fresco e sensual ao conjunto.

O colar que estão a ver nas fotografias é muito especial para mim. Era da minha Avó Cecília, e ela usou-o durante muitos anos, até que, no Natal do ano passado, mo ofereceu. Ando com ele para todo o lado.

Estes brincos que estão a ver também têm uma história. Foram um presente da minha mãe e já os tenho há três anos. Fomos passar férias em família ao Algarve e ficámos num hotel que tinha uma daquelas banquinhas que vendem toalhas de praia, biquínis e bijuteria. A minha mãe viu estes brincos e quis oferecer-mos, porque, dizia ela na altura, achava que combinavam com os meus olhos, por serem verdes.

Acho que ainda ficamos mais bonitas quando a roupa que estamos a usar tem uma história para contar. Não é só mais uma peça descartável que vai acabar no fundo do roupeiro, esquecida para sempre, até ir para o lixo. É uma coisa que estamos a vestir, e que ainda vai contar tantas mais histórias ao longo dos anos.

AGRADECIMENTOS

The Fair Bazaar

Sparkl

 FOTOGRAFIA

Joana Lemos

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

A minha mochila feita a partir de garrafas recicláveis

Além da garrafa e das marmitas, tenho sempre comigo um tea cup, para beber café e chá fora de casa sem ter de pedir copos descartáveis. Levo os meus sacos de pano para as compras, talheres, paninhos para servirem de individual e outros tantos guardanapos. Andar com o meu mundo às costas fez com que andasse cada vez menos com malas e passasse a escolher usar a mochila, como esta espetacular que trouxe comigo da Fair Bazaar.

A mochila é da marca Lefrik e existe em várias cores e podem comprar tanto na loja como no site, através deste link. Desde que a comecei a usar que se tem tornado na minha maior companheira. Parece pequena, mas é enorme, com imenso espaço e cabe um mundo lá dentro. Tem imensos compartimentos e é ótima para ter tudo organizado seja para um dia de gravações, um dia normal de trabalho ou até para ir a um festival de verão.

Uma das coisas que também me chamou à atenção é que todas as malas desta marca são feitas a partir de garrafas de plástico recicláveis e produzidas de maneira a poupar eletricidade e outros recursos naturais. Como já vos disse noutros artigos aqui no blog, estou numa fase da minha vida em que todos estes pequenos (grandes) detalhes contam, e fico de coração cheio ao saber que além de estar a tornar a minha vida mais simples e prática, também estou a contribuir para o bem-estar do nosso planeta.

Outra das coisas que nos últimos tempos tem facilitado muito a minha vida é optar por conjuntos de duas peças de roupa. Mais do que ter inúmeros vestidos ou macacões no meu roupeiro, como vos expliquei quando falei do meu último look aqui no blog — espreitem esse artigo aqui — prefiro ter duas peças separadas que posso ir combinando com outras roupas.

Aconteceu o mesmo com o conjunto da My Cleonice que partilhei convosco quando fui à festa da TVI, lembram-se? Espreitem aqui essa foto no meu Instagram. É um conjunto simples, em que posso simplesmente usar a saia com outra parte de cima e o top com outra parte de baixo. Com este conjunto que estão a ver nestas fotografias faço exatamente o mesmo.

Já vos disse que adoro conjuntos. Gosto de saber que, quando os uso ao mesmo tempo, toda a gente pensa que são um vestido ou um macacão. Mas também gosto de ter opções para combinar ao meu gosto. É esta a vantagem de usar conjuntos, a liberdade que isso me dá e o quanto espaço eu poupo no meu roupeiro.

Como estas duas peças têm uma textura e um tecido um pouco mais forte, escolhi combiná-las com um coquezinho e uma maquilhagem mais subtil. Nos pés, estas sandálias que têm uma ligeira plataforma. Vocês já sabem como é, não é verdade, malta? A pessoa é pequenina, e basta só um bocadinho de salto para ficar com uma perna mais longa.

AGRADECIMENTOS

Sparkl

Fair Bazaar

Freakloset

FOTOGRAFIA 

Joana Lemos

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

O copo menstrual é outra forma de dizermos não ao plástico

Desde que iniciei o desafio do Plastic Free July — leiam tudo aqui —, tenho percebido que, nesta fase da minha vida, parece-me praticamente impossível deixar totalmente o plástico. Estas coisas, como vos disse, não acontecem de um dia para o outro, mas estou focada em tentar fazer algumas mudanças na minha rotina.

