EDP Meia-Maratona de Lisboa

 

Acho que já todos perceberam que gosto de correr com objetivos. E esses meus objetivos, nesta fase da minha vida, são claros: gosto de correr longas distâncias, e as maratonas são as minhas preferidas.

Adoro correr maratonas por tudo aquilo que já partilhei aqui em vários artigos, a preparação de três meses, que implica um foco físico e mental bastante desafiante, principalmente se tivermos em conta que a nossa vida pessoal e profissional está em constante mudança, o que afeta, naturalmente, a nossa performance nas provas.

Se lerem os artigos que escrevi sobre as Maratonas de Boston (aqui), Porto (aqui), Sevilha (aqui) e Berlim (aqui), facilmente vai identificar-se com algumas das coisas pelas quais já passei. No entanto, é importante nunca esquecer que, pelo menos no meu caso, as corridas não são uma profissão, mas sim uma paixão.

Tudo isto para vos explicar qual era o meu grande objetivo este ano: correr a minha terceira Major, agora em Londres, a 28 de abril. Todos os meus treinos e provas até lá estão alinhados para estar no máximo da minha forma nesse grande dia.

Quanto às provas, escolhi-as a dedo. Corri em Sevilha, para fazer um treino longo de preparação, passei pela EDP Meia Maratona de Lisboa, de que vos vou falar hoje, e ainda vou fazer a Meia Maratona de Praga, a 7 de abril, onde vou testar o meu pace para 21 quilómetros.

Na EDP Meia Maratona de Lisboa, a 17 de março, e por estar numa fase muito específica da minha preparação, escolhi manter um ritmo semelhante ao que vou seguir em Londres e tentar progredir nos últimos quilómetros.

A semana antes da EDP Meia Maratona de Lisboa

É importante contextualizar-vos de como tudo aconteceu antes da prova. Na quinta-feira anterior, fiz séries de 2000 para 4’25 min/km. Três vezes, com quatro minutos de descanso. A esta altura da preparação, este é um ritmo confortável e pode vir a ser o ritmo de maratona. Além disso, juntei os quatro minutos de descanso porque sabia que tinha prova no domingo e um treino longo no dia seguinte.

No dia seguinte, fiz os tais 30 quilómetros. Comecei debaixo da ponte Vasco da Gama, fui até à 25 de abril e voltei. Em condições normais, colocava mais ritmo neste treino, mas sabia que tinha a prova, por isso não coloquei esse ritmo no corpo e corri sempre a um ritmo de 4’53 min/km. Foi um treino desafiante para a minha mente, porque cheguei àquele momento em que já não é fácil correr a um ritmo mais lento, ainda por cima durante tanto tempo. Mas tem mesmo de ser, pessoal, são estes pequenos esforços que nos fazem ter bons resultados.

Foi para conseguir obter bons resultados que no sábado descansei. Não treinei, de todo, foi um dia totalmente dedicado à minha recuperação e preparação mental para a prova do dia seguinte.

Domingo lá estava eu, pronta para correr a EDP Meia Maratona de Lisboa. Aqui o objetivo, mais uma vez, era claro: manter um ritmo semelhante ao que quero colocar em Londres. Nesta fase, sabia que não era capaz de fazer o que queria ao longo dos 42195 metros, e ainda bem, porque temos de saber resguardar o nosso corpo e esperar pelo momento certo, e, para mim, o momento certo é Londres. Mas, claro, queria fazer uma boa prova e testar a minha consciência e maturidade enquanto maratonista.

E que objetivo era este?, perguntam vocês. Simples, queria arrancar a 4’20 min/km por quilómetro e não aumentar o pace, e aqui encontrei o meu primeiro desafio. É que o entusiasmo no início da prova é enorme, e ainda por cima a prova começa na ponte, com uma vista incríBel sobre o rio, sendo que dali a dois quilómetros há logo uma descida acentuada. No entanto, queria fazer a descida a 4’00 min/km mas só depois disso, e da voltinha ali no Cais do Sodré, é que queria entrar na velocidade de cruzeiro e manter o ritmo até ao final da prova.

Até ao quilómetro 15

Quando estou a correr, não falo, prefiro o aparato antes e depois da prova. Durante, vou sempre focada em manter o meu ritmo, na minha respiração e na minha postura. Quando passo a marca dos 15, tento perceber como estão estes três níveis e, daí, consigo entender o meu ritmo confortável para a meia. Nesta fase, claramente, estava nos 4’20 min/km. Confirmei no meu relógio e segui, de peito orgulhoso e sempre a escutar o corpo.

O Rui Geraldes, o Gustavo e o Hugo Sousa estavam ao pé de mim, e muito fala o Hugo enquanto corre. Lá ia ele, super confortável enquanto conversava, e eu sempre a ouvir tudo, sem falar, para não gastar energia.

O Gustavo é uma pessoa que encontro sempre em Meias e em Maratonas, mas com quem nunca tinha corrido lado a lado. Ele é um daqueles corredores conscientes e entendeu imediatamente o meu ritmo, por isso, quis acompanhar-me. Foi um grande companheiro e, a dada altura, disse-me para ir entre eles para estar protegida do vento. Nunca tinha feito isto, até porque não gosto de ir a ver rabos à frente, mas a verdade é que o desgaste é muito menor.

Este sentido de camaradagem tem um significado muito especial para mim, e muito além da paixão pela corrida é por isto mesmo que também faço provas, pela camaradagem, o companheirismo e por ter pessoas que partilham comigo este amor pela corrida. Estes homens estendiam sempre o braço para a minha hidratação e, acreditem, isto faz toda a diferença. Eu não pedi aquilo, mas agradeci-lhes por todo o apoio no final, vezes sem fim.

Tudo parecia estar a correr pelo melhor, não é verdade? Mas aconteceu algo inesperado ao quilómetro 13: a palmilha do meu Fuel Cell esquerdo estava a começar a sair do sítio. Não queria acreditar que aquilo estava a acontecer, até que, num segundo, me apercebi do que se tinha passado.

A minha Andrea, que comanda as arrumações cá em casa, tirou as palmilhas dos Fuel Cell uns dias antes e lavou-as na semana anterior à prova. Claro que, com o entusiasmo, eu simplesmente calcei as sapatilhas e segui viagem, sem confirmar se estava tudo operacional, e, na verdade, parecia estar tudo bem, só que não.

Felizmente, não foi grave. Apenas um ligeiro desconforto que, se fosse mais do que isso, claramente iria ter de parar e pôr a sacana da palmilha no sítio. Agora imaginem que decidia, à conta da emoção, que ia suportar qualquer tipo de dor e que isso me poderia originar uma lesão? Neste caso, a palmilha era fina e isso ajudou, além de que mantive a mente forte e otimista, até porque numa maratona nunca vejo o lado negativo, muito pelo contrário. Mas, nota mental, verificar sempre o estado das palmilhas antes de calçar as sapatilhas, boa?

Passar pelo Mosteiro dos Jerónimos

Este momento pode ser um verdadeiro Cabo das Tormentas para muita gente. É nesta fase da prova, ali perto do quilómetro 14, que passamos perto da meta, mas percebemos que ainda falta muito para a cortar. Ainda é preciso ir quase até ao Jamor e só depois voltar.

Dou-vos um conselho, pessoal, se forem correr esta prova estudem bem o percurso, para não ficarem ansiosos neste momento e desmotivarem. No meu caso, fui tranquila, até porque já sabia com o que contar. Nem quis olhar para o lado direito, mas olhei, e sabem porquê? Tinha lá a Dona Lola e o Senhor Vítor a chamarem por mim, a gritarem o meu nome e a dar-me força. Foi aquele boost de energia incríBel para os quilómetros que faltavam.

Levantei o braço, sorri e segui.

Depois do quilómetro 15

Foi quando passei esta marca que percebi que podia mudar de ritmo. Mandei abaixo meio gel e percebi que tinha o meu treino na mão. Acelerei o passo até aos 4’10 min/km para cortar a meta cheia de power.

Mas a coisa não correu como estava à espera. Foi muito melhor. Sem ter combinado, e de forma super natural, o meu amigo Hugo Sousa, que passou a prova toda em amena cavaqueira, foi a minha lebre e, dos 4’10 min/km passei para os 3’58 e, depois, para os 3’56. Ao quilómetro 19, diz-me ele “és cá das minhas, grande atleta, a termina em slipt negativo. Anda comigo.”

Só para terem noção, malta, o Hugo é uma máquina a correr. Já correu 28 maratonas, o melhor tempo dele é 2:36’24’’ na Maratona e 1.13’20’’ na meia. Como podem imaginar, ouvir uma coisa destas vinda do Hugo ainda me deu mais motivação para correr.

