A Lídia Pereira é uma jovem Eurodeputada e quer mudar o Mundo!

Lídia Pereira

“A economia estuda a racionalização dos recursos finitos”, disse-me a Lídia Pereira no início da nossa conversa. E, de facto, faz todo o sentido. Por isso é que é tão importante a economia andar de mãos dadas com a sustentabilidade, não basta o nosso agir do dia a dia com consciência e de forma consistente. 

Com isto, quero dizer que não basta cada um de nós reciclar, consumir alimentos de produtores locais, comprar menos roupa, com mais qualidade e de produção nacional, ter uma horta ou, simplesmente, usar os seus pés ou a bicicleta como meio de transporte. Não basta, porque também precisamos que as empresas e as marcas sejam agentes da mudança, que sejam também elas um exemplo de sustentabilidade na forma como trabalham. Elas também têm o poder de informar, educar e contribuir para mudança de comportamentos do consumidor.

 

Então, qual será a solução?

“A solução passa pela transição de um modelo de economia linear para um modelo de economia circular”, disse-me a Lídia.

Se repararem, hoje em dia os produtos são pensados e criados para um período de vida útil limitado de modo a levar os consumidores a usar e deitar fora, para depois comprarem outra vez. Ora, isto significa que a procura das matérias primas, que são finitas, vai aumentar, assim como o consumo de energia e emissões de CO2. 

O que a economia circular vem trazer é um modelo de produção e consumo de partilha, reutilização, aluguer, reparação, renovação e reciclagem, enquanto for possível. No fundo, o objetivo é que o ciclo de vida dos produtos seja alargado. Estamos a reduzir desperdício e a dar vida aos materiais, acabando por criar mais valor. 

Convido-vos a ouvirem a minha live com a Lídia Pereira, que está disponível através do meu Instagram — podem ver aqui. Ela refere exemplos de empresas portuguesas que já estão a atuar nesse sentido. 

 

O relatório da OCDE diz que Portugal vai ser um dos países mais afetados pelas alterações climáticas

Questionei a Lídia sobre esta questão, e a primeira coisa que ela me disse foi para assistir ao documentário do David Attenborough, “Uma Vida no Nosso Planeta”, que está disponível na Netflix. A resposta está neste documentário. É preciso a participação de todos, e é imperativo repensar os modelos de negócio. 

Foi muito bom escutar a Lídia e perceber que a legislação europeia está alinhada neste caminho. E esta mulher, que tem apenas 29 anos, faz parte do processo.

No Parlamento Europeu, a Lídia lê relatórios que têm de ser debatidos, tem reuniões em Comissões Parlamentares e, sobretudo ouve, sejam organizações, associações, especialistas ou entidades. E realmente, se queremos mudar o mundo e representar o interesse de cerca de 446 milhões de cidadãos europeus, temos de estudar, analisar e refletir, para depois tomarmos decisões.

Mas no meio de tudo isto, aquilo que mais me fascinou na Lídia, e que acredito ser a base do seu percurso académico e político, é o seu forte sentido de comunidade, que nasceu no dia em que entrou para os escuteiros, e no dia em que saiu da sua cidade, Coimbra, para participar no programa Erasmus em Praga, na República Checa.

O espírito de um escuteiro é o espírito que qualquer cidadão deve ter a partir do momento que escolha evoluir. Ser escuteiro é saber reconhecer as diferenças e aceitar as pessoas como elas são, é saber dar a volta às adversidades e abraçar novos desafios. É, sobretudo, ter espírito de serviço. 

Da mesma forma, passar por uma experiência de seis meses longe de casa, no caso da Lídia, na cidade de Praga, nos transforma para melhor: desde partilhar a casa com pessoas de outras culturas e mostrar que somos capazes de viver fora de casa dos pais, à convivência com pessoas diferentes, até à aprendizagem de novas línguas. Estes são apenas alguns dos exemplos que a Lídia me deu e que em muito contribuíram para o seu crescimento pessoal e relacional. 

O Erasmus foi uma experiência que a faz com que, hoje em dia, a Lídia tenha uma visão mais global e menos umbiguista e confinada apenas à sua realidade. E eu acho, honestamente, que é deste tipo de pessoas que o mundo precisa. Pessoas que escolham evoluir e com um forte sentido de união e cooperação.

Este é, para mim, o lado certo que todos os políticos devem ter. Aproveitar a oportunidade que lhes foi concedida para estarem ao serviço de todos, neste caso em concreto, dos cidadãos europeus.

Muito de nós ainda vemos a política de uma forma cinzenta e, por isso, tal como me disse a Lídia, é preciso “novos protagonistas com uma nova mensagem política para renovar a confiança de todos”. Em boa verdade, a política não deve ser vista como uma profissão, mas sim como um estado.

Quando perguntei à Lídia se, na altura em que estudava Economia na Faculdade de Coimbra, algum dia pensaria estar no Parlamento Europeu, ela disse:

“Eu gosto de seguir a minha intuição”, começou por explicar. “Ao longo do meu percurso académico, profissional e pessoal, há algo que se mantém: os meus valores e convicções. Quanto ao resto, não faço futurologia. Como costumo dizer: ‘I’ll keep going with the flow’”.

Ora bem. É tão isso, Lídia. És cá das minhas.

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Mais do que praticar o desapego, pratico o apego

Olá queridos leitores! 

Aqui estou eu, de braços abertos, com um sorriso honesto e rasgado no rosto, sentada em frente ao meu computador, na sala do meu T1, rodeada de plantas e de um Caju que não para de ressonar de satisfação. 

A minha casa é o meu refúgio. É aqui que encontro a minha paz e me reencontro todos os dias com o meu eu. Tudo isto para dizer que só faz sentido escrever-vos quando reúno todas as condições que acho imprescindíveis para escrever com disponibilidade, carinho e, muito importante, de uma forma presente. É mais um bocadinho de mim que quero entregar-vos. Um bocadinho dos meus pensamentos, da minha forma de ver o mundo, desde os pequenos detalhes às grandes decisões. Não consigo especificar os temas que aqui vou falar, mas serão certamente temas alinhados com a minha filosofia de vida e a dobem.

Entro na vossa caixa de correio com uma mensagem e, quando virem que vos estou a “bater a porta de casa” não se esqueçam de abrir para me receberem. Quero cultivar a nossa amizade, fazer-vos chegar algumas das coisas que tenho aqui guardadas e que há muito que quero partilhar convosco. E assim que soube que aceitaram este meu convite, sabia que tinha de vos escrever. Posto isto, vamos cultivar a nossa amizade. 

Hoje, e nesta que é a minha primeira mensagem, quero deixar-vos só algumas palavras sobre apego e desapego, que tanto significado têm na minha vida. É que, hoje em dia, fala-se muito de desapego, mas eu sempre preferi falar sobe apego. 

Desapego remete para aquilo que não devemos valorizar ou que não devemos valorizar em excesso. Imaginem: se estamos numa altura mais instável emocionalmente e em que valorizarmos apenas o que é acessório isso vai, certamente, satisfazer-nos naquele exato momento, mas apenas naquele exato momento. Então e depois?

De que adianta, por exemplo, deixar-mo-nos levar, sucessivamente, por compras impulsivas, quando o que vai realmente acrescentar valor é parar para nos escutarmos, identificarmos a fragilidade e depois percebermos o que devemos fazer para nos sentirmos bem?

Às vezes não temos de saber logo todas as respostas, mas basta fazermos coisas que nos fazem sentir bem a médio e longo prazo. E por regra, pelo menos no meu caso, o que me faz sentir bem são todas as coisas simples do dia a dia que alimentam não os meus impulsos, mas a minha alma.

Praticar o desapego é, no fundo, conseguirmos libertar-nos do que nos torna mais tóxicos, confusos e menos consistentes. A minha luta pelo equilíbrio passa por tudo isso, mas gosto mais de estar focada na prática do apego. Ou seja, invisto o meu tempo tempo a escutar os sinais do corpo para perceber o que é que realmente importa e me traz felicidade. A minha felicidade, que só eu conheço, e que é diferente para cada um de nós. 