A grande lição que retirei nestes últimos dias foi que, depois de ter despertado a minha consciência, o segundo passo que tomei foi recusar. Recusar tudo o que é plástico de utilização única, e tenho um exemplo para partilhar convosco. Esta semana fui a um evento onde me ofereceram vários presentes, muitos deles embalados em plástico. O que é que fiz? Recusei. Não todos, mas sim aqueles que não faziam sentido para mim e aos quais não iria dar utilidade, as outras pensei logo “para quê”?

Outra das coisas que aprendi a fazer foi antecipar. Agora ando sempre com um tea cup, para que possa levar cafés sem ser em copos de plástico, a ter os meus talheres, os meus naprons e guardanapos de panos. No entanto, deparei-me com uma situação em que estava a jantar no shopping e, como não tinha os meus guardanapos de pano, tive de usar os de papel. Lá está, não antecipei, falhei, mas aprendi com isso.

Além disso, percebi que o meu porteiro tem sempre imensos jornais à entrada do prédio, o que é ótimo porque, tal como a Eunice da Maria Granel me aconselhou, posso usá-los para apanhar os cocós do Caju na rua. Não deixa de ser de papel, mas já foi lido e, em vez de gastar sacos biodegradáveis, uso o papel. Com isto, mais uma vez, não quero dizer que vou deixar, de todo, de usar os meus sacos. Vou sim tentar reduzir ao máximo.

Há coisas que já fazia, como vos expliquei, mas acho que o mais importante, neste momento, tem sido recusar tudo aquilo ao que não vou dar utilidade e que só vou usar uma vez, e isso obrigou-me a antecipar. São pequenos gestos como estes que fazem a mudança.

Posto isto, em conversa com a Eunice, falámos de temas sobre os quais muitas meninas têm colocado dúvidas. Ela falou-me sobre a questão do período e da quantidade de pensos higiénicos e tampões que são uma das maiores fontes de lixo e desperdício no nosso planeta quando, na verdade, existem opções bem mais sustentáveis.

Copo menstrual. Diz-vos alguma coisa? É uma das formas de substituir a quantidade absurda de pensos higiénicos e de tampões que cada mulher gasta por ano. Tudo, graças a um pequeno copo feito em silicone que se utiliza como se fosse um tampão. A diferença é que, assim que o inserem, o copo vai formar uma espécie de vácuo e recolher todo o sangue que cai. Ao final de 10 ou 12 horas, basta retirarem, lavarem e voltarem a colocar.

Sei que este ainda é um conceito estranho para muitas mulheres que olham para o copo menstrual como se fosse um bicho de sete cabeças. Mas já pensaram na quantidade de químicos que estão a colocar no vosso corpo quando usam um tampão? A revista “Time” publicou em 2016 um artigo sobre esse assunto — leiam o artigo completo aqui — e um dos químicos utilizados é a dioxina, que branqueia o algodão dos tampões e que a Organização Mundial de Saúde considera super tóxico para organismo.

Este é só um dos motivos pelos quais devemos trocar os tampões e pensos, que também são tóxicos, pelo copo menstrual. Mas, tal como a Eunice me explicou, existem muitas outras vantagens:

— É muito mais prático do que um penso ou tampão (basta colocarem de manhã e retirarem à noite);

— Pode ser usado em qualquer situação, até mesmo para fazer desporto;

— Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode usar;

— É muito mais económico em relação a pensos e tampões

— Não deita cheiros;

— Não causa infeções (a não ser que não seja desinfetado)

Claro que muitas de vocês devem estar a pensar que isto é um bicho de sete cabeças e uma coisa super complexa, mas não passa de uma questão de hábito. É só perceberem bem como é que colocam o copo — podem encontrar vários vídeos no YouTube e ir testando — e, depois disso, vai ser difícil voltarem a querer usar pensos ou tampões.

E para as meninas que estão assustadas com o tamanho do copo, e acham que vão ter dores, não precisam de ficar preocupadas. Assim que colocarem o copo nem vão perceber que ele lá está, a não ser que, tal como acontece com os tampões, não esteja bem colocado. Neste caso, é retirar e voltar a inserir.