A minha adrenalina estava imparável e naqueles quilómetros a caminho da meta estive sempre de frente para os corredores que estavam atrás de mim. Nessa altura ouvi tantas vezes o meu nome, vi tantos sorrisos. Fiquei tão feliz com isto, obrigada, pessoal, foi mesmo do outro mundo. Agora imaginem isto e uma banda a tocar ali nos últimos dois quilómetros enquanto passava por um chuveiro que me deu um dos duches mais incríBeis que tomei este ano.

Aquilo que senti naquele momento não é algo que sinta todos os dias. É indescritível e, para mim, é a melhor droga do mundo, e é por isto que corro, à procura desta sensação. E digo-vos, nesta altura da minha preparação sinto que estou em forma e que aqueles últimos quilómetros não custaram nada. Aquilo era felicidade.

À 1h30’50’’ cortei a meta, com um ritmo de 4’16 min/km.

Mas, ao final do dia, o que é que importa? Ter feito 1h30’50’’ que, na verdade, nem sequer é o meu melhor tempo numa Meia (esse foi na de Munique, recorda o artigo aqui), ou importa saber como foi o meu percurso tendo em conta o meu objetivo inicial?

Em todas as preparações de Maratonas aprendo sempre muita coisa, mas há algo que prevalece e que tende a evidenciar-se cada vez mais: a minha experiência e consciência. E são elas que espelham este resultado.

 

Quando cortei a Meta comecei a minha segunda EDP Meia Maratona de Lisboa, a dos abraços, sorrisos, partilhas e agradecimentos. Tirei muitas fotografias, fiz vídeos, conversei com imensa gente, dancei, saltei, vivi intensamente aquele momento que me fez tão feliz. Estava orgulhosa de mim, assumi e cumpri o que tinha estimulado, tudo também, claro, graças aos meus companheiros que ajudaram e à minha mente, que passou no teste.

Apesar de estar feliz, ainda queria comprovar mais uma coisa. Queria muito terminar e sentir que estava capaz de correr, nem que fossem mais dois ou três quilómetros, ao meu último ritmo antes de cortar a meta, o de 3’56’’ min/km. E não é que estava mesmo?

Se isto não é um sinal que estou no bom caminho para a Maratona de Londres, então não sei o que possa ser.

Deixo vos aqui algumas das imagens que me chegaram através do Instagram. Com ou sem camisola, somos todos IncríBeis. Obrigada a todos!

 

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Encontrei o melhor hotel para desportistas

Sempre fui muito ambiciosa e passo a minha vida envolvida em vários projetos. Assim que acabo um trabalho, rapidamente aparece mais qualquer coisa e, como sempre, dou tudo para conseguir os melhores resultados. Foi isso que aconteceu ao longo de 2018 e, em 2019, não está a ser muito diferente.

É claro que além de todos os meus projetos a nível profissional, tenho sempre de arranjar forma de encaixar o desporto, a minha alimentação e, claro, o meu descanso. Já vos disse várias vezes, tanto no blog como no meu Instagram, o quanto o descanso é importante para mim, e depois de um ano cheio de mudanças e de trabalho, cheguei a um momento em que precisei de “desligar a ficha” e tirar umas férias.

Já há algum tempo que tinha sido convidada para conhecer o hotel Feel Viana, o primeiro hotel em Portugal classificado como um sport hotel. Fica em Viana do Castelo, a menos de 500 metros da Praia do Cabedelo, e tem tudo o que um atleta pode precisar, desde ginásio a massagens desportivas a um espaço totalmente dedicado ao desporto. Claro que, se quiserem ir lá passar uma temporada só para relaxar, também podem, não faltam piscinas, spa ou atividades mais ligeiras como as caminhadas.

Bem, depois de meses a adiar este convite, rumei a Viana do Castelo para, durante uma semana, (tentar) desligar completamente do trabalho e descansar a minha mente. Como estou em preparação para a Maratona de Londres — já vos falei dela aqui —, não podia simplesmente deixar de treinar, o que tornou este convite ainda mais apetecível, já que o hotel é mesmo pensado para promover uma vida ativa e para quem gosta de fazer desporto.

O Feel Viana

Como vos disse, este é um hotel que foi pensado para os desportistas. Foi inaugurado em 2017 como sendo o primeiro hotel do País com a classificação de Sport Hotel. Mas, como também já expliquei, isso não significa que este espaço não possa ser um bom sítio para descansarem e relaxarem durante uns dias.

Assim que cheguei, fiquei absolutamente maravilhada. Em primeiro lugar, pela localização incríBel a menos de 500 metros da praia, perfeito para quem, como eu, adora o seu mergulho no mar depois do treino. Depois, porque todo o espaço é minimalista e confortável.

É que, apesar de este ser um hotel de quatro estrelas, não há grandes luxos nem nada que se pareça, até porque o Feel Viana foi pensado para ser um sítio prático e acessível a todos. A decoração está toda centrada nas madeiras naturais e os lençóis e toalhas sem todos em tons de branco. Muito simples, elegante, e super confortável, como se quer.

Depois, o hotel fica numa zona linda. Não há nada melhor que acordar de manhã, numa cama super confortável, abrir a janela e ver tudo verdinho à nossa volta. O quarto onde fiquei tinha uma varanda, muito confortável e prática, onde podia passar o tempo que quisesse a olhar e a admirar aquela vista incríBel para o pinhal. É tudo o que se quer para regenerar, não é verdade?

As atividades

Vim de férias mas, como é óbvio, não podia deixar os meus treinos. Como já vos disse, estou em preparação para a Maratona de Londres e, por isso, era impensável parar de treinar durante uma semana quando estou a pouco mais de um mês de correr aqueles 42.195 quilómetros.

Uma das coisas boas do Feel Viana é a proximidade da natureza, e vocês sabem o quanto adoro correr na natureza. Aqui, estamos entre a serra, o mar e o rio, o cenário perfeito para fazer uma boa corrida e, na verdade, eram assim que começavam os meus dias. Acordar, tomar um bom pequeno-almoço — o muesli caseiro é do outro mundo, mas já lá vamos — e fazer uma corrida.

Durante esta semana que passei em Viana do Castelo tive a oportunidade de correr e treinar em sítios diferentes, mas a melhor experiência foi mesmo a do Estádio Municipal Manuela Machado, onde fiz treinos de séries. Depois, houve outro dia em que fiz um treino de 15 quilómetros, sempre junto ao mar, ali na zona da Praia Norte e acabei todos os meus treinos de manhã com um mergulho no mar. E acreditem, malta, estas águas geladas do norte fizeram maravilhas pela regeneração das minhas pernas.

Depois, regressava ao hotel, tomava o meu banho e, à tarde, estava na hora de experimentar uma das várias atividades disponíveis no Feel Viana. É que, como já expliquei, este é um hotel virado para o desporto e o que não falta são atividades para experimentarem na Viana Surf, uma loja de desporto que fica dentro do hotel, onde além de poderem comprar imenso equipamento desportivo, e não só — comprei lá um vestido cinzento lindo —, podem pedir para fazer aulas de vários desportos como Kitesurf, Surf, Windsurf ou Stand Up Paddle.

Um dos melhores dias para mim foi a meio da semana, na quarta-feira. Nessa manhã, optei por não treinar porque sabia que à tarde ia fazer um esforço bastante grande. É que no Feel Viana vocês podem pedir para fazer um percurso em bicicleta de estrada, e foi isso mesmo que eu fiz. O Aires, que é o responsável pelo Viana Surf, veio comigo neste trajeto de 60 quilómetros. Comecei em Viana do Castelo, fui até Caminha e regressei, tudo em percurso plano, embora possam sempre escolher fazer um trajeto mais inclinado, se quiserem. E digo-vos, malta, esta é uma experiência a repetir e foi um complemento absolutamente espetacular à minha preparação para a Maratona.

Houve uma outra tarde em que experimentei Stand Up Paddle. Era uma coisa que já queria fazer há muito tempo mas ainda não tinha tido oportunidade e foi ótimo para treinar o meu equilíbrio e concentração. Claro que, para uma primeira experiência, fui para o rio, que é mais calminho e deu para me ir habituando, mas numa próxima vez, certamente irei aventurar-me no mar.

Depois, numa outra tarde, tive a possibilidade de ir experimentar fazer um passeio nas bicicletas elétricas. Esta foi uma tarde mais calma, mas sempre com atividade à mistura, claro. O Aires conduziu o passeio e fomos até ao centro de Viana do Castelo onde pude experimentar as tão famosas bolas do Natário. Malta, se forem a Viana, não deixem de comer uma destas Bolas de Berlim, são mesmo maravilhosas e, se pudesse, tinha passado lá a tarde a comer bolas até não aguentar mais. No final, ainda conseguimos dar um saltinho à igreja de Santa Luzia, para admirar a vista sobre a cidade, que é magnífica.

E acabei a minha semana neste sport hotel da melhor maneira possível com uma massagem desportiva de 50 minutos. Sendo este um hotel dedicado aos desportistas, uma massagem desportiva para regenerar os músculos depois de uma semana intensiva de treinos e atividades era indispensável. A massagista do hotel é fisioterapeuta, o que foi extremamente importante para mim porque, além desta massagem, também fiz alguns alongamentos para relaxar o corpo, o que fez toda a diferença, até porque no dia seguinte ia fazer um treino longo, de 30 quilómetros.