Mas, também para isso, é preciso calma. É que, para chegar a este estado de estar e ser feliz é preciso paciência, resiliência e, acima de tudo, calma. É importante escutarmos os que nos rodeiam, os conselhos que possam ter para nos dar, mas esta é uma jornada que depende de cada um de nós. E a nossa intuição é poderosa, raramente nos engana. Todos queremos ser felizes, verdade? Mas para isso, interessa saber o que é que nos faz feliz, e não o que é que faz os outros feliz. Entendem?

E com isto, quero explicar-vos o que é que significa, para mim, praticar o apego. Sempre que o pratico, sinto uma tremenda satisfação e tranquilidade cá dentro. É uma sensação tão reconfortante e poderosa que me faz perceber que é isto. É isto que devo fazer para me manter feliz, leve, preenchida, serena, alegre e capaz de tomar as melhores decisões. E o que é que eu faço para praticar o apego?

— Todos os dias tenho de ter tempo para cuidar do meu corpo, e isso passa por exercitá-lo diariamente, seja em casa de janelas abertas a olhar para a varanda, ou na rua a sentir a envolvência da natureza que me rodeia. Esta ligação com a natureza ajuda a colocar tudo em perspetiva, a ser simples, natural e genuíno. 

— O apego aos alimentos que nos nutrem e nos dão vitalidade, graças às boas matérias primas que a natureza nos dá, e que estão cheias de poder e energia. Comer o certo e na dose certa dá discernimento, ajuda na criatividade e não desenvolve pensamentos tóxicos. Experimentem passar três dias a comer açúcares refinados, comida processada e embalada e depois, outros três dias a comerem comida real e sem nada adicionado. Depois, vejam como o corpo reage. Quem tem uma alimentação pobre em nutrientes não tem energia para criar, e a pouca que tem é para desejar a vida dos outros. 

— Praticar o elogio honesto e verdadeiro com os amigos e familiares de que gostamos é muito importante para mim, por isso, todos os dias elogio alguém. Felizmente, estou rodeada de pessoas inspiradoras, que despertam o melhor de mim. Gosto de fazer um telefonema para dizer “amo-te”, “tenho saudades tuas”, “lembrei-me de ti enquanto corria e tenho vontade de estar contigo”. Gosto de dizer o que sinto na cara de alguém quando essa pessoa me faz sentir coisas boas ou quando ela está particularmente especial. “Estás tão bonita hoje”, “essa roupa faz-te elegante”, “contigo estou sempre a aprender e evoluir”, “contigo não dou conta do tempo passar”. Quando dizem isto a alguém, sendo honesto e puro, reparem na cara da pessoa. Reparem só como ela ficou feliz e automaticamente, somos contagiados por esse estado de felicidade. De repente, com algo tão simples, estamos felizes por elogiarmos. 

— O apego também é trabalhar em comunidade e fazer parte da mudança para um mundo melhor. Quando alguém pede algo e nos mostramos disponíveis para ajudar, sentimo-nos melhores. Melhor ainda é quando essa ação teve um impacto positivo na pessoa ou no projeto que estamos a apoiar. Gosto de me sentir útil e saber que aquilo que faço melhora a vida dos outros. Sou feliz a apresentar o “Somos Portugal” porque estou a entreter e a ser a companhia de alguém, sou feliz a usar a minha voz para dar a conhecer projetos de gente empreendedora nas áreas da sustentabilidade, sou feliz a partilhar nas minhas redes sociais o meu jeito de viver simples e, com isso, impactar positivamente os outros, sou feliz a fazer voluntariado, sou feliz a fazer feliz os outros, mas sem nunca me esquecer de mim.

Enumerei os quatro pontos mais importantes. São apenas quatro, mas com uma boa estrutura. Estou sempre alinhada neste propósito. E quando assim é, o desapego daquilo que não me importa é evidente, naturalmente. A necessidade de desapego existe sempre que o equilíbrio tende a balançar. O acessório é sempre importante. Mas nunca podemos por em causa aquilo que é estruturante. 

Faz sentido?

Um beijo nos vossos corações, cheio de apego. 

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Ter ou não ter um carro elétrico? Para mim não é questão

Se, quando acordo, como todo os dias uma fatia de pão torrado com banana e cubinhos de curcuma e gengibre não é porque “dizem para eu comer porque faz bem” que eu vou começar comer esta combinação diariamente. Podia até ser, mas seria redutor se eu não soubesse responder à pergunta: mas porque é que o fazes?

A curcuma e o gengibre são duas combinações perfeitas para reforçar a nossa imunidade e acelerar o metabolismo. Se assim o é, então vou mesmo à fonte e como da forma mais primitiva possível. Sobretudo porque tudo o que metemos cá dentro conta e determina a nossa força e vitalidade, e sinto-me bem com esta rotina. Melhor, mais do que sentir, sabe-me bem.

Ora, isto para dizer o quê? Que uma da metas do meu 2020 passou por aderir à mobilidade elétrica. E esta decisão surge não porque a sociedade me está a pedir ou porque o ar está cada vez mais poluído. Quer dizer, também, mas não só por isso. 

A decisão surge porque quero realmente contribuir para uma mobilidade mais verde e mais limpa. Porque eu quero acompanhar e evoluir na busca de caminhos mais sustentáveis para mim e, no final de contas, para os outros.

Em tempos li, algures, que um dos factores que contribui para um estado emocional mais feliz e equilibrado, é o de atuar em comunidade e sentirmos que estamos a ser úteis para algo superior às nossas rotinas do dia a dia. 

Está muito claro na minha cabeça as razões que me fazem querer ter um carro elétrico:

— Zero Emissões de CO2

— Zero Poluição Sonora

— Mais poupança nas deslocações porque o preço da eletricidade é sempre mais reduzido e mais estável do que o preço dos combustíveis fósseis

— Menos custos de manutenção (por exemplo, não preciso de mudar o óleo e lubrificantes)

— Incentivos Fiscais (os veículos elétricos são isentos de Imposto Único de Circulação e Imposto Sobre Veículos)

— Dístico Verde (com este dístico posso estacionar em qualquer canto de Lisboa e não pago mais por isso)

Posto isto, e tendo meu propósito alinhado, sinto-me suficientemente segura e motivada para enfrentar os desafios que se avizinham.

Nunca se esqueçam que, qualquer decisão que tomemos, mesmo sabendo que será em nosso benefício, traz sempre prós e contras. Temos é de perceber se nos compensa ou não.

Faço aqui mais um ponto de comparação com situações da minha vida: não é por amar correr e, sobretudo, participar em maratonas, que não existam vários momentos dos meus treinos em que me apetece desistir e me sinto desmotivada. Não basta gostar para ganhar. Para sermos certeiros, temos de ter disciplina e saber o que queremos. 

E vocês agora estão seguramente a querer perguntar: então e conta lá as tuas aventuras no que toca à autonomia e local para carregar o teu elétrico.

Estes dois últimos pontos, na minha opinião, são daquelas coisas que nós só podemos falar, depois de experimentar, e não podemos, como se costuma dizer, “emprenhar pelos ouvidos”. Isto depende de muita coisa: do carro, das baterias, do posto de carregamento. Mas depende, sobretudo, do nosso mindset.

 

Este foi o meu desafio ao trocar para um carro elétrico

A partir do momento que trocamos um carro a combustão por um elétrico e, nota importante, temos apenas um carro elétrico na garagem, que a nossa vida desacelera obrigatoriamente. 

Não vale a pena querer pensar numa viagem de Lisboa para o Porto em menos de três horas, porque ela durará sempre mais do que isso. Não vale a pena pensar que conseguimos carregar um elétrico a 100%, como quando se abastece um carro a gasolina ou gasóleo. 

Falando da minha experiência com o carro, em 30 minutos consigo carregar o equivalente a 150 quilómetros se utilizar um carregamento rápido. Se optar por carregar em casa na Wall Box, que está instalada na garagem, preciso da noite inteira,  o que não é necessariamente mau.

Tudo isto para vos dizer que, quando introduzimos uma nova rotina na nossa vida, que vem substituir outra altamente enraizada, temos de estar disponíveis para sair da zona de conforto e acreditar que a premissa “primeiro estranha-se e depois entranha-se” funciona. E funciona mesmo!