Outra das coisas com que se devem preocupar é com a higiene. Cada vez que retirarem o copo menstrual, devem sempre ter o cuidado de o lavar bem com um sabonete próprio e, sempre que o forem utilizar no início de cada ciclo, têm de o esterilizar em água a ferver, entre cinco a dez minutos. Isto vai limpar todas as bactérias e prevenir prevenir eventuais infeções.

E agora vocês perguntam, e bem: “Mas onde é que eu encontro este copo?”. Podem passar numa farmácia, porque muitas já os têm, ou nas lojas da Maria Granel, em Alvalade e Campo de Ourique. Se preferirem, também podem encomendar online aqui.

Meninas, como vos disse no artigo anterior, tudo começa com pequenos passos e nós, enquanto mulheres, temos a hipótese de fazer a diferença com este pequeno gesto. Acreditem, é bem mais fácil do que parece. Só custa começar e, se todas tomarmos uma atitude, podemos fazer a diferença. O ambiente agradece.

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

5 receitas, 1 melão: como os Kitchen Dates combatem o desperdício

Já passaram quase duas semanas desde que aceitei o desafio que me foi lançado pela Maria Granel e aderi ao desafio contra o desperdício do #plasticfreejuly — podem ler mais sobre o desafio aqui. Nestes dias, tenho aprendido imensa coisa mas o mais importante é perceber que, assim como aconteceu com o meu desafio vegano — recordem aqui o artigo —, não vou entrar em fundamentalismos.

As coisas não acontecem de um dia para o outro, e não é por ter decidido aceitar este desafio que vou eliminar, de vez, o plástico de utilização única da minha vida. Sou humana, vou falhar, mas o mais importante, como vos tenho dito desde o primeiro dia, é despertar a nossa consciência para a mudança, manter o foco e tentar, dentro do que nos é possível, fazer o melhor pelo nosso planeta.

Apesar de fazer compras a granel, usar os meus saquinhos de pano reutilizáveis e devolver as caixinhas dos meus Biovivos, entre outras coisas que já faço, continuo a produzir algum lixo na cozinha.

Como estou empenhada nesta mudança e a tentar, dentro do que me é possível, ter o mínimo de desperdício possível, fui falar com quem realmente sabe preparar pratos IncríBeis sem desperdiçar nada. Até mesmo as pevides das frutas ganham uma nova vida.

E quem são estas minhas duas grandes inspirações neste mundo do zero waste? A Maria e o Rui. Vocês talvez os conheçam como Kitchen Dates — podem seguir o Instagram deles aqui — aquele casal que serve um brunch delicioso, vegan e totalmente sem desperdício em casa. Como sei que eles seriam as pessoas indicadas para me dar algumas dicas contra o desperdício, fui até à casa deles na zona de Campo de Ourique, em Lisboa, para prepararmos quatro receitas onde existe um ingrediente comum a todas elas: o melão.

Malta, não sou capaz de encontrar palavras para vos descrever o quão deliciosas são cada uma destas receitas. O melhor é mesmo vocês verem o vídeo para verem a minha reação. É que nós usamos tudo, desde as cascas do melão às pevides, sem esquecer o miolo. E quem diria que melão grelhado numa salada é delicioso?

A nova casa sem desperdício dos Kitchen Dates

Antes de partilhar convosco as receitas que preparei com a Maria e o Rui, tenho de vos falar de um projeto muito importante deste casal que tanto me inspira. É que a casa dos Kitchen Dates começa a ser pequena para tanta gente e, por isso, eles vão criar um projeto inovador, do qual gostava muito que vocês fizessem parte.

Então não é que eles vão abrir o primeiro restaurante sem caixote do lixo de Lisboa? Em Telheiras, malta. Vocês não conseguem imaginar a minha cara de felicidade assim que soube desta novidade. Além disso, na nova casa os Kitchen Dates só vão utilizar produtos sazonais, vão desenvolver novas receitas de acordo com a estação do ano, e tudo o que estiver dentro deste novo espaço será de produtores nacionais, desde os ingredientes às louças.

Este novo projeto vai chegar em setembro mas, até lá, ainda há muita coisa para fazer, e é aqui que a vossa ajuda vai ser fundamental.

É que para a sua nova casa, a Maria e o Rui precisam de alguns materiais que acartam alguns custos. Por isso, criaram uma campanha de crowdfunding para que todos possam contribuir com aquilo que quiserem, sendo que serão sempre recompensados pela vossa contribuição, seja com o incríBel semi-curado de amêndoa, com um lugar especial num dos jantares deles ou com um convite num dos workshops que vão dar neste novo espaço.