No final, tive muita pena de não ter experimentado as outras atividades, como o windsurf, o kitesurf e o surf, mas sei que, numa outra visita ao Feel Viana, estas atividades serão a minha prioridade.

A comida

Quando estive no Feel Viana, a minha Quaresma Vegana — já vos falei dela aqui — ainda não tinha começado, mas claro que tive sempre todo o cuidado que me foi possível com a minha alimentação, como sempre.

O Feel Viana tem pratos ótimos e saudáveis. Ao pequeno-almoço, provei um muesli caseiro absolutamente maravilhoso que se tornou na minha escolha de todos os dias que se seguiram. As meninas do pequeno-almoço até já sabiam que era sempre isso que ia pedir, isso e, claro, a panqueca de aveia para me dar energia para os treinos logo pela manhã.

Aproveitei que estava nesta zona e fui conhecer alguns restaurantes. Um deles ficou-me no coração. Chama-se A Tasquinha da Linda e, quando lá estive, conheci toda a família da Linda, inclusive a filha, a Anaisa, que é chef de pastelaria.

Contei à Anaisa que ia começar o desafio do Million Dollar Vegan e pedi-lhe que me preparasse uma sobremesa vegana, sem compromisso. No dia seguinte, ela liga-me e diz que preparou uma sobremesa para mim, um cheesecake vegano. Lá fui provar e gostei tanto desta sobremesa que disse “olha, por mim, esta sobremesa fica na vossa carta e passa a chamar-se ‘A Delícia da Belinha’, o que achas?”. Por isso já sabem, se forem à Tasquinha da Linda, não saiam de lá sem provar esta sobremesa.

As pessoas

Toda a experiência que vos descrevi já prova o quanto adorei passar estas minhas férias no Feel Viana, mas, para mim, o mais importante de tudo foi a forma como fui recebida por toda a gente neste hotel.

Em primeiro lugar, o Aires, do Viana Surf, que me deu todo o apoio que precisei nas atividades que precisei. O Aires é uma pessoa apaixonada pelo desporto e esteve sempre lá, em todos os momentos importantes destes dias. Qualquer dúvida que tivesse, ele esteve sempre lá. Esteve ao meu lado no batismo de bicicleta de estrada, na viagem de bicicleta elétrica e na aula de Stand Up Paddle. Se precisarem de ajuda, mesmo que não sejam desportistas, como eu, podem contar com ele e com toda a equipa do Viana Surf.

Depois, a Sofia Pereira, que é responsável pelo departamento de marketing do Feel Viana e que me fez sentir como se fossemos grandes amigas desde sempre. Recebeu-me de braços abertos, sempre bem disposta, e é uma pessoa que está sempre atenta ao bem-estar dos clientes e a tudo o que eles precisam.

Por fim, mas não menos importante, o José Sampaio, dono do Feel Viana. Assim que conheci o José, logo no primeiro dia em que cheguei, ficámos amigos. Ele é o reflexo do Feel Viana. Adora desporto, pratica kitesurf, windsurf e surf e contou-me que sempre teve o sonho de ter um hotel como este, e este espaço nasceu por ele e à imagem dele. É um homem super empreendedor, trabalhador, cheio de adrenalina e energia, tal como eu. É incapaz de estar parado, adora criar coisas e gosta mesmo muito de desporto. E, assim como eu, apesar de estar sempre cheio de trabalho, arranja sempre tempo para praticar desporto porque se levanta bem cedo.

Com o Sampaio percebi uma coisa. É que não há nada melhor do que termos um negócio em que acreditamos e que, para além disso, temos a possibilidade de desfrutar dele à séria. Um pouco como acontecerá comigo e com o meu EFIT Isabel Silva, que está quase, quase a nascer.

Para terminar, não posso deixar de agradecer a todos os funcionários do Feel Viana que me receberam e trataram tão bem. E agora vocês estão a pensar “mas isso é por seres a Isabel Silva”, nada disso, malta. É a alma destas gentes do norte, são pessoas hospitaleiras, que vivem para receber os outros e dão tudo de si aos outros sempre com amor, carinho e dedicação.

Esta foi uma semana em que pratiquei o “deboismo”, o seja, “estar na boa”, como dizem os brasileiros. Desliguei da minha rotina de trabalho e dediquei-me apenas aos meus três pilares: o desporto, a minha alimentação e a minha mente. Mas, como diz o ditado, o que é bom acaba depressa e sinto que ficou tanto por conhecer e por fazer.

Antes de vir embora, reuni-me com a Sofia e com o Sampaio e já estivemos a delinear novos projetos em conjunto e o regresso a Viana e a este hotel incríBel vai acontecer bem mais cedo do que imagino, tenho a certeza. Quem sabe se não faço um treino dos meus IncríBeis em Viana do Castelo.

Podem saber mais sobre o Feel Viana através do site do hotel e, se passarem por lá, aproveitem bem o vosso tempo e, acima de tudo, relaxem.

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Desafio vegano: 6 pratos nutritivos, fáceis de preparar e deliciosos

Esta campanha toca-me muito, tal como expliquei aqui. É um desafio por ser um desafio. Sei que 95% da minha alimentação é baseada em cereais, leguminosas, e verduras. É assim que me sinto bem, privilegiando sobretudo a natureza e qualidade dos alimentos. Para mim, ter uma boa base é tudo e os floreados na comida pouco me interessam, eu gosto é de ver saúde no meu prato.

Respeito o veganismo e todos aqueles que o adotam como estilo de vida, mas o que move um vegano é muito mais do que aquilo que ele come. Mas vamos por partes. Vamos tentar, em primeiro lugar, perceber o que é uma alimentação vegana, que impacto tem no nosso organismo e, consequentemente, desmistificar tantos mitos como, por exemplo, as pessoas acharem que a proteína está só na carne, no peixes e nos ovos.

Um vegano, fazendo escolhas certas, é claramente uma pessoa saudável. Podem não acreditar nesta afirmação, mas é por isso que gostava que se juntassem a mim neste desafio, para verem estas mudanças acontecer no vosso corpo e perceberem como é que isto vos pode mudar tanto física como emocionalmente. É por isto que aceito este desafio. Aceitei este desafio por mim e pelo Planeta.

Claro que, como já vos disse, ninguém aqui tem de ser vegano. Ninguém tem de tomar decisões radicais. Longe de mim querer que vocês façam algo que não vai ao encontro do que acreditam. Mas a mensagem aqui é para que aceitem o desafio, tal como eu, de saírem da vossa zona de conforto, serem mais conscientes em relação ao que comem e ao impacto ambiental das vossas escolhas.

No final deste desafio, muito de vocês podem até concluir que o veganismo é a solução que estavam à procura na vossa vida. Outras pessoas podem tornar-se reducionistas, e cortarem na quantidade de proteína animal que consomem semanalmente, por exemplo. 

Como sei que este desafio pode ser difícil para alguns de vocês entrar neste desafio, seja por falta de imaginação na cozinha ou por não conhecerem bem os ingredientes, hoje venho partilhar convosco algumas receitas práticas, rápidas, muito fáceis de fazer e, acima de tudo, cheias de sabor e de ingredientes do bem. Para isto, pedi ajuda à Rita Parente e ao André Nogueira, autores do blog Cocoon Cooks e do livro “Vegan Para Todos”. A Rita e o André seguem uma dieta totalmente vegana há quatro anos e têm receitas incríBeis que partilharam comigo para este artigo. 

As outras receitas fazem parte dos meus livros, “O Meu Plano do Bem” e “A Comida Que Me Faz Brilhar”, e são refeições que preparo muitas vezes em casa e até já servi a amigos meus, que adoraram. 

Para quem está a pensar juntar-se a mim neste desafio, o site da campanha Million Dollar Vegan preparou um Kit de Iniciação ao Veganismo onde encontram mais receitas, algumas dicas de nutrição, respostas a alguns mitos persistentes, uma lista de produtos veganos e onde os podem encontrar e até sugestões de restaurantes onde podem ir e comer à vontade. No documento encontram também uma lista com documentários que vos podem inspirar a seguir este desafio e, se quiserem, podem ver também aqueles que partilhei convosco aqui.

Espero que estas receitas vos inspirem a juntar-se a mim neste desafio e gostava muito de saber como está a correr esta mudança. Durante estes 40 dias ainda vou partilhar mais alguns artigos relacionados com este tema convosco por isso, estejam atentos. Tomem nota das receitas e vejam estas fotos, acreditem, só de olhar para elas já estou com água na boca.

Eu vou desafiar os meus 5%, e vocês? Juntam-se a mim nesta aventura?