Falando das minhas deslocações, que normalmente são sempre em cidade, posso garantir-vos que ter um elétrico é um sonho. Em Lisboa, não faltam locais para carregamentos, e o pára-arranca no trânsito acaba por ser regenerador para a nossa bateria. A travagem faz com que o carro produza ele próprio energia, por isso se diz que estes são os carros ideais para andar pela cidade.

Então e as viagens longas? Esse sim é o grande desafio para mim. Porém, não é impossível. 

Ainda me recordo da minha primeira viagem que fiz no meu elétrico, rumo à minha terra, Santa Maria de Lamas, a quase 300 quilómetros de Lisboa. A minha primeira viagem sozinha com o Caju.

A primeira coisa que agora me vem à cabeça sempre que faço longas viagens é: planear para não me preocupar.

 

Coisas que temos sempre de ter em conta ao ter um carro elétrico

— Não sair de casa sem ter o carro carregado até, pelo menos, 80%; 

— Ter um aplicação que permita saber, ao longo do percurso, onde há postos de carregamento rápidos, se estão a funcionar e se estão a ser ocupados (o meu carro, por acaso também tem este sistema de autonomia e é o meu GPS de carregamentos);

— Programar uma ou duas estações onde queremos parar e, durante o carregamento rentabilizar o tempo. Como? Seja para ter uma refeição, fazer telefonemas, ou enviar emails. No meu caso, paro durante 30 minutos no máximo;

— Aceitar que a velocidade ideal, de forma a economizar bateria, não deve ultrapassar os 100/110 KM/hora

A partir do momento que reprogramamos este chip na nossa cabeça, deixamos de ver e sentir qualquer tipo de entrave em relação à nossa escolha.

A minha condução e a forma como olhos para os carros mudaram. Está tudo certo em demorar mais tempo a chegar ao local, mas será que estou mesmo a demorar mais tempo ou estou a levar o tempo necessário para chegar de uma forma sustentável, e até mais serena e menos stressante?

A condução de um elétrico, vos garanto, é muito mais confortável e prazerosa do que um carro a combustão. Agora que já fiz várias viagens, consigo perceber a janela de oportunidades que se criaram na minha cabeça para me organizar e pensar mais ao detalhe e com mais foco nos meus pensamentos.

É aceitar, para desfrutar mais. É contrariar o stresse alucinante da nossa sociedade e perceber que o que esta certo é fazer mais vezes as coisas do nosso dia a dia devagar. 

 

Se já tive dissabores? Claro que sim

— Já me cheguei a um posto de carregamento com 20% de bateria e ter um carro à minha frente para carregar. Tive de esperar os 30 minutos dele e depois os meus 30 minutos de carregamento. Podia ter procurado outro posto? Podia mas não tinha bateria suficiente;

— Já cheguei a um posto de carregamento que não estava a funcionar, ao contrario do que referia na aplicação;

— Já tive de dar uma volta maior para colocar o carro carregar, e isso obrigou-me a caminhar várias dezenas de metros até chegar ao local pretendido.

 

E nesses dissabores, tiveste momentos bons? Sim.

Sempre que tenho um problema ou dúvida nos carregamentos, há sempre alguém que acabo por conhecer neste universo dos carros elétricos. Já me cruzei com motoristas TVDE que me deram dicas e conselhos das melhores horas e locais para carregar, por exemplo. Nos tempos em que estou a carregar, posso confessar-vos que também já fiz muitos bons contactos para a minha vida profissional. 

Lembrem-se: se querem ter um carro elétrico, o ideal é mesmo experimentarem-no em diferentes ocasiões das vossas vidas. Depois, sim, podem tirar as vossas conclusões. Digo-vos isto porque, se fosse só pelos conselhos de alguns familiares e amigos meus, nunca teria um elétrico.

Percebo a razão deles. É muito mais cómodo não sair da zona de conforto. Mas não é assim que eu gosto de viver a minha vida.

 

Afinal, ter um elétrico compensa, ou não?

Quando coloco tudo na balança e analiso os prós e contras, deixa de haver indecisões. Bem sei que o tema da mobilidade elétrica ainda tem um longo caminho pela frente, mas não tenho a menor duvida que, quem escolhe evoluir, deve seguir por aqui. 

Algumas pessoas já me falaram da questão do lítio, por ser um recurso não renovável. Tal como o petróleo, certo? Acho que aqui também cabe ao governo controlar a exploração deste minério e avaliar rigorosamente o impacto ambientar desta exploração. Por outro lado, também nos cabe a nós cuidar das baterias do nosso carro para durarem muitos anos e, no final das suas vidas, aproveitá-las através da reciclagem e reutilização. 

Mas sinto que o caminho é por aqui.

A minha vida mudou. Vou mais devagar, sim, mas vou menos apressada. Paro mais vezes, mas gasto menos dinheiro. Vou mais silenciosa mas reflito mais. E aprecio mais a paisagem que me envolve.

Desde junho até ao dia de hoje, esta é a minha forma de olhar para a mobilidade elétrica em Portugal, baseada na experiência do meu carro, neste caso, um Renault Zoe. 

Seguramente que muitos terão uma experiência diferente, outros nem tanto.

E voltando ao princípio, porque isso para mim é o mais importante, nunca nos podemos esquecer do nosso propósito. 

Façam este exercício e pensem: porque é que eu quero ter um carro elétrico na minha vida. Sabem a resposta?

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Apetece-me comer um doce, e isto é o que faço!

A cenoura e a abóbora são dois dos meus legumes preferidos, principalmente nesta altura invernosa em que já só apetece comer um doce ou beber algo reconfortante. 

Como não amar uma cenoura ou abóbora no forno com um fio de azeite, orégãos e canela? É uma delícia e, sobretudo, uma alegria pensar que estou a consumir um açúcar natural.

Bom, mas vamos voltar ao caldo e ao poder que o mesmo tem no meu bem-estar emocional. Sim, emocional, porque a comida, minha gente, é emoção. Ela tem o poder de nos satisfazer e nos deixar felizes, só não podemos permitir que seja ela a controlar a nossa vida. Temos de fazer as escolher certas. 

Não somos fundamentalistas, mas o “ratanço” constante e comer um docinho de pastelaria todos os dias é tudo menos benéfico para o nosso organismo. Ainda que me apeteça comer um doce, desses, é só de vez em quando, ok?

Aprendi a fazer este caldo no Instituto Macrobiótico com a bonita família Varatojo. É um remédio caseiro ótimo para estabilizar os níveis de açúcar no sangue, é altamente saciante e reconfortante e, como já disse em cima, é um caldo doce e quentinho. De uma forma suave, este caldo doce satisfaz as necessidades urgentes de acúcar e acaba por equilibrar o nosso humor.

Por norma, costumo beber duas a três chávenas dele por dia, dia sim, dia não. Ao fim de duas semanas, acreditem que vão ficar mais resistentes às “lambarices”. Eu faço as doses na hora, mas se sobrar, podem guardar no frigorífico durante dois dias e depois é só aquecerem antes de ingerir. 

Deixo-vos duas das minhas receitas preferidas. Um delas podem encontrar no meu terceiro livro, o “Eu Sei Como Ser Feliz”, a outra encontra no livro da Marta Varatojo, “O Livro de Cozinha da Marta”. Ora vejam.

 

Caldo doce de legumes (“Eu Sei Como Ser Feliz”)

Ingredientes

— 2 cenouras pequenas cortadas em rodelas finas
— 1 nabo cortado em pedaços
— Meia cebola cortada em gomos
— 5 cogumelos laminados
— 1 litro de água
— Sal q.b.
— Azeite q.b.
— Coentros picados q.b.

Preparação

Numa panela, juntar todos os ingredientes (à exceção dos coentros) e deixar cozinhar durante 30 minutos. 

No final, adicionar os coentros e servir.

Este caldo aguenta dois dias no frigorífico e deve ser aquecido antes de ser ingerido.

 

Caldo de vegetais doces (“O Livro da Cozinha da Marta”)

Ingredientes

— Água
— Cenouras
— Couve coração
— Abóbora
— Nabo

(Escolha quatro destes cinco ingredientes para usar no caldo)

Preparação

Coloque, numa panela, quantidades iguais de cada legume, cortados em pedaços médios. 