Podem saber mais sobre o projeto e contribuir para a campanha neste link: https://ppl.pt/kitchen-dates

Bebida vegetal de pevides de melão

Ingredientes:

Pevides e parte da polpa de um melão

Preparação:

Utilizar um aparelho próprio para preparar bebida vegetal (podem ver qual no vídeo) ou, em alternativa, um pano para coar a bebida no final. Triturar as pevides de um melão inteiro em um litro de água, coar e servir. Se quiserem, podem acrescentar ervas aromáticas como a menta para dar um toque mais fresco.

Gaspacho frio de melão e pepino

Ingredientes:

Polpa de meio melão

Um pepino

Uma malagueta

Uma cebola roxa

Um dente de alho

Sumo de meio limão

Um raminho de manjericão

Preparação:

Juntar todos os ingredientes numa liquidificadora e triturar até estar cremoso. Provar para retificar os temperos (bem disse à Maria que tenho de provar tudo) e servir. Se quiserem mais fresco, deixem no frigorífico um bocadinho.

Água Aromatizada de Melão e Pepino

Ingredientes:

Cascas do melão

Cascas de pepino

Rodelas de limão

Preparação:

Colocar todos os ingredientes numa garrafa com água e deixar tomar sabor durante cerca de vinte minutos (idealmente, mais tempo). Depois, é só servirem bem fresca.

Salada de melão grelhado 

Ingredientes:

Couve Toscana

Um fio de azeite

Sumo de limão

Flor de sal q.b.

Mini cenouras

Uma beterraba

Polpa de meio melão

Menta desidratada

Semi-curado de amêndoa

Preparação: 

Cortar a couve toscana e colocar o azeite, o limão e a flor de sal. Massajar bem a couve para amolecer e deixar a repousar. Enquanto isso, cozer as mini cenouras a vapor num tacho, grelhar o melão e cortar a beterraba em juliana. Quando todos os ingredientes estiverem prontos, juntar tudo numa taça, com uma pitada de menta, para dar sabor, colocar um pouco do semi-curado de amêndoa esfarelado por cima e servir.

VÍDEO

Samuel Costa

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Os IncríBeis. Fomos a Salvaterra de Magos e fizemos a festa!

A minha história com Salvaterra de Magos começou há quatro anos, em Sintra, no dia em que corri pela primeira vez a Corrida do Fim da Europa. Na altura, fui desafiada pelo Fernando e pela Filomena — como já vos contei aqui — e cortei a meta em primeiro lugar.

Depois disso, dei algumas entrevistas, e foi nesse momento que conheci um senhor, o Arménio, que estava a distribuir panfletos para uma prova que ia a organizar em Salvaterra de Magos, dali a alguns meses. Na altura, ele chamou-me à atenção pela sua simpatia e honestidade e, de repente, criámos ali uma química ao ponto de trocarmos números de telefone.

Ligou-me passados uns tempos a convidar-me para ser madrinha da tal prova, e claro que disse logo que sim. O problema foi que, um mês antes da corrida, marcaram-me um trabalho inadiável na TVI e, com muita pena minha, não pude participar na prova. Mas não deixei de estar presente, porque cinco minutos antes da partida, o Arménio arranjou forma de eu entrar em direto na rádio local para desejar uma boa prova a todos os participantes.

Lá lhe prometi que seria madrinha no ano seguinte, e não aconteceu, fiz o mesmo no ano a seguir, mas, mais uma vez, não aconteceu e este nosso encontro foi sendo sempre adiado até que, de repente, e sem darmos conta, passaram-se quatro anos. Mas se há coisa que sempre admirei no Arménio foi a perseverança dele. Nunca desistiu de mim, todos os anos me convidou e nunca deixou de me dar uma palavra, fosse em épocas festivas ou no meu aniversário. Sempre manteve a chama acesa, sabem?

Tive sempre muita pena de não conseguir responder a todos estes convites e confesso que sempre fiz um esforço, porque cheguei a pensar que o Arménio poderia estar, de alguma forma, chateado comigo, e isso era coisa que não queria que acontecesse. Quem me conhece sabe que se não faço mais é porque, simplesmente, não consigo chegar a todo o lado e não gosto de fazer as coisas se não estiver em pleno. Se é para fazer a meio gás, prefiro esperar até estar a 100%. Mas uma coisa é certa, nunca esqueço quem me quer bem.