Sumo Laranja Detox

Faço muitos vezes sumos funcionais como este, que está carregado de ingredientes que me dão a energia que preciso todos os dias. São uma ótima sugestão de pequeno-almoço ou para um lanche rápido a meio da tarde. A receita é do meu primeiro livro, “O meu Plano do Bem”.

Ingredientes:

— Uma cenoura

— Meia papaia

— Uma maçã golden

— 200 mililitros de chá de cavalinha ou funcho

— Uma colher de chá de lúcuma

— Bagas de goji

— Sementes de cânhamo

Preparação:

Coloque todos os ingredientes, excepto as sementes de cânhamo, num copo liquidificador e bata até obter uma mistura cremosa e ligeiramente espessa. Sirva de seguida polvilhado com as sementes de cânhamo.

Sopa quente de batata doce, funcho e curgete

Como muitas vezes sopas ao pequeno-almoço e muitas vezes faço delas uma refeição completa. É um aconchego ótimo para o meu estômago e, se for feita com os ingredientes certos, é o suficiente para ficarem bem sem precisarem de comer mais nada. Esta receita com batata doce, funcho e curgete está no meu livro, “A Comida Que Me Faz Brilhar” e é uma das minhas preferidas.

Ingredientes:

— Uma batata doce grande

— Três curgetes

— Um bolbo de funcho

— Uma cebola

— Dois dentes de alho

— Um fio de azeite

— Sal marinho e pimenta preta a gosto

— Tostas de arroz

— Sementes de funcho

Preparação:

Lave as batatas, curgetes e funcho. Descasque a batata, a cebola e o alho.

Corte todos os vegetais em cubos grosseiros e coloque-os numa panela com água suficiente para apenas chegar ao nível dos vegetais mas sem os cobrir totalmente.

Coloque a panela em lume alto e, assim que levantar fervura, reduza para lume médio e deixe cozinhar durante 30 minutos.

Retire a panela do lume e deixe arrefecer durante uns minutos, para evitar queimar-se nos passos seguintes. Triture a sopa completamente com uma varinha mágica.

Tempere com um fio de azeite, sal marinho e pimenta preta a gosto e misture.

Sirva com croutons de tosta de arroz e sementes de funcho.

“Bife” de Tofu

Há muita gente que, quando passa a seguir uma dieta vegana, sente falta de algumas coisas que comia antes de deixar a proteína animal. Crescemos a comer bifes com batatas fritas e, se sentirem falta disso, podem perfeitamente preparar um bife de tofu e fazer um jantar especial e diferente em casa. Além disso, o tofu está cheio de boas proteínas e é muito saciante. Acompanhem esta receita do meu “A Comida Que Me Faz Brilhar” com batata doce feita no forno e vão ver que fica delicioso.

Ingredientes:

— Um bloco de tofu de 250 gramas

— Duas colheres de chá de óleo de côco

— Sumo de meio limão

— Umas colher de sopa de ervas provence

— Duas colheres de sopa de gomásio

— Pimenta preta a gosto

— Uma pêra-abacate madura

— Um tomate

— Uma embalagem de bio-vivos de girassol

Preparação:

Corte o bloco de tofu em duas fatias da mesma espessura e seque-as com papel de cozinha.

Regue o tofu com ó óleo de côco e o sumo de limão e massaje bem. Adicione as ervas, o gomásio e pimenta preta e cubra totalmente o tofu com as especiarias.

Coloque uma frigideira grelhadora em lume alto. Cozinhe as fatias de tofu durante cinco a seis minutos em cada lado, virando-as apenas uma vez.

Sirva com fatias de pêra-abacate, fatias de tomate e bio-vivos de girassol.

Salada de Quinoa Marroquina

Quem disse que as saladas têm de ser aborrecidas ou pouco saciantes? A Isabel provou esta salada pela primeira vez quando estava de visita à nossa casa, em Faro, pouco antes do lançamento do nosso livro. Foi um sucesso imediato, porque tem alguns dos ingredientes de que mais aprecia! A quinoa, um cereal sem glúten rico em proteína, ferro e ómegas 3 e 6; as tâmaras medjoul, uma excelente fonte de energia; as amêndoas ricas em fibras, cálcio e magnésio e os verdes frescos e saborosos – rúcula, salsa e hortelã. Mas o que dá um toque especial a esta salada é o vinagrete com várias especiarias para garantir um sabor inesquecível. Podem encontrar esta receita no livro “Vegan Para Todos”.

Ingredientes:

Da salada

— Uma chávena ou 170 gramas de quinoa crua

— Uma cebola roxa, picada finamente

— Seis tâmaras medjoul, descaroçadas e picadas grosseiramente

— Meia chávena ou 90 gramas de tomates desidratados, picados

— Meia chávena ou 100 gramas de amêndoas

— Duas mãos de rúcula

— Salsa e hortelã picadas

Do vinagrete

— Um quarto de chávena ou 60 mililitros de azeite

— Duas colheres de sopa vinagre de cidra

— Uma colher de sopa xarope de ácer

— Uma colher e meia de chá de paprica fumada

— Meia colher de chá de cominhos em pó

— Meia colher de chá de sementes coentros em pó

— Meia colher de chá de canela em pó

— Duas colheres de chá de sal marinho

— Uma colher de chá de pimenta-preta moída

— Um quarto de colher de chá de pimenta-de-caiena em pó

Preparação:

Colocar a quinoa numa panela com duas chávenas (500 ml.) de água em lume alto e, assim que levantar fervura, reduzir para lume brando, tapar a panela e deixar cozinhar durante 15 minutos.

Depois destes 15 minutos, retirar a panela do lume (sem destapar) e esperar mais cinco minutos para terminar a cozedura.

Deixar a quinoa arrefecer completamente (ou lavar a quinoa num coador em água corrente), antes de a juntar aos restantes ingredientes numa tigela grande ou saladeira.

Juntar todos os ingredientes do vinagrete num frasco hermético, fechar o frasco e agitar bem para os combinar. Verter o molho sobre a salada e envolver bem. Servir.

Panquecas de Banana & Limão

As panquecas de aveia e banana já são um favorito da Isabel — não fossem as panquecas da Dona Lola — podem ver a receita aqui — maravilhosas! Estas são 100% vegetais e têm uns acrescentos que lhes dão muito sabor, como é o caso do limão e da canela, e muita consistência, como é o caso das sementes de chia. São óptimas para pequenos-almoços, acompanhadas de frutas, mas também são deliciosas por si só. Façam-nas cedinho e levem na marmita para o lanche da manhã ou da tarde! Pode encontrar esta receita no blog Cocoon Cooks.

Ingredientes:

Das panquecas

— Uma banana madura

— Meia chávena ou 70 gramas de farinha sem glúten

— Meia chávena ou 55 gramas de flocos de aveia

— Uma chávena e um quarto ou 310 mililitros de leite de aveia

— Duas colheres de sopa ou 20 gramas de sementes de chia

— Uma colher de chá de canela

— Uma colher de chá de fermento em pó

— Raspa de um limão pequeno

Da manteiga chai

— Três chávenas ou 400 gramas oleaginosas (usámos cajus, nozes pecã e castanhas do pará)

— Uma colher de sopa de xarope de ácer

— Meia colher de chá de canela

— Meia colher de chá de gengibre em pó

— Um quarto de colher de chá de cardamomo em pó

— Um quarto de colher de chá de cravinho em pó

— Um quarto de colher de chá de sementes de funcho em pó

— Um oitavo de colher de chá de baunilha em pó

— Um oitavo de colher de chá de pimenta preta moída

Preparação:

Da manteiga chai

Pré-aquecer o forno a 150ºC. Espalhar as oleaginosas num tabuleiro com papel vegetal e colocá-lo no forno. Deixar torrar durante 15 minutos (ou até estarem bem douradas). Retirar do forno e deixar arrefecer totalmente antes de colocar no robot de cozinha.

Triturar durante 1 minuto e parar para raspar os lados do copo com uma espátula. Continuar a triturar as amêndoas até que atinjam uma textura completamente suave e homogénea, parando a cada minuto para raspar novamente a manteiga que se acumula nos lados (isto também previne que o robot/liquidificadora sobreaqueça!). Juntar o xarope de ácer e as especiarias e processar apenas até que fiquem bem misturadas.

Colocar a manteiga chai num frasco ou recipiente hermético e guardar no frigorífico durante um período máximo de quatro semanas.

Das panquecas

Colocar todos os ingredientes (exceto a raspa de limão) na liquidificadora ou robot de cozinha. Triturar até obter uma massa macia e homogénea, até que os flocos de aveia e sementes de chia fiquem bem liquidificados. Juntar a raspa de limão e envolver gentilmente.

Aquecer uma frigideira anti-aderente em lume médio-baixo. Com a ajuda de uma chávena medidora, encher um quarto de chávena (60 ml.) com a massa e colocar na frigideira quente. Deixar cozinhar durante 2 a 3 minutos até que comecem a rebentar bolinhas de ar no topo na panqueca. Com uma espátula, virar a panqueca e deixar cozinhar por mais 2 minutos.