Cubra os legumes com água e deixe ferver, destapado.

Tape e cozinhe em lume brando durante 20 minutos. 

Coe e esprema os legumes na totalidade, até obter todo o sumo que eles contêm (a polpa dos legumes poderá ser adicionada a uma sopa).

Beba morno ou quente.

 

Isto é o que eu costumo cozinhar quando me apetece comer um doce! Gulodices DoBem!

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Não ponha a sua roupa no lixo. 11 formas de ser sustentável com a roupa

Num momento em que as atenções se viram todas para a utilização excessiva de plástico, há que não esquecer que existem mais formas de poluição. Os têxteis são, de acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente, um problema: em Portugal, foram recolhidas 200.756 toneladas de tecido em resíduos urbanos. Se somarmos o valor total dos sete anos anteriores, o número sobre para 1,2 milhões de toneladas de têxteis. Mas isso não quer dizer que não haja forma de ser sustentável com a roupa.

Um dos principais motivos associados a este desperdício relaciona-se com o aumento das fast fashion. As grandes cadeias de roupa vieram mudar a forma como as pessoas compram. De acordo com dados da Greenpeace, citados pelo “Diário de Notícias”, as pessoas compram mais 60% das peças que compravam em 2000.

Só que a fast fashion também veio promover o fast using. A roupa passou a ser descartável, porque a moda passa a correr e a qualidade do que vestimos decresceu substancialmente. Aquilo que hoje é giro, amanhã já não é. Aquilo que ontem estava impecável, hoje já está com aspeto de ter dez anos. Custou 2,99€, portanto o prejuízo é mínimo, pensamos. Mas está errado: a roupa vai par o lixo, mas a roupa não desaparece. Ela fica cá. E quem paga essa conta é o planeta. Ou seja, nós e as gerações seguintes.

A pegada ecológica não é brincadeira. Tudo aquilo que vestimos consome recursos da Terra, desde uma simples T-shirt a um par de jeans. São milhares de litros de água para um pedaço de tecido. Além disso, há que considerar ainda o petróleo, utilizado na fabricação de roupas sintéticas, cada vez mais recorrentes. Como disse Carmen Lima,  coordenadora do Centro de Informação de Resíduos da Quercus — Associação Nacional de Conservação da Natureza, ao “DN”, “estamos a vestir-nos de plástico.” Soma-se a isto as emissões atmosféricas de gases que acompanham a roupa desde que ela começa a ser produzida até ao momento em que chega à loja.

Não havendo ainda zona própria para o efeito, sempre que pomos têxteis no lixo, estamos a enviá-los para o aterro e incineração — exceto aquela que consegue ser separada e recolhida para reutilização, prática utilizada pela Ultripo, uma empresa que se dedica à recolha de têxteis para reutilização. Segundo o “DN”, em 2018, “recolheu 6.333.584 quilos de resíduos têxteis, sendo na sua maioria roupas, e contando também com calçado, brinquedos e livros.”

Ser sustentável com a roupa passa por comprar menos, mas de melhor qualidade, apostando em marcas com boas práticas sustentáveis. Este é um passo fundamental não só para a preservação do planeta, mas também para promover práticas de produção socialmente sustentáveis, que deem aos trabalhadores condições dignas de trabalho. Promova-se uma economia circular e um comércio justo. Quem lhe diz que o vestido que deitou fora não fará falta a outra pessoa? E isto funciona de forma inversa: porquê alimentar uma máquina poluente, quando pode adquirir o que precisa de forma mais ecológica? De lojas de venda em segunda mão a aplicações que funcionam como uma espécie de Feira da Ladra ou ainda instituições que precisam de doações, saiba que destino dar à roupa que não usa.

Pop Closet

O truque para a poupança não está só em não gastar — está também em encontrar outras formas de fazer dinheiro. E se nesse processo estiver a promover uma economia circular de roupa, ótimo. Na Calçada do Sacramento, no Chiado, há uma loja que vende artigos em segunda mão. Alguns desses artigos podem ser os seus. As regras é que estejam em boas condições, que sejam diferentes, que sejam de marcas reputadas, que é como quem diz, não se aceitam fast fashion.

Há duas opções: aparecer na loja, falar com os responsáveis e deixar à consignação as peças aprovadas, sendo que irá receber uma comissão de 50% do valor da venda. Se a peça interessar muito à Pop Closet, eles compram na hora por 30% do valor estabelecido para a venda. As peças podem estar três meses à venda, sendo que, de mês a mês, o valor baixa 10%.

Morada: Calçada do Sacramento

Loja Baú

Loja Baú também só aceita roupas de qualidade, ou seja, não há espaço para as fast fashion. Para que consiga vender aqui os seus artigos, basta fazer uma marcação para que a roupa possa ser selecionada pela loja. Deve estar limpa e com ótima qualidade. O preço será, então, definido pela loja e pelo fornecedor. As peças escolhidas ficam durante uma temporada à venda. Excedendo esse tempo, o valor conseguido é dividido em 50% pelos dois. As que não tenham sido vendidas, são devolvidas ao dono — caso não sejam recolhidas ao final de oito dias da data estipulada entre as duas partes, a loja entrega as peças a uma instituição de solidariedade, através do Movimento Rotário.

Morada: Rua Infantaria 16, 53 A Campo de Ourique, Lisboa

Kid to Kid

A roupa de criança tem um potencial de circulação enorme, porque os miúdos crescem à velocidade da luz e tudo lhes deixa de servir num instante. Apostando na compra e venda de peças em segunda mão, vai estar a poupar e a apostar em peças que não têm sequer muito uso. A Kid to Kid funciona de forma simples: basta visitar a loja com os artigos de criança ou pré-mamã, limpos e em boas condições. O funcionário, nos 30 minutos seguintes, vai avaliar e selecionar as peças que fazem falta ao stock da loja, apresentando-lhe uma proposta de preço. A loja funciona em vários locais, de norte a sul do País.

Wallapop

Disponível para sistemas operativos Android e iOS, esta aplicação descreve-se como sendo uma espécie de Feira da Ladra virtual. Ou seja, pode, a partir desta plataforma, vender aquilo que já não lhe faz falta, o que inclui roupa e outros artigos. Basta inserir o item na plataforma e esperar que alguém o compre.

OLX

Apresentações escusadas. O OLX é o sítio de eleição para negociar tudo aquilo que já não quer ou que quer de novo. A partir desta gigante plataforma, pode desfazer-se das fast fashion que não são aceites nas lojas físicas em segunda mão. Basta criar uma conta, inserir os seus artigos e esperar que alguém se interesse por eles. Depois, é marcar um encontro, destralhar, promovendo a reutilização e ganhando algum dinheiro.

Vendas em casa

Se não é amigo de vendas online, faça uma venda em casa. Nos tempos do Facebook e do Instagram, consegue perfeitamente dar conta da promoção do evento sem gastar um tostão. Faça-o sozinha ou junte-se a quem precisa de fazer o mesmo. Criem um evento no Facebook, preparem o espaço e convidem os amigos e amigos de amigos.

Paróquias e igrejas

A roupa que tem em excesso faz falta a quem tem muito pouca. As igrejas aceitam as roupas que já não lhe fazem falta, sob o compromisso de as distribuírem por quem, de facto, precisa.

Dar e Receber

Esta plataforma de solidariedade online nasce para facilitar a vida de quem quer dar e de quem quer receber, uma das duas opções em que tem de carregar, assim que acede ao site. Quem quer dar disponibiliza na plataforma os itens em questão, sendo que depois as instituições sociais entram em contacto para que se encaminhe para quem mais precisa.

Bus

Aqui falamos de roupas, mas não para vestir.  A BUS — Bens de Utilidade Social, é uma associação que recolhe tudo o que existe numa casa e que não é preciso, o que inclui roupa de cama ou têxteis de cozinha. Basta ligar, agendar a recolha e a associação encaminhará para as associações sem fins lucrativos e com fins sociais que necessitem daquilo que já foi seu.

Contacto:  214 452 855/927 804 777

Contentores Caritas

O projeto Amigo da Associação Caritas tem centenas contentores espalhados por várias cidades do País, feitos para receberem roupa em segunda mão e doar a instituições que necessitem, limpa e acondicionada. Aquilo que não estiver em condições é encaminhado para a reciclagem. Pode consultar no site a lista dos contentores.