Entretanto, no final de 2018 nasceram os IncríBeis. Corremos em Lisboa, estivemos juntos no EDP Grande Prémio de Natal, na EDP Meia Maratona de Lisboa, fomos fazer treinos a Setúbal e já prometemos que, mais cedo ou mais tarde, toda esta família se irá juntar no Norte. Mas foi no último treino, no Jamor — podem recordar o vídeo aqui — que o Arménio apareceu com a mulher, e me fez uma surpresa de que não estava à espera.

Então não é que ele me foi entregar o tal dorsal da prova da qual eu ia ser madrinha? Fiquei muito sensibilizada com este gesto, tão simples, mas tão bonito. São estas coisas que me enchem o coração e aquilo deixou-me tão feliz que lhe disse: “Olha Arménio, eu não sei se posso ser madrinha da prova no próximo ano, mas uma coisa te garanto, em junho Os IncríBeis vão correr a Salvaterra de Magos”. Ao início, ele nem queria acreditar, e disse que, sendo assim, ia prepara tudo para nos receber, e assim foi.

Nunca tinha estado no Largo dos Avieiros, mas quando que lá cheguei percebi que este é mais um daqueles tesouros escondidos do nosso País, que poucos conhecem mas aos quais devíamos estar mais atentos. Dali, partimos em direção à Mata Nacional de Escaroupim, que tem uma vista espetacular.

Lembram-se de quando corri a EDP Meia Maratona do Douro Vinhateiro vos ter dito que por vezes o sítio onde corremos é o nosso melhor abastecimento? Esta mata é um desses sítios, onde se sente uma energia diferente no ar que nos move e nos dá força para chegarmos mais longe. Entendem porque é que adoro correr ao ar livre?

E digo-vos, não foi só esta vista que me conquistou, mas também o carinho, a simpatia, a alegria e a hospitalidade com que fomos recebidos. Tivemos direito a música, microfone, casa de banho portátil — se viram os meus Instastories nesse dia sabem que foi o primeiro sítio onde fui, assim que lá cheguei, que o Arménio bem sabe que a minha flora intestinal é traiçoeira —, abastecimentos durante a corrida e, no final, fomos recebidos com aplausos, muitos sorrisos e um belo repasto do bem porque a paisagem é importante, mas não há nada melhor do que as pessoas.

Saí de Salvaterra de Magos com o coração cheio. É tão bom ver esta família a crescer e perceber que, seja onde for, há IncríBeis que aparecem em todos os treinos. Seja em Lisboa, em Setúbal ou em Salvaterra de Magos. Não consigo precisar quantas pessoas estiveram a correr estes 11 quilómetros na Mata Nacional de Escaroupim, mas ao final do dia temos uma paixão que nos une: a corrida.

Faltam-me palavras para agradecer esta hospitalidade das gentes de Salvaterra, que não só nos receberam da melhor forma possível como ainda nos ofereceram presentes que vamos levar para sempre no coração. Obrigada também à minha Acqualive, que está sempre com Os IncríBeis, seja onde for.

Sei que em breve vou voltar a Salvaterra de Magos e quero muito fazer aqui um treino longo e voltar a encontrar-me com alguns dos runners que se juntaram a nós nesta manhã.

É isto que importa, pessoal. Fazermos o bem para quem nos quer bem ou, como diz o Arménio, e muito bem: “São pequenos gestos que nós temos para pessoas que também têm bons gestos connosco.”

VÍDEO

Rodolfo Franco

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Eu aceitei o desafio: em julho, vou dizer não ao plástico de utilização única

Já aqui partilhei convosco algumas das mudanças que fiz na alimentação — podem recordar o artigo aqui —, e também já vos falei sobre a minha roupa e nas mudanças que faço diariamente para evitar os desperdícios e as compras desnecessárias. De modo geral, tenho encarado os vários desafios com os quais me vou deparando de braços abertos, porque me fizeram ver o mundo com outros olhos e tornaram-me mais consciente de tudo o que ainda posso fazer. Um deles foi-me lançado pela Eunice, responsável pelas lojas Maria Granel — podem ver o site aqui —, que me falou no Plastic Free July — vejam aqui o site oficial da iniciativa, sobre desperdício de plástico.