Guarnecer e servir.

Falafels de Cenoura & Limão

As leguminosas são um bem precioso em qualquer dieta ou regime alimentar. No veganismo então, são indispensáveis! E existem tantas formas de as incluir no nosso dia-a-dia… sopas, cremes para barrar, hambúrgueres de feijão, ensopados, caril… e Falafels! Estes “bolinhos“ de grão e caju são nutritivos, saciantes e saborosos. E ainda incluem cenoura ralada e salsa fresca, para uma dose extra de vitaminas e nutrientes. Pode encontrar esta receita no blog Cocoon Cooks.

Ingredientes:

Dos falafels


— Uma lata de 400 mililitros de grão pré-cozido


— Uma chávena ou 140 gramas de cajus crus


— Uma chávena ou 90 gramas cenoura ralada


— Seis a oito ramos de salsa


— Uma quarto de uma cebola pequena


— Três dentes de alho, sem gérmen


— Duas colheres de sopa de tahini


— Duas colheres de sopa de farinha de grão


— Uma colher de chá de sementes de cominho


— Raspa de um limão


— Sal marinho & pimenta preta a gosto

Do molho de limão e tahini


— Um quarto de chávena de tahini


— Um terço de chávena de água


— Sumo de meio limão


— Seis ramos de salsa


— Sal marinho a gosto

Preparação:

Dos Falafel

Pré-aquecer o forno a 200 graus.

Começar por picar a salsa no robot de cozinha/triturador. Juntar os cajus e processar até estarem completamente triturados e envolvidos com a salsa.

Juntar a cebola, alho, raspa de limão, farinha, cominhos, sal e pimenta preta e processar até tudo estar bem combinado.Em seguida, juntar a cenoura ralada e processar.Por último, juntar o grão e tahini e processar mais uma vez, até tudo formar uma pasta espessa e uniforme.

Com a ajuda de uma colher de sopa medidora, dosear a pasta em 20 porções e enrolar cada uma numa bola ligeiramente mais pequena que uma bola de golf.

Achatar cada falafel entre as palmas das mãos e colocar sobre o tabuleiro com papel vegetal.

Colocar no forno durante 15-20 minutos, virando-as gentilmente a meio do processo.

Do molho de limão & tahini

Picar a salsa no robot de cozinha ou liquidificadora. Adicionar o tahini e o sumo de limão e processar até ficar combinado.

Com o motor ligado, juntar a água em fio, lentamente. Assim que o molho ficar uniforme e combinado, temperar com sal marinho a gosto.

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Estes documentários podem mudar a nossa visão sobre o Mundo

Quem acompanha o blog sabe que recentemente me comprometi a abraçar uma campanha para apoiar uma causa que me é muito próxima. Durante 40 dias vou aderir ao desafio que a Million Dollar Vegan lançou ao Papa Francisco e adotar uma dieta 100% vegana. Por isso, vê aí uma ronda de documentários!

Já vos expliquei aqui no blog o que é que me leva a juntar-me a esta causa, que foi criada por uma menina de 12 anos, a Genesis Butler — podem ler o artigo completo aqui — e, na altura, prometi que ia partilhar convosco vários artigos com temas relacionados com esta campanha, para que possamos participar juntos nesta aventura.

Ora, como sei que pode ser difícil para alguns de vocês perceberem verdadeiramente o que é que a produção e consumo em excesso de produtos de origem animal pode provocar, resolvi partilhar convosco alguns documentários para que ganhem plena consciência de tudo o que está por trás desta indústria.

Como escrevi no outro artigo, não quero obrigar-vos a nada ao partilhar estas coisas convosco. No entanto, e como todos sabem, gosto de partilhar com quem está ao meu redor as coisas que me fazem feliz. E eu sei que aderir a este desafio e a esta campanha me vai deixar feliz por saber que estou a fazer mudanças positivas que podem tornar o nosso mundo num lugar melhor.

Com isto, não quero que passem a ser veganos, que deixem de comer carne, peixe, ovos e leite. Nada disso. Aquilo que pretendo é que vejam estes documentários de um ponto de vista crítico, que pensem nestes temas e percebam se a mensagem que eles transmitem vai ao encontro das vossas ideologias e se, no final, a vossa mente está ou não mais desperta para que passem a ser mais conscientes, ponderados e responsáveis na hora de consumirem proteína animal.

Espreitem as minhas sugestões e digam-me se já viram alguns destes documentários. Se conhecerem outros que vos tenham inspirado, partilhem comigo. Também gostava muito de saber a vossa opinião sobre cada um deles.

Pensem nisto, pessoal. Como vos disse, a nossa vida começa quando saímos da nossa zona de conforto. São só 40 dias, não custa nada.

“Cowspiracy”

Este é um dos documentários mais falados e o primeiro que vi. Foi realmente uma grande inspiração para mim porque fala não só da exploração animal mas também do impacto que os nossos hábitos têm no meio ambiente. Além disso, os criadores do documentário, o Kip Andersen e o Keegan Kuhn, chamam à atenção para o facto de algumas organizações ambientais como a Green Peace estarem a ignorar estes problemas.

Recomendo mesmo que dediquem algum tempo a verem este documentários mas, como em qualquer outro, devem estar preparados para ver algumas imagens mais chocantes. Se tiverem Netflix, podem ver por lá.

“What The Health”

Depois de terem tido tanto sucesso com o “Cowspiracy”, os criadores do documentário criaram outro projeto onde falar, concretamente, da dieta vegana. Aqui, o Kip Andersen entrevista vários médicos e pessoas que seguem este tipo alimentação com o intuito de relacionar o consumo de carne e leite com a indústria farmacêutica. No fundo, tentam chegar à conclusão que o consumo de produtos de origem animal prolongado leva a graves problemas de saúde.

Ainda não consegui ver este documentário, confesso, mas o facto de ser dos criadores do “Cowspiracy”, de que gostei muito, e de falar de temas que são tão próximos de mim, é sem dúvida um dos que vou ver ainda antes de começar o meu desafio. Também está disponível na Netflix.

“Food Choices”

Este documentário tem-me sido recomendado por várias pessoas, mas ainda não tive oportunidade de o ver. É do realizador polaco Michal Siewierski que, durante três anos, tentou expôr toda a verdade por trás das nossas escolhas alimentares. Durante o filme, Michal entrevista 28 especialistas das áreas da saúde e da nutrição que desmistificam algumas crenças que todos temos sobre alimentação.

No final, a ideia é explicar como é que as escolhas alimentares que fazemos pode afetar a nossa saúde mas também a do planeta e a de outros seres vivos.

“Forks Over Knives”

O “Forks Over Knives” estreou ainda antes do “Cowspiracy” e do “What The Health”, e ficou conhecido como um dos documentários a ver para quem estava a pensar adotar uma dieta vegana. A ideia de Lee Fulkerson, o realizador, foi explicar às pessoas que, ao evitar as gorudras saturadas e seguindo uma alimentação à base de plantas e sem alimentos processados poderiam prevenir várias doenças crónicas como diabetes ou cancro.

Este é outro dos documentários que quero muito ver mas ainda não tive oportunidade. Se o quiserem ver, está disponível através da Netflix.

“Earthlings”

Este documentário é narrado pelo ator Joaquin Phoenix, que também entrou no “Gladiador”. É talvez o que mostra imagens mais chocantes, porque o realizador, Shaun Monson, escondeu várias câmaras em herdades de produção de carne para mostrar a realidade do que nestes espaços.

São 95 minutos que, na verdade, nem toda a gente vai conseguir digerir. Se gostam mesmo muito de animais, este é, provavelmente, o documentário que vai mudar mais a vossa visão sobre a indústria alimentar.

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Os IncríBeis: fui surpreendida e quasei chorei

 

Por esta altura, não preciso de vos dizer como treinar com os meu IncríBeis é especial para mim. É uma alegria cada vez que marco uma data, começo a ficar cada vez mais ansiosa quando o dia está a chegar para saber o que vai acontecer e, a cada treino que passa, tenho surpresas cada vez maiores que me enchem sempre o coração.  

O treino deste domingo, 24 de fevereiro, foi ainda mais especial. É que desta vez desafiei os EDP Runners a juntarem-se aos IncríBeis para, juntos, corrermos estes 10 quilómetros lado a lado. Assim que cheguei, senti uma alegria muito grande. É que além dos EDP Runners e dos meus IncríBeis, percebi que estava ali muita gente nova. É muito reconfortante para mim saber que, à medida que os treinos vão acontecendo, aparecem cada vez mais pessoas que se juntam a nós, e pessoas tão diferentes umas das outras. 

Tudo isto prova que o mais importante, no fundo, não é só a corrida, mas sim juntar uma comunidade de pessoas ativas que partilham o prazer pelas atividades ao ar livre. Neste treino, tive a prova que elas se sentem inspiradas com a nossa energia e por isso vão-se juntando a nós.