Instituições de caridade

Há a Ajuda de Mãe, a CRESCER, as Aldeias de Crianças SOS. São tudo instituições que ajudam grupos sociais mais vulneráveis, em contextos financeiros muito vulneráveis. Basta contactar as associações e doar-lhe as roupas — em condições — que tiver a mais.

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Visitei a fábrica onde a minha linha de roupa sustentável foi produzida

 

Tenho a minha linha de roupa com a Aly John! E é incríBel!

 

https://youtu.be/XzhnSiJ_MWI

 

Sou das que pertence ao grupo “ver pra crer”, porque grande parte das vezes só mudo atitudes e hábitos quando vejo e entendo o processo das coisas.

Neste caso concreto, falo da minha linha de roupa com a Aly John. O propósito da marca é aquilo que me levou a criar seis peças de roupa sustentáveis com muito entusiasmo à mistura, vocês já sabem.

Para entendermos o valor e preço do que estamos a comprar, é importante vermos o investimento de tempo e recursos humanos que estão implicados no processo. O meu crop top é um dos preferidos e por isso escolhi-o para protagonista deste vídeo.

Tudo é feito à mão na Fábrica da Lamosa, em Guimarães. Esta é a família que dá vida às peças que vocês compraram. Aqui trabalha-se com ritmo, sem nunca se perder a alma. Aqui trabalha-se sem comprometer o rigor e o amor do que está ser feito. Aqui trabalha-se…mas na dose certa, porque tem de existir tempo para tudo.

Agora já sabes, antes de a peça chegar à tua beira, ela, por si, já tem uma história para contar. O teu compromisso é cuidar… para durar a vida toda. 


Se quiserem conhecer o resto da coleção, espreitem aqui.

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Receitas. 7 molhos caseiros e saudáveis para juntar à massa

Nem sempre temos vontade de fazer molhos caseiros e saudáveis para adicionar às massas e, por isso, recorremos a outras opções. Mas a polpa de tomate que vemos nos boiões de supermercado tem açúcar. Não se vê, não se sente, mas ele está lá. Os pacotes de natas — mesmo os light — têm muita gordura, logo muitas calorias. Os molhos de barbacue, maionese e todos os derivados embalados em frascos ou pacotes com bisnaga são mesmo para esquecer. São industrializados, altamente processados e sem qualquer benefício para o organismo.

Estes complementos são muitas vezes a maior fonte de energia de um prato, apesar de a culpa ser quase sempre atribuída ao grande vilão das dietas, os hidratos de carbono. É verdade: se comer muita massa, arroz ou batata vai engordar. Mas isto acontece com quase todos os alimentos que ingerir em excesso.

A solução não tem de ser deixar de comer. Pode comer esparguete, tagliatelle ou linguine sem pesos na consciência. Respeite apenas três princípios:

  • Saiba escolher as melhores fontes de hidratos de carbono. Opte pelas integrais, ricas em fibra, que saciam durante mais tempo e que evitam a fome sistemática. Isto aplica-se à massa, ao arroz, ou couscous, por exemplo
  • Seja moderado: não abuse das doses porque quanto maior for, mais calorias vai estar a ingerir. Complemente sempre com vegetais e legumes.
  • Cuidado com o molho, porque quando são industrializados têm um interesse nutricional fraco e acrescentam muitas calorias ao prato.

Mas porque sabemos que comer massa seca é aborrecido, pedimos a quatro nutricionistas receitas de molhos caseiros e saudáveis para dar sabor aos pratos. Do pesto, ao tomate seco, abóbora ou até com queijo e ervas, aqui está a prova de que é possível aliar o saboroso ao saudável.

Molho de pesto

Receitas. 7 molhos caseiros e saudáveis para juntar a pratos de massa
Ingredientes

— 1 chávena de chá com rúcula
— 4 colheres de sopa de azeite
— 1 dente de alho
— Sumo de ½ limão
— 2 colheres de sopa de queijo parmesão
— 1 colher de sopa de amendoim pelado
— Sal q.b.

Modo de preparação

Coloque todos os ingredientes num processador de alimentos (ou utilize a varinha mágica) e triture.
Caso seja necessário, adicione mais um fio de azeite.
Deverá obter um puré cremoso.

Esta receita é da nutricionista Iara Rodrigues, autora do livro “Emagreça sem Fome”.

Molho branco de amêndoa e limão

Receitas. 7 molhos caseiros e saudáveis para juntar a pratos de massa
Ingredientes

— 4 colheres de sopa de manteiga de amêndoa
— Sumo e raspa de 1 limão
— Sal
— Pimenta
— Água a gosto

Modo de preparação

Numa taça misture bem todos os ingredientes para o molho. Acrescente água até obter uma textura cremosa.

Esta receita é a da nutricionista Mafalda Rodrigues de Almeida, autora do livro “Superalimentos”.

Molho de abóbora com cebola

Receitas. 7 molhos caseiros e saudáveis para juntar a pratos de massa
Ingredientes

— 100 gramas de caju
— 400 gramas de abóbora cozida
— 1 cebola
— Alho picado q.b
— 1 colher de sopa de manteiga (com sal marinho ou ghee), óleo de coco ou azeite virgem
— 1 colher de café de curcuma em pó ou 1 rodela de raiz de curcuma
— Pimenta q.b
— Alecrim (opcional) q.b
— Sal marinho ou dos himalaias

Modo de preparação

Para preparar mais um dos molhos caseiros e saudáveis que sugerimos, comece por demolhar o caju durante 8 horas.
Corte a cebola às rodelas. Leve uma frigideira ao lume e coloque a manteiga/óleo de coco/azeite. Quando estiver quente adicione a cebola, alecrim e o alho. Entretanto triture os cajus com a abóbora, o sal, a curcuma, a pimenta e 1/2 chávena de chá de água. Acrescente mais água caso seja necessário.
Quando as cebolas estiverem alouradas junte o molho e deixe ao lume até ganhar alguma consistência.
Pode deixar o molho com os pedaços de cebola ou triturar tudo de novo.

Esta receita é da nutricionista Rita Boavida, autora do livro “O Fator pH”.

Molho de abacate e queijo ricota

Receitas. 7 molhos caseiros e saudáveis para juntar a pratos de massa
Ingredientes

— 1 abacate maduro
— 100 gramas de ricota
— Sumo de lima a gosto
— Alho em pó q.b
— Pimenta q.b
— 1 colher de café ou de chá de raiz de gengibre ralada.
— Sal marinho ou dos himalaias q.b
— Coentros, manjericão ou hortelã a gosto

Modo de preparação

Triture tudo e vá, aos poucos, adicionando água até ganhar a consistência pretendida. Experimente e, caso seja necessário, retifique os temperos ou acrescente mais ricota.

Esta receita é da nutricionista Rita Boavida, autora do livro “O Fator pH”.

Molho de cogumelos

Receitas. 7 molhos caseiros e saudáveis para juntar a pratos de massa
Ingredientes

— 1 chávena de chá de cogumelos picados
— 100 gramas de amêndoa
— Cebola picada q.b
— Alho picado q.b
— Pimenta
— Molho de soja
— Louro
— Cominhos (opcional)
— 1 colher de sobremesa de Azeite virgem

Modo de preparação

Demolhe as amêndoas por 8 horas.
Leve uma frigideira ao lume e verta o azeite. Quando estiver quente adicione a cebola, o alho, os cogumelos, a pimenta e os cominhos.
Entretanto triture as amêndoas com 1 chávena de chá de água. Caso necessário acrescente mais um pouco de água.
Quando os cogumelos estiverem grelhados acrescente o molho de soja e mexa o preparado.
Acrescente as “natas” de amêndoa e o louro. Deixe o molho ao lume até ganhar consistência. No final pode polvilhar com coentros ou salsa.

Esta receita é da nutricionista Rita Boavida, autora do livro “O Fator pH”.