Esta campanha foi lançada em 2011 pela Plastic Free Foundation, na Austrália, e hoje desafia mais de 120 milhões de pessoas em todo o mundo a assumirem o compromisso de recusar plástico de utilização única ao longo de todo este mês.

Quando a Eunice me falou pela primeira vez na campanha, disse-lhe logo que aceitava este desafio, pela vontade que tenho de aprender e estar cada vez mais em harmonia com o nosso planeta, que é só um, por isso, temos de cuidar bem dele.

Não sou fundamentalista, e sei que não vou mudar de um dia para o outro, mas temos de começar por algum lado, e mais importante do que começar é ter a vontade para o fazer, e eu sinto essa vontade. O segredo, depois da vontade, é estarmos ligados a pessoas que nos inspirem e que nos acrescentem valor aos desafios, e eu gosto de desafios, porque me ajudam a refletir e a perceber onde mais é que posso chegar.

Às vezes, tudo começa com pequenos passos. Devagar se vais ao longe e temos de ir no nosso ritmo. Sempre com espírito positivo.

Neste #plasticfreejuly vou partilhar convosco aquilo que ja faço regularmente. São coisas nas quais já nem penso, são orgânicas:

— Faço compras a granel;

— Uso sacos de pano em vez de plástico;

— Substituí as caixas das marmitas de plástico por vidro;

— Evito desperdícios no frigorífico;

— Tenho uma escova de dentes em bambu;

— Uso fio dentário de carvão ativado e biodegradável;

— Devolvo as caixas de BARF do Caju à Dogs Wish, para que as possam reutilizar;

— Recuso palhinhas descartáveis nos restaurantes e bares;

— Ando sempre com uma garrafa de água, que vou enchendo ao longo do dia;

— Troquei a esponja da louça por uma escova compostável de fibra de coco, com a qual esfrego os meus legumes e os tachos, também;

— Devolve as caixas de plástico dos meus Biovivos

— Devolvo o cabaz de madeira à minha Quinta do Arneiro;

— Substituí a película aderente de plástico por uma feita com cera de abelha, ou uma opção vegan feita com soja;

E estas são algumas das mudanças que quero fazer:

— Comprar menos produtos em embalagens de plástico (compro muitas vezes pacotes de bolachas de arroz, por exemplo);

— Começar a fazer as minhas próprias bebidas vegetais e manteigas de frutos secos e iogurtes;

— Entregar todos os caixotes que me chegam a casa com encomendas a sítios que precisam;

— Levar jornais em vez de sacos quando vou à rua com o meu Caju;

— Ter mais cuidado em não deixar luzes acesas em casa;

— Vou deixar de usar guardanapos e, em vez disso, como vou ao Norte este fim de semana, a minha mãe vai me dar uns paninhos das minhas avós Ester e Cecília;

— Substituir os meus detergentes em embalagens de plástico por opções a granel

Certamente que haverá mais coisas a mudar mas, para já, é isto. Malta, vou ao meu ritmo, e não temos de fazer tudo ao mesmo tempo.

Seria incríBel se juntassem a mim neste Plastic Free July. Se ainda não sentirem vontade, podem sempre acompanhar as minhas mudanças durante este mês de julho nas minhas redes sociais.

Sinto-me feliz quando me predisponho a estes desafios, porque é este tipo de desafios que enchem a minha alma. Assim, eu sei que estou a dar o meu contributo para um mundo mais pleno.

Começo hoje o meu querido mês de Julho sem plástico de utilização única. Mas não vou deitar fora tudo o que já tenho em casa. Em vez disso, vou dar utilidade ao que já tenho, sem desperdícios. É certo que vou ter dias mais desafiantes, mas vamos ver o que acontece. A minha consciência está em alerta.

A verdade é que desafios como este servem para que cada um de nós faça as suas escolhas e trace o seu caminho. Não temos de ser extremistas e, de um dia para o outro, abolir completamente o plástico das nossas vidas, mas sim começar a tomar algumas medidas para fazer a diferença e mudar os nossos hábitos.

Ninguém vos vai julgar por fazerem as coisas devagarinho mas, nestas coisas, o que interessa mesmo é começar.

Mais uma vez vos digo: desafiem-se. Saiam da vossa zona de conforto e façam a diferença. O mais difícil é começar.

FOTOGRAFIA

Samuel Costa

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.