Neste domingo, por exemplo, apareceu uma senhora com os seus 60 anos que é do Luxemburgo e costuma correr 10 quilómetros em casa. Como veio passar férias a Portugal e soube que havia treino d’Os IncríBeis, juntou-se a nós e trouxe a família toda. Depois, encontrei também outra família em que o pai era corredor, a mulher fazia caminhadas e, por isso, também quis vir andar os cinco quilómetros. Com eles, vieram os dois filhos, que jogam futebol, e que nos acompanharam durante todo o percurso. 

Por outro lado, também vi muitas meninas com 23 e 24 anos que nunca tinham corrido e estavam ali para fazer um treino peça primeira vez. Apareceu também uma outra senhora que estava habituada a correr sete quilómetros mas, neste dia, resolveu arriscar e fazer os dez connosco.

Também foi interessante perceber que todos aqueles que apareceram nos treinos anteriores continuam a vir, o que significa que gostam mesmo da boa energia que se vive nestes treino. E eu acho, sinceramente, que estamos aqui a criar uma família e até já temos alguns rituais que se destacam pela positiva. Por exemplo, eu combino sempre encontrarmo-nos meia hora antes dos treinos começarem. Porquê? Porque faço questão de falar com toda a gente e perceber o que é os motivou a estarem ali. Depois, às 10 horas arrancamos e nota-se que existem vários grupo. Cada um com o seu passo, uns a fazerem a corrida, outros que se ficam pela caminhada. 

Outra coisa que notei neste treino é que temos cada vez mais cão-panheiros. Isto é, cães que vão fazer os treinos ao lado dos seus donos, e acho que isso também acontece porque o meu Caju vem sempre comigo. Na verdade, o Caju não corre os 10 quilómetros, mas está sempre presente e acompanha-nos durante uma parte do percurso.

No final, como sempre, tivemos a água perfeita da Acqualive para hidratar, para alongar e para tirar umas fotografias, mais alguns dos rituais que fomos criando e continuamos a partilhar em todos os treinos. É sobretudo este convívio que me faz feliz e sinto que esta é uma boa oportunidade para todas aquelas pessoas que, habitualmente, correm sozinhas durante a semana de terem alguém que lhes faça companhia e as motive a darem o melhor de si. 

Também adorei estar a partilhar este momento com os EDP Runners, e principalmente porque este foi o último treino antes da EDP Meia Maratona de Lisboa — se ainda não se inscreveram, podem fazê-lo aqui, ainda há inscrições disponíveis —, em que vamos estar todos juntos, mais uma vez.  

Para terminar em grande, a EDP preparou-nos uma surpresa muito especial para o final deste treino. Quando chegámos, tínhamos à nossa espera uma equipa pronta para nos fazer uma massagem às costas. Malta, há lá coisa melhor do que, depois de um treino, um corredor ter acesso a uma massagem?

Estou muito feliz e de coração cheio, pessoal. Somos cada vez mais IncríBeis e os que eu já conheço têm vindo sempre e isso é sinal que o grupo está a crescer de forma coerente e crescente o que me deixa muito satisfeita porque, o mais importante, para mim, é as pessoas perceberem que a atividade física, seja a corrida ou a caminhada, principalmente ao ar livre, traz boas sensações e torna as pessoas mais felizes. No que eu poder contribuir para espalhar essa felicidade, cá estarei, sempre. Por isso é que estes treinos d’Os incríBeis vai continuar a acontecer. Para já, uma vez por mês, no próximo, quem sabe se não marcamos para mais vezes durante o mês. 

Agora uma coisa é certa, runners, porque vocês me pediram e eu estou desejosa, já estou a pensar no próximo treino dos IncríBeis, que vai ter mergulho no mar no final. Além disso, não me esqueci dos vossos pedidos, malta do Norte. Os IncríBeis estão quase, quase a chegar, tal como vos tinha prometido. Espero que estejam prontos para vos receber porque, em breve, vou partilhar novidades. 

Agradecimentos

Acqualive

Vídeo e edição

Rodolfo Franco

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Espreitem este look: eu adoro usar cores claras durante o inverno

Sempre fui contra aquela ideia de que temos de usar cores mais escuras e neutras no inverno e deixar os tons mais fortes e coloridos para o verão. Sou aquele tipo de pessoa que, apesar de também gostar de roupas mais neutras, gosta de andar sempre com cores como o amarelo, o rosa — como usei neste look que podem ver aqui — ou o azulão, faça chuva ou faça sol. 

É por isso que este é um dos meus conjuntos preferidos para usar no inverno. Para mim, vestir este tipo de cores deixa-me mais alegre e sinto que me dão mais luz naqueles dias mesmo escuros e cinzentos, sabem? Depois tem várias peças que adoro, a começar por esta camisola que já tenho há uns três ou quatro anos e continuo a vestir. Além de adorar as cores, acho-a tão quentinha e fofinha mas, ao mesmo tempo, tão leve, que até comprei outra igual mas com cores diferentes, em tons de branco, preto e verde.

Escolhi combiná-la com esta saia com um tecido meio acetinado. Pode achar muito invulgar usar uma peça com um aspeto mais cuidado e elegante com esta camisola, mas eu sinto que somos nós que definimos o nosso próprio estilo e, para mim, esta saia com um ar fresco de verão complementa na perfeição esta camisola de inverno. Esta saia tem um outro detalhe que é muito importante para mim, a cintura subida. 

Quando falei aqui no blog nas roupas que uso em televisão — podem ler esse artigo aqui —, expliquei-vos que aposto muito em peças com este corte porque sinto que me ficam melhor e alonga a minha silhueta, que por si só é muito pequenina. Esta saia faz isso mesmo e dá-me um ar super elegante sem grande esforço e posso usá-la em ocasiões mais ou menos formais.

Outra das peças que uso em diferentes situações são estas sapatilhas. Vocês sabem o quanto adoro usar sapatilhas diariamente e estas da Freakloset são das minhas preferidas de sempre. Primeiro, porque são super confortáveis como todos os modelos da marca e, em segundo lugar, são monocromáticas — recordem aqui um dos meus looks monocromáticos preferidos —, tal como eu gosto. 

Mas, se repararem bem, há um detalhe especial nestas sapatilhas, aquele pedaço de amarelo na parte de trás. Esta era uma cor que não existia em nenhum modelo da marca, por isso foi feito ao meu gosto. Uma das coisas que mais gosto na Freakloset é o facto de poder personalizar todas as minhas peças e criá-las ao meu gosto pessoal.

Tornam-nas únicas, diferentes e muito minhas. É isto que adoro nesta marca, que é da Joana Lemos, uma grande amiga minha que é a pessoa por trás destas fotografias incríBeis que estão a ver e que é também um posso de criatividade e empreendedorismo que a fez criar esta marca que uso sempre com muito orgulho.

Por fim, e como esta camisola é tão volumosa e eu tenho mesmo muito cabelo e uma cara pequenina, escolhi usar um apanhado. Sempre que uso este tipo de camisolas prefiro ter sempre o cabelo apanhado, além disso, sou fã deste estilo de coque desordenado e com um ar despenteado e muito natural, que me deixa a cara descoberta e dão luminosidade ao rosto.

Contem-me tudo, gostam ou não de usar cores mais claras no inverno?

Agradecimentos

Sparkl

Freakloset

Fotografia

Joana Lemos

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Tenho a playlist perfeita para correr!

Eu acredito que correr desperta as nossas melhores emoções, da mesma forma que uma boa playlist de música também traz ao de cima o melhor de cada um de nós. Não faltam estudos que comprovam que, tanto durante a corrida como quando ouvimos uma das nossas canções favoritas, libertamos hormonas de felicidade. Mas a verdade é esta: eu, Isabel Silva, não ouço música enquanto corro, e não é por nenhuma razão em especial, até porque durante os treinos no ginásio e nas aulas de grupo estou sempre a ouvir música, e tenho perfeita noção de que isso melhor a minha performance e me motiva a dar o melhor de mim.

Tudo isto pode parecer altamente contraditório para vocês, e até podem achar que sou maluca e já estar a pensar “então mas se ouvir música te faz a dar o melhor de ti nos treinos do ginásio, porque é que não ouves durante a corrida?”, mas para mim há uma explicação muito simples. É que, se por um lado a música me dá energia e me motiva a correr mais — então se estiver a dar uma daquelas canções que adoro, melhor ainda —, por outro sinto que também pode ser um fator de distração.

Pensem nisto: neste momento estou a preparar-me para a Maratona de Londres — vejam aqui o vídeo onde falo deste desafio — e tenho de me preparar para fazer determinados tipos de treino, com tempos e ritmos muito específicos que tenho de respeitar. Se começar a ouvir música, cresce em mim uma vontade de fazer um sprint quando, na verdade, tinha de manter um ritmo mais lento e, ao fim ao cabo, a música acaba por me atrapalhar.