Molho de queijo e ervas

Receitas. 7 molhos caseiros e saudáveis para juntar a pratos de massa
Ingredientes

— 2 colheres de sopa de iogurte natural
— 1 colher de sopa de queijo ricota
— Sal
— Orégãos secos
— Coentros frescos picados
— 1 fio de azeite (1 c.chá)

Modo de preparação:
Misturar o queijo, o iogurte o sal e o fio de azeite e misturar tudo até ficar uma pasta cremosa. Também pode colocar num triturador de alimentos. Adicionar os óregãos secos e os coentros picados e voltar a misturar.

Esta receita é da nutricionista Mariana Abecasis, autora do livro “A Dieta Perfeita”.

Molho de tomate seco

Receitas. 7 molhos caseiros e saudáveis para juntar a pratos de massa
Ingredientes

— 500 gramas de tomate cereja
— Orégãos q.b.
— Azeite q.b.
— Flor de sal, q.b.

Modo de preparação

Pré-aqueça o forno a 150ºC.
Num tabuleiro de ir ao forno, coloque os tomates cortados em metades e virados para cima.
Regue com azeite e tempere com sal e orégãos.
Leve ao forno durante aproximadamente 30 minutos ou até ficarem dourados e secos.

Esta receita é da nutricionista Iara Rodrigues, autora do livro “Emagreça sem Fome”

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Só precisa de 2 ingredientes para fazer manteiga de amendoim em casa

Quando passar pela manteiga de amendoim no supermercado, comporte-se como faz quando se cruza com aquele conhecido, amigo de um amigo, que não vê há dois anos: ignore-a, finja que não a viu.

É que há uma receita feita com base nesta oleaginosa, cheia de gorduras saudáveis, que não leva conservantes ou qualquer outro tipo de químico, como as opções que se vendem já feitas em boiões.

 

Isto é do mais simples que há. A fórmula da receita de manteiga de amendoim de Ella Woodward, autora do blogue de comida saudável “Deliciously Ella“, é tão fácil, que nem a maior nódoa na cozinha terá legitimidade para justificar um falhanço, sob o risco de ser considerado inapto para viver, assim mesmo, no geral.

Só precisa de dois ingredientes e de um eletrodoméstico: amendoim e sal marinho, ambos para serem colocados num processador de alimentos. Se quiser torrar, basta levar primeiro ao forno. E já está.

Mas atenção, que se fizer manteiga de amendoim em casa deve guardá-la tal como as de compra: com o frasco virado para baixo, de maneira a garantir que os óleos ficam bem distribuídos pelo produto para que este mantenha a sua textura.

 

Manteiga de Amendoim

Ingredientes

— 250 gramas de amendoim
— Sal marinho q.b.

Preparação

Basta colocar os amendoins e o sal num processador de alimentos potente e deixar triturar e misturar durante cerca de dez minutos.

A pasta vai, primeiro, ficar espessa, mas, gradualmente irá ficar cremosa e suave.

Nota: se quiser fazer a manteiga de amendoim com o amendoim torrado, para ficar com um sabor mas intenso, basta levar o ingrediente ao forno, aquecido a 180 graus, durante cerca de dez minutos, o tempo para ficar mais dourado. Depois, é só retirar e deixar arrefecer antes de colocar no processador de alimentos.

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Lancei uma linha de roupa sustentável

Poucas coisas me dão tanto prazer na vida do que ver nascer algo que vem de dentro de mim, que está alinhado com os meus princípios e que eu sinto que acrescenta algo à vida dos outros. Foi assim quando lancei esta DoBem, é assim, agora, que vos apresento outra novidade: a minha coleção de roupa criada com a Aly John. São sete peças pensadas de base e alinhadas com os valores que defendo, que eu quero que durem a vida inteira. Memorizem esta ideia:Que eu quero que durem a vida inteira.”

Deixem-me explicar o porquê.

Num mundo cada vez mais globalizado, em que quase tudo é industrializado, é cada vez mais difícil irmos à origem das coisas. E eu gosto de saber de onde vem aquilo que estou a usar, como foi feito, com que materiais, por quem, se foram respeitadas regras básicas ambientais e de comércio justo. Para mim, a melhor tendência de moda é unicamente aquela que faz fit com a maneira como cada um de nós vive a vida. Também é importante memorizar esta mensagem.

Sou exatamente aquilo que visto

Escolher todos os dias aquilo que vou vestir leva-me muitas vezes ao desespero, porque a minha indecisão fala sempre mais alto e porque aquilo que visto tem de ser pensado para o meu dia a dia e para fazer televisão. 

Troco de roupa mais do que uma vez por dia, e chateia-me estar sempre a pensar em combinações e conjuntos. Não gosto de saber que tenho uma peça maravilhosa no padrão e no design, mas que depois não é confortável. 

Chateia-me ter peças que foram um investimento, mas que depois não uso com a regularidade que devia porque, afinal, não são assim tão versáteis.

Chateia-me, grande parte das vezes, perder demasiado tempo a pensar no que quero vestir porque vejo opções a mais no guarda roupa, e depois acabo sempre por vestir o mesmo. 

Tudo isto me chateia e gera ansiedade porque só quero sentir-me confortável e bonita com aquilo que visto. Então, o truque é s-i-m-p-l-i-f-i-c-a-r.

A moda é muito emocional, mas tem de ter sentido prático. Gosto de roupas que me facilitem a vida e que não me deixem sempre com dúvidas, mas que me façam sentir sexy, confiante, poderosa, mas têm também de ser leves e, sobretudo, confortáveis.

É por essa razão que gosto de conjuntos monocromáticos, com peças que são facilmente conjugadas com outras essenciais, daquelas que ficam bem com tudo. Ou seja, coisas como umas calças de ganga, um blazer, T-shirts básicas, camisas brancas ou um trench coat.

Agora, há aqui um ponto muito importante: é que tudo isto só faz sentido se a qualidade dos tecidos for superior e se o “fitting” for perfeito. Porque só isto faz com que queiramos usar essas roupas para o resto da vida. E isto, minha gente, é ser sustentável.

Esta foi a tal mensagem que estava escrita num papel, dentro de uma das minhas gavetas dos projetos:

“A moda dá-nos o poder e faz-nos sonhar. Tem uma capacidade única de gerar tendências que se espalham rapidamente e que chegam a muita gente. E se a moda fosse usada para o bem? Para mostrar que precisamos de abrandar o consumo. De escolher melhor, em menos quantidade? É ou não é a moda um dos veículos da sustentabilidade?”

É importante memorizar esta mensagem e que cada um de vocês, que está a ler este texto, responda a esta pergunta:

Sabem aquelas calças de ganga clássicas que estão no guarda roupa há uns bons anos e que, por muitas calças que comprem, aquelas acabam sempre por ser a escolha de todos os dias? A minha pergunta é: porquê?

Ou é porque ficam sempre bem, porque a qualidade do tecido assim o permite, ou porque assentam como uma luva e vestem super bem. É daquelas peças que, na altura da compra, nos faz pensar que custa “uma pipa de massa”, mas que hoje, se calhar, achamos que até foi um preço justo.

 

Porquê a Aly John?

Trabalhar em comunidade e para a comunidade. Esta é a minha filosofia de vida. 

Escolhi e fui escolhida pelo João, pela Fernanda, pelo Manuel e pelo Miguel. A família Lamosa, de Guimarães que, hoje, fazem parte da minha família.

Lembro-me perfeitamente de quando conheci a Aly John. Foi há cerca de quatro anos numa loja multimarcas no Chiado. Vi dois pares de calças e, só à primeira vista, percebi que eram boas. Tinham pinta e pareciam vestir bem. Melhor ainda quando percebi que podiam ser costumizadas.

Enviei as minhas medidas e, em poucos dias, chegaram a minha casa umas feitas à medida do meu corpo. Nunca mais as larguei, e prova disso são as histórias que elas já contam. 

Foram comigo para programas de televisão, jantares de amigos, eventos, férias e até as usei só para andar por casa.

E porque a moda, como disse, é emocional, quis ir até à fábrica para conhecer a equipa e a bonita costureira que produziu as minhas calças, a Conceição.

Foi amor à primeira vista. Os valores humanos e éticos desta empresa estão alinhados com os meus. Esta malta do Norte segue aquele lema de “se tu matas nós esfolamos”. E isso foi motivo mais do que suficiente para pensar em unir sinergias e lançar estas peças icónicas e dobem. 