Claro que isto que vos estou a dizer não é uma verdade absoluta. Tudo isto muda de pessoa para pessoa e posso até dizer-vos que tenho amigos, excelentes maratonistas e corredores, que estão sempre a ouvir uma playlist durante os treinos. Só que eu sou uma pessoa muito focada e sei que, se fizer um esforço, até conseguirei ouvir música durante os treinos, mas sinto que, para já, essa não é uma prioridade para mim.

Tudo isto para vos dizer que tenho perfeita noção que a música nos estimula durante os treinos e há estudos que o comprova. Em 2015 foi publicado o resultado de uma pesquisa do “Journal of Strenght and Conditioning” onde se concluiu que a música pode melhorar a prestação dos corredores durante e depois de uma corrida de cinco quilómetros. Um outro estudo, da “Psychology of Sports and Exercise”, explica também que a música funciona como ferramenta de motivação para atletas que fazem treinos de grande intensidade.

Apesar de não correr durante os treinos, nas maratonas, durante aqueles 42 195 metros, a música tem um papel muito importante na minha performance, e vou dar-vos um exemplo disso mesmo. Para quem nunca correu uma maratona, ao longo da prova há várias bandas e colunas a passarem música em pontos estratégicos do percurso, em zonas mais críticas, que é quando começamos a acusar algum cansaço ou desgaste, para que tenhamos ali um boost de motivação que nos dá a energia e força que precisamos para continuar.

Quando corri a minha segunda maratona, em Roma, aconteceu o que mais temia ao quilómetro 15 e senti uma ligeira impressão no Tendão de Aquiles. Comecei logo a pensar “se já estou com esta dor agora, imagina quando chegar aos 30 quilómetros”. Só tinha uma certeza, eu não queria desistir daquela prova e tinha de dar tudo por tudo. Eis que, uns metros mais à frente, aparece a mascote da prova a dar-me um high five e a gritar para continuar e dizer-me que ia conseguir. Se isto já tinha sido um grande boost, tudo mudou quando uns quilómetros mais à frente estava uma coluna a tocar uma das minhas canções favoritas de sempre, a “Space Cowboy” dos Jamiroquai.

Malta, vocês acreditam que assim que passei aquela coluna a dor desapareceu? Não sei explicar bem o que aconteceu, e até pode ter sido só efeito placebo, mas assim que ouvi fiquei cheia de adrenalina e com uma alegria e felicidade tão grande que pensei “mas qual dor qual quê? Estou ótima!”. O que é que fiz? Acelerei. Percebem agora porque é que digo que a música pode provocar estes desequilíbrios? Claro que, alguns metros mais à frente fui abrandando para não ficar demasiado desgastada, mas hoje percebo que se não fosse aquela música, não sei se teria tido forças para acabar a prova.

A mensagem que vos quero deixar, acima de tudo, é que devem ser ponderados e aprender a usar a música da melhor forma possível e fazer dela uma boa influência na vossa performance. Mesmo que não use a música durante as minhas corridas, uso-a nos meus treinos, como já vos expliquei. E digo-vos mais, pessoal, no meu E-FIT Isabel Silva, que está quase quase a abrir — espreitem aqui como estão a correr as obras — também vão ter lá várias playlist que podem pedir para porem a tocar e que vos vão dar motivação para o treino. Se costumam treinar no EFIT da Expo, já lá têm a playlist da Belinha, que criei há dois ou três anos e ouço sempre que vou lá treinar.

No seguimento disso, e por acreditar que a música nos alimenta e é sinónimo de energia, partilho convosco uma seleção de algumas das minhas canções preferidas de sempre, uma playlist incríBel de vários estilos, desde o pop à eletrónica ao rock e até um toque de disco, e que gosto de ouvir quando estou a fazer desporto. Podem pensar que algumas delas não são assim muito enérgicas, mas para mim são e, sempre que as ouço, tenho uma vontade súbita de me mexer, de sair do sofá e de ir fazer exercício.

Espero que esta playlist vos inspirem a correr e, se tiverem outras canções que gostem, partilhem-nas comigo para que possamos encher-nos de energia juntos.

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Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Os IncríBeis: curaram a minha gripe no primeiro treino do ano

 

Sábado à noite, véspera do primeiro treino de 2019 d’Os IncríBeis. Estava tudo marcado e não podia estar mais entusiasmada para começar o ano a motivar este meu grupo de corridas. Mas, nessa noite, comecei a sentir alguma fraqueza e a perceber que estava a ficar engripada.

Como sabia que ia ter o treino na manhã seguinte, bem cedinho, preparei logo a minha bebida dourada, o Macaccino Gold — já partilhei a receita convosco, podem espreitar aqui —, que é anti-inflamatório e dá logo um boost extra de energia. Quando acordei, continuava com dores no corpo, sentia-me fraca e derrotada. Ataquei logo com uma bebida vegetal com curcuma e gengibre, agasalhei-me e lá fui até Alcântara, já com a ideia de que só ia fazer uma caminhada. 

Tudo mudou assim que cheguei perto dos meus IncríBeis. Assim que vi toda a gente contente, a sorrir e a chamar por mim alguma coisa mudou. Foi um daqueles momentos inexplicáveis, sabem, malta? As dores no corpo foram desaparecendo e até disse ao João Catalão que estava pronta para correr aqueles dez quilómetros ao lado dos IncríBeis. Claro que nunca seria ao mesmo ritmo, mas fui bem agasalhada e lá consegui chegar ao fim.

Este foi o primeiro treino do ano, o regresso a esta rotina saudável que temos vindo a construir juntos e que tem ganho cada vez mais forma. À medida que o tempo vai passando há cada vez mais IncríBeis que se querem juntar a nós. E vocês podem ainda não ter percebido isto, mas o que faz de vocês um IncríBel não é o facto de conseguirem correr os dez quilómetros. É a vossa força de vontade e a coragem para enfrentarem o desafio, faça chuva, frio ou sol. É terem vontade de sair da cama para se juntarem a esta comunidade de runners e sentirem-se inspirados e com energia para partilhar este hábito de desporto que nos faz tão bem. 

Cada vez mais tenho pessoas a falarem comigo sobre estes treinos. Umas dizem “Belinha, não tenho ido aos treinos porque não consigo correr os dez quilómetros”, outras contam que conseguem correr “mas dez quilómetros é muito para mim” e outras só querem mesmo fazer uma caminhada ao nosso lado.

Sempre tentei passar a mensagem de que qualquer pessoa podia juntar-se a nós, ao seu ritmo, até porque eu vou estar sempre lá, e nunca me vou embora sem todos terem terminado o seu treino. Mas para não haver desculpas, deste vez decidi, juntamente com a EDP, organizar um treino de dez quilómetros e uma caminhada de cinco quilómetros. E querem acreditar que estavam mais de 50 pessoas à nossa espera? 

Fizemos o treino e, para terminar em beleza, ainda preparámos uma surpresa muito especial para todos. Tal como fizemos no último treino d’Os IncríBeis, em que ofereci dorsais para o Grande Prémio de Natal de 2018 — espreita aqui como foi a prova —, desta vez juntei-me novamente à energia incríBel da EDP para oferecer cinco dorsais para a Mini e para a Meia Maratona de Lisboa. As pessoas ficaram tão felizes e, agora, já têm mais uma motivação para manterem o foco e continuarem a treinar até à prova. 

Mas calma, malta, se vocês não ganharam uma dorsal também se podem inscrever nesta prova. Acontece a 17 de março e a partir das 10h30 da manhã vamos partir juntos para percorrer os 21 quilómetros entre a Ponte 25 de Abril, do lado de Almada, e o Mosteiro dos Jerónimos, em Belém. Se ainda não se inscreveram, passem pelo site da EDP e garantam já o vosso lugar na prova. Para quem não corre, há também uma mini maratona de sete quilómetros, também entre a Ponte e o Mosteiro dos Jerónimos.

Claro que, para terminar o nosso treino em grande, a minha água perfeita da Acqualife também esteve lá. Vocês já sabem como esta água faz parte da minha vida e eu adoro a filosofia saudável que eles promovem. Acredito mesmo que a água alcalina é a melhor do mundo, e como gosto de partilhar as coisas boas com quem me acompanha, tenho sempre a Acqualife nos meus treinos para os meus IncríBeis. Em breve também vou partilhar um artigo convosco sobre os benefícios da água alcalina e tenho um passatempo super especial para vocês.

Além disso, falei também com o Tiago Tresca, um dos sócio do Natural Crave, que é meu amigo e também adora correr, para se juntar a nós e trazer umas barras probióticas com ele para o final do treino. Depois, e sem ter pedido nada, apareceu um rapaz que trouxe bananas para todos. Na verdade eu não lhe pedi nada, mas ele quis trazer por pensar que as pessoas iam gostar. Foi mais um miminho que tornou esta corrida tão especial. Com pouco se faz tanto, não é verdade? 