 

Eu e a Aly John acreditamos que estas peças são DoBem. Estes são os motivos:

1. São um produto 100% português;

2. A produção é toda feita no nosso país e, com isso,  estamos a promover o emprego nacional;

3. As peças têm um preço justo, tanto para produtor como para o consumidor. A Conceição produz, com amor, todas as peças desta coleção e faz um trabalho personalizado e único. Tem um horário de trabalho alinhado com o volume de produção e uma remuneração justa pelo que faz;

4. As peças são produzidas em pequena e média escala e não pretendemos massificar a produção, nem tão pouco estar constantemente a lançar coleções;

5. Todas têm o chamado Smart Design. Isto é, foram pensadas para serem facilmente conjugadas com as peças que já existem em qualquer guarda roupa e para se adaptarem a qualquer ocasiões. Mais, quatro das peças valem por duas;

6. A qualidade da matéria-prima permite um tempo de vida superior;

7. Temos Certificação GOTS (Global Organic Textile Standard). Isto garante que os produtos são produzidos a partir de materiais orgânicos. Esta norma é líder a nível mundial para as fibras orgânicas e inclui critérios sociais e económicos por forma a oferecer garantias confiáveis ao consumidor; 

8. O nosso packaging é feito a partir de restos de tecidos da produção. Ao receber uma peça da coleção, chega também um lindo saco que ganhou vida a partir de tecidos que iam para o lixo;

9. Se é dobem. então também me pertence. Escolhi não dar nome à coleção. Ao invés, pus o meu nome no forro das peças. Sou o que visto e serei sempre aquilo que como. São os alimentos da terra que me dão energia e vitalidade para continuar a criar projetos bonitos e são eles também que me fazem brilhar. E se estas roupas me assentam como uma luva, a culpa também é da minha alimentação. As couBes (ou couves, para quem não é do norte) são o bilhete de identidade da coleção.

 

A mensagem

O que mais me entusiasma no meio de tudo isto não é tanto a coleção, mas sim a mensagem que quero passar. 

A mensagem da consciência, de que tudo o que fazemos neste mundo impacta a nossa saúde e a saúde do nosso planeta.

A mensagem de que o caminho se faz caminhando e que cada um de nós deve agir e mudar de acordo com quem é, e não de acordo com o que a tendência nos impõe. 

A mensagem de que as mudanças se fazem com equilíbrio e nunca com fundamentalismo. 

A mensagem de que, antes de comprar, devemos em primeiro lugar, destralhar e dar mais vida ao que temos no nosso armário. Todos os conjuntos que compõe esta coleção são roupas minhas e da minha amiga Joana, que também me fotografou.

A mensagem de que comprar também é bom e vale a pena, mas que temos de ser inteligentes quando o impulso quer falar mais alto. Mas também está tudo bem se nem sempre conseguirmos combatê-lo. Interessa é ter consciência. 

Aproveito e partilho convosco um conselho que uma amiga me deu: antes de comprarem, façam esta pergunta: vou usar esta peça mais do que 30 vezes ao ano?

Deu-me um gozo enorme fazer tudo isto. Sou uma abençoada pela equipa e família que tenho.

 

Agradecimentos

Obrigada à Quinta do Arneiro por estarem sempre comigo. São o mais e melhor porto seguro de sempre.

Obrigada Duarte e Madalena pela criatividade e amor nos arranjos destas lindas flores frescas.

Obrigada Joana Lemos pela lente e styling. Despertas sempre o meu melhor lado.

Obrigada minha querida Rebeca por me tranquilizares e por te entusiasmares com tudo o que faço.

Obrigada Rodolfo, companheiro de reportagens. Somos dupla para a vida

Obrigada João, Miguel e Fernanda. Como é bom trabalhar com mentes abertas, criativas e humildes. 

Podem conhecer a coleção completa no site da Aly John, e aqui na fotogaleria.

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Queres desligar durante 4 dias? Conhece o meu roteiro no Feel Viana

Esta foi a quarta vez que estive no Feel Viana. Já falei sobre a relação que tenho com este hotel, até porque foi aqui que estive na véspera das minhas duas últimas maratonas. Foi no Feel Viana que descobri o ritmo a que ia correr a Maratona de Nova Iorque, e foi aqui que conheci aquele que é hoje o meu treinador de corridas, o Mentor Paulo Colaço.

Desta vez, regressei no verão e fora do estágio de preparação para maratonas. Sem foco desportivo, mas mantendo o mesmo de sempre: cuidar da minha energia que, por vezes, parece que vai desaparecer e nunca mais voltar. Mas isso não é verdade. Basta parar para nos escutarmos e descobrir o que falta para voltarmos a ter equilíbrio.

Não era tanto o meu corpo que estava cansado, mas sim a cabeça, que estava a precisar de desligar da rotina do dia a dia em Lisboa. Adoro e preciso desta rotina, mas nunca podemos esquecer a importância das lufadas de ar fresco.

E este ar do Norte é aquele balão de oxigénio de que preciso quando a energia começa a quebrar. Porquê? Porque ir ao Norte é muito mais do que fazer os 300 quilómetros que separam Lisboa de Viana do Castelo. A saber:

Ir ao Norte é ver o pai, a mãe e os avós;

Ir ao Norte é ver a vila onde nasci;

Ir ao Norte é cheirar a maresia da praia de Espinho e de Miramar;

Ir ao Norte é correr e passar pelo Senhor da Pedra;

Ir ao Norte é ouvir a minha mãe a falar de flores;

Ir ao Norte é conviver com a malta do Norte;

Ir ao Norte é fazer desporto e comer bem, mas no Norte.

Eu preciso de ir ao Norte para ganhar norte, entendem? E hoje, com 34 anos sei que tudo isto tem de fazer mais parte das minhas rotinas.

Ora, decidi juntar tudo isto e passei quatro dias naquela que é uma das cidades mais bonitas do mundo: Viana do Castelo.

Não tenho propriamente família nesta cidade, nem tão pouco passei a minha infância e adolescência aqui mas, não sei bem porquê, desde o primeiro dia que cá vim que percebi que aqui eu sou sempre feliz. E percebi isso da primeira vez que passei uns dias no Feel Viana.

E o que é que fiz durante estes quatro dias nesta cidade e neste hotel? Deixo-vos algumas das minhas escolhas, assim como outras atividades que, se quiserem, também podem fazer no Feel Viana. Ah, e não precisam de estar hospedados no hotel. Basta marcarem e aparecerem.

 

As minhas escolhas para quatro dias no Feel Viana

Costuma dizer-se que, quem gosta vem e quem ama fica. Eu já sou daquelas que fica. Gosto do aragem fresca cá de cima, da proximidade à serra e ao mar. Gosto de tomar banho nas águas geladas do Cabedelo — que fica mesmo em frente ao Feel Viana — e de dar uma volta de bicicleta até ao Santuário de Santa Luzia. Lá de cima, gosto de ver o esplendor do rio Lima e apreciar o amantes de wind surf — aquelas meias luas no ar que mais parecem gaivotas. 

Sempre que olho, acredito que um dia me vou aventurar na modalidade. Pode ser que o Zé Sampaio do Feel Viana me consiga convencer. Sou medricas com o mar, confesso, mas não é por isso que deixo de estar à beira dele. Gosto de apreciar o Sr. Gonçalves a tirar fotografias aos turistas e vianenses com a sua máquina de 1910. E encanta-me ainda mais vê-lo a revelar, na hora, aquelas que serão as fotografias mais especiais de sempre da vida daquelas pessoas. Tenho esta chapa. Está colada no meu frigorifico.

De bicicleta elétrica ate Santa Luzia 

Mesmo sem ter grandes planos, há coisas que eu ja sabia que queria fazer nestes dias que passei em Viana: coisas que me fazem descomplicar. O sacana do stresse tem esse poder de, muitas vezes, nos deixar alienados e pouco seletivos com as nossas prioridades. Tem esse poder de nos fazer ver que tudo é prioritário e que temos de fazer tudo ao mesmo tempo.E eu tenho de ser mais forte do que ele. Ser mais forte é descomplicar e viver simples. Só assim entendo, de novo, aquilo que realmente importa: as pessoas e a natureza. 

Esta fotografia mostra tudo isso. Já manda a tradição dar sempre uma volta de bicicleta elétrica no centro da cidade, e uma das paragens obrigatórias é o Monte de Santa Luzia. Alugámos as bicicletas no Sports Center e lá fomos, eu, a Marta, a Sofia e a minha nova amiga Mari. Conhecemo-nos no hotel. Uma entusiasta pelo desporto ao ar livre e, sobretudo, pela vida.

No retorno cumpri uma promessa. Fui visitar a Conceição, a proprietária de uma das lojas de bordados de Viana mais conhecida da cidade, Os Bordados da Sandra. Ela não queria acredita quando me viu. “Estivemos juntas em Viana quando apresentei o Somos Portugal. Prometi-lhe vir cá visita-la. Vim ou não vim?!”, disse-lhe.

Aproveitei e comprei duas canecas e uma algibeira de Viana. Não comprei a filigrana, mas devo confessar-vos que este investimento dá-me “ganas” de exibir toda a minha chieira. Os vianenses entendem o que digo. 

Deixo-vos esta sugestão. Uma volta de bicicleta elétrica é uma lufada de ar fresco no vosso dia. E não precisam de ser hospedes do hotel. Podem simplesmente ir e alugar uma bicicleta. 

As tours, tanto de estrada como de montanha, custam 30€ por pessoa para duas horas, 50€ para três horas. Podem fazer as marcações enviando um e-mail para [email protected] ou ligando para o 258 249 841.

De bicicleta até Caminha

Outro dos percursos que sabia que queria fazer. A primeira vez que peguei numa bicicleta de estrada foi aqui, quando fui até Caminha e voltei. Foram cerca de 70 quilómetros junto ao mar com muita “ventosga” pelo caminho. Mas não faz mal. Um atleta vê sempre como um desafio. 

Adorei passar por Vila Praia de Ancora e parar no Café Central de Caminha para beber um café, com xiripiti: uma gotinha de medronho no cimbalino (ou bica, como se diz em Lisboa), aquece a garganta e a alma. É o boost perfeito para regressar ao mais alto nível. 

Foi uma experiência muito bonita, de tal forma que decidi repetir. Eu, a Marta e a Mari fomos na companhia do nosso guia, o Ricardo do Sports Center do Feel Viana. Desta vez fomos pela serra e voltamos junto ao mar.

Para os menos experientes, podem sempre alugar uma bicicleta elétrica e fazem o percurso tranquilamente. 

Eu levei a minha de estrada. Que saudades que tinha de montar uma destas, e que saudades já tinha de sentir aquele apetite depois de três horas de exercício físico. 

Uma aula de surf no Cabedelo

Fui a pé do hotel para a praia e, desta vez, quis fazer surf. Não deixo de ser uma surfista de banheira, mas ainda me recordo das primeiras aulas que tive na Costa da Caparica há dois anos. E há coisas que não se esquecem. 

Nessa altura perdi o receio de me aventurar na crista da onda. Andava muito entusiasmada, sobretudo porque estava a evoluir a cada aula que passava. Acabei por deixar para segundo plano porque, pelo meio, entrou uma preparação de maratona. Como em tudo nesta vida, não podemos querer fazer tudo ao mesmo tempo. Mas recordo-me bem da sensação de bem estar que tinha naqueles momentos. Por isso mesmo, agora que voltei ao Feel Viana, fiz umas aulas de surf para voltar a recordar aquelas sensações de frescura e adrenalina que os desportos de água nos dão. 

Se queria fazer Kite, Wind e Padel também? Queria. Mas para isso teria de ficar mais umas quantas semanas. 

Qualquer pessoa pode marcar uma aula de surf no Feel Viana, não precisam de estar alojados no hotel. As aulas de grupo de uma hora e meia, para no máximo oito pessoas, ficam a 30€ a cada um. Se optarem por uma aula privada de uma hora custa 60€. Podem saber tudo no site do Feel Viana.

Fazer uma massagem desportiva

Queria muito fazer uma massagem desportiva com a Rita. A Rita tem sensibilidade, tem a força certa e o conhecimento perfeito para me dar uma massagem desportiva e relaxante. 

Se por um lado não vivo sem o meu rico Urbano em Lisboa, em Viana só quero que seja a Rita a fazer-me a massagem desportiva. Por coincidência, no dia em que aqui estive, tinha uma contratura chata no tibial posterior. E ela não desistiu, com a sua serenidade, enquanto ela não foi esmagada. Fiquei dorida no próprio dia, mas hoje estou como nova. 

Podia ter feito outras massagens no spa? Podia, mas haverá coisa melhor do que repetir aquilo de que temos saudades e que sabemos que nos vai fazer bem?

Explorar a esplanada e a piscina

Daquelas coisas que nunca fiz. As outras vezes que cá estive foi sempre no Inverno e aproveitei outros encantos. No Verão, temos outros para explorar. 

A esplanada do Feel Viana tem ligação à piscina e vista para o mar e floresta. Foi aqui que decidi passar parte das minhas tardes. Ainda por cima sempre com companhia das minhas plantas favoritas, porque o hotel está cheio de Espadas de São Jorge. Dizem que dá sorte. Verdade ou não, elas dão outro sentido ao espaço e à nossa energia.

Experimentei a nova ementa do restaurante. Chama-se DoVento. Todos os dias comia uma sopa de legumes, bebia uma limonada de hortelã e comia uma Bowl ou um prato vegetariano. Há opções para todos, e em boa verdade o propósito está lá: ingredientes fresco e sazonais cozinhados com carinho pelas gentes do Norte. Podem conhecer melhor o restaurante no site do Feel Viana.

Fazer corridas Matinais e circuitos no ginásio

As minhas corridas matinais eram apenas o pretexto para ir ao centro da cidade e passar pela praia do Norte. Uma praia linda com um passeio bem desafogado para caminhadas e corridas. Saio do Hotel, vou ao centro e termino no Cabedelo, uma praia mais pequena junto ao hotel. É ali que mergulho e contemplo, uma vez mais o Santuário de Santa Luzia. 

Treinos funcionais ou alongamentos são sempre no ginásio. E o Feel Viana tem um sonho de ginásio: no tamanho certo e com tudo o que precisamos. É seguramente o ginásio de hotel com melhores condições de todos onde jé estive. Dificilmente um atleta não encontra o que precisa. Até treinos de eletroestimulação tem, caso queiram. 

Sabem, o segredo para tudo isto ser perfeito é escolher sempre a melhor das companhias. Ou simplesmente a vossa ou aqueles que acrescentam valor nas vossas vidas.

Estive aqui estes dias com a Marta. A mesma que esteve comigo na minha viagem a Estocolmo. Aproveitamos estes dias para colocar a conversa em dia, desacelerar e partilhar. 

Deixo-vos aqui outras sugestões de atividades que já fiz no Feel Viana e de outras coisas que podem fazer caso queiram ir desligar uns dias e aproveitar os ares do Norte. 

Experimentar desportos aquáticos no Wake Park

Foi uma das novidades dos últimos anos do Feel Viana e fica na margem esquerda do rio Lima. Lá, é possível fazer várias atividades aquáticas como Cable Wakeboard, andar num barco Nautique G23, experimentar stand up paddle ou até inscrever uns miúdos numas aulas de windsurf. 

Qualquer pessoa se pode inscrever numa destas atividades, mesmo ue não esteja hospedado no hotel. Para mais informações consulte o site do Feel Viana, e para marcações basta enviar um e-mail para [email protected] ou ligar para o 924 091 603. 

Fazer uma aula de grupo

Além do ginásio onde pode fazer um circuito de treino, o Feel Viana tem disponíveis aulas de grupo em que pode participar dentro dos horários estipulados pelo hotel. Há treinos de Ioga, Pilates ou até mesmo de circuitos funcionais, sempre acompanhados por um professor especialista na área. 

Cada aula dura cerca de uma hora e deve ser marcada antecipadamente. Não precisa de levar qualquer material, a não ser os ténis e a roupa de desporto. Os horários e preços de cada aula estão disponíveis no site do Feel Viana.

 

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.