Sabem uma coisa? É nestes momentos que percebo que toda esta energia que tenho não vem só da comida nem das corridas. Vem também de vocês. Deste carinho e destas pessoas inacreditáveis que tanto me inspiram e que, só pelo facto de estarem presentes, me dão vontade de fazer mais e melhor. Vocês curaram a minha gripe, malta, e nem sequer se aperceberam disso. É mesmo verdade quando digo que este treino foi, talvez, o mais especial de todos, mesmo por causa disso. São momentos destes que me fazem ter vontade de fazer mais e, quem sabe, qualquer dia não começo a fazer dois treinos por mês. Que me dizem?

Agradecimentos

Acqualife

Natural Crave

Vídeo e edição

Rodolfo Franco

Etiquetas: Eu, Incribeis, isabel

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Os IncríBeizinhos: vamos pôr as crianças a fazer desporto

Quando me juntei ao meu amigo João Catalão sabia que era muito importante preparar este evento para os miúdos. Sei que é fundamental estimular as crianças desde pequenas a fazerem exercício. Afastá-las das rotinas de uma vida sedentária, afastá-las das consolas, dos computadores, dos iPads e dos telemóveis. Como sou uma pessoa cheia de energia, e se já tenho o meu grupo de corrida dos IncríBeis, porque não ter um grupo de IncríBeizinhos?

Acreditem, pessoal, nunca pensei ficar de coração tão cheio de tão emocionada como nesta manhã. Foi inacreditável e contagiante olhar para a magia, alegria e entusiasmo daquelas 35 crianças a fazer um circuito Kids Athletics, com vários exercícios ligados ao atletismo, com uma componente fun mas também a estimular-lhes a criatividade. Foi lindo ver que crianças que não se conheciam de repente tornaram-se amigas num jogo onde, muito além da competição, reinava o espírito de equipa e entre-ajuda.

Também é muito importante para mim falar na total entrega do João a esta iniciativa. A dedicação com que ele se entregou a este projeto desde o primeiro dia foi absolutamente inspiradora. Depois, a emoção do júri, os nossos amigos maratonistas que também ajudavam as crianças a superar desafios, o DJ Richy Rodriguez, que nos deu música da boa durante aquelas quase três horas e todas as pessoas que estavam a assistir. Essas foram, além das crianças, quem mais me encheu o coração. Era impossível ficar indiferente a todos aqueles risos contagiantes e o ar de felicidade na cara dos pais, tios e avós da plateia foi mesmo muito bonito.

Eu própria, enquanto speaker, dei por mim a ver-me na condição de pai e de mãe, a fazer parte de uma família. Envolvi-me com os miúdos e participei em muitos jogos. Tive muitos deles a agarrarem-se a mim, não por ser a Isabel Silva, mas por ser uma menina que estava ali a brincar com eles. “Anda correr comigo”, dizia um, “vem jogar aqui”, dizia outro, enquanto me abraçavam e puxavam. Eles queriam saber a minha opinião, sorriam para mim, vibravam com as vitórias.

Foi uma manhã linda. Tão linda que dei por mim a pensar “eu vou gostar muito de ser mãe”. É que eu já adoro ser mãe do meu Caju, mas sei que quando tiver uma criança vou ser ainda mais feliz e completa. No final, e para acabar em grande, a Science4You esteve connosco e trouxe um Pai Natal à maneira que, ao som do clássico “All I Want For Christmas”, da Mariah Carey, entregou presentes a todos os IncríBeizinhos que estavam doidos a gritar pelo Pai Natal.

 No final da manhã, foi muito bom ver crianças a virem ter connosco e a dizerem para fazermos isto mais vezes e que adoraram ser IncríBeizinhos. Sinto que é o meu dever e tenho muita vontade de fazer isto mais vezes. Vocês sabem, malta, se há coisa que mais me enche o coração é saber que estou a fazer os outros felizes.

Perguntei ao João o que tinha achado do nosso treino e desta manhã, e as palavras dele não podiam ir mais ao encontro das minhas.

“Foi um sucesso. Não podia estar mais satisfeito por ter juntado estas crianças, muitas delas, provavelmente, sem nenhuns hábitos desportivos”, disse-me o João. “No final, eles vieram ter comigo, agradecer-me e dizer que adoraram brincar e a dizer que querem repetir. Já os pais, até esfregavam as mãos porque, com certeza, iam ter um dia muito mais sossegado pela frente.”

 Neste dia, fomos 35, mas quem quantos seremos para a próxima? Basta os vossos miúdos também querem ser IncríBeizinhos.

A opinião de alguns dos participantes:

Fernanda Prim: “Este treino foi absolutamente gratificante. Tivemos muita receptividade por parte dos miúdos e foi muito divertido vê-los a dar tudo. Até os mais tímidos que, no início, estavam mais envergonhados acabaram por descontrair e participar”.

Carla Ferreira: “Acho que correu muito bem e os miúdos gostaram muito. A ideia de terem a fruta para os miúdos reporem as energias foi ótima, assim como a prendinha no final e a surpresa do Pai Natal. Acima de tudo, foi bom dar aos miúdos uma atividade diferente e pô-los a praticar desporto, já que hoje em dia estão cada vez mais sedentários.”

Richy Rodriguez: “O evento foi muito bem organizado e eles estão de parabéns pela iniciativa. As crianças estavam super animadas e empenhadas em cada atividade. É claro que a música é indispensável e faz sempre a diferença neste tipo de eventos. Foi um prazer fazer parte desta equipa e agradeço o convite do João e da Isabel. Que venham mais.”

Catarina Couto: “Manhã IncríBel! Miúdos muitos felizes e bem comportados e uma grande interação entre as crianças, os treinadores e o júri. Foi uma manhã com muitos momentos de alegria e diversão, ótima para pôr as crianças a mexer com diversão e companheirismo. A surpresa do Pai Natal também foi muito especial. Fazem falta mais atividades destas para as crianças saírem de casa e deixarem as tecnologias de que são tão dependentes hoje em dia. Parabéns ao João Catalão e à Isabel Silva pela iniciativa.”

Lúcia: “Foi uma iniciativa de valor na divulgação do desporto junto de uma população mais jovem. E é nestas idades que nós acreditamos que faz maior diferença. É nestas idades que podemos e devemos incutir a prática desportiva regular como o caminho para criar hábitos de vida saudáveis.”

Rebeca Gasperini: “Senti que estava uma energia muito boa, as crianças estavam muito animadas, o público interagiu muito com as crianças, que estavam muito felizes. Toda a gente ficou muito junta, as crianças brincaram muito e entraram no espírito do desporto. Senti também que os pais apoiaram muito e estavam muito contentes. Sei que se houver uma nova iniciativa vão ter muito mais inscrições.”

Agradecimentos

Science4You

Pavilhão Inatel, Estádio 1.º de Maio

Acqualive

DJ Richy Rodriguez

Edição de vídeo

Samuel Costa

Etiquetas: Eu, isabel

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.

Qual o acessório ideal para o teu cão? Eu conto-te

Não sou pessoa de dar presentes a toda a gente no Natal. Prefiro ir comprando quando me apetece, ao longo do ano, e ir oferecendo a quem mais gosto. No entanto, isso não quer dizer que não goste desta época e que não ande já a magicar que acessório vou dar ao meu cão, ao meu Caju neste Natal.

Há muita gente que prefere não dar um acessório ao seu cão, mas como para mim o Caju é mais do que família, o acessório dele é das primeiras prendas em que começo a pensar quando chega esta altura. Mas se achavam que eu ia simplesmente dar um biscoito ou um docinho ao meu baby, esqueçam. Para ele, tem de ser uma coisa em grande e bem “cool”. O acessório ideal para o teu cão é muito simples de adquirir.

Andei durante alguns dias à procura dos acessórios mais divertidos para oferecer aos cães neste Natal e, malta, deixem que vos diga, com um destes os vossos cães vão ser o centro das atenções nos passeios. Se ainda não sabem que acessório oferecer ao vosso cão, deixo-vos algumas sugestões que encontrei.

 

1. Gorro de Natal (11€)

 

Haverá melhor presente para esta época do que um gorro à Pai Natal? Que máximo! Há quem goste de usar orelhas de elfo ou antenas de rena, eu cá, prefiro o clássico gorro de Pai Natal. Estou a pensar comprar um destes da Dogs Wish para o Caju e fazermos uma sessão fotográfica. Que vos parece?

2. Trela com chapéu de chuva (21€)

 

Se para nós, donos, é chato sair à rua para levar os cães quando está a chover, para eles também não é nada fácil apanhar uma molha. Este chapéu de chuva é a solução perfeita para os proteger durante os passeios. Tem uma trela, que podem prender à coleira ou peitoral, e depois basta abrir o chapéu e sair à rua, sem medos. Podem comprá-lo na Dogs Wish.

3. Sacos orgânicos (2,90€)

 

Estes saquinhos da Dogs Wish são, além de orgânicos, compostáveis e biodegradáveis. Quer isto dizer que são muito mais simpáticos para o ambiente já que, ao contrário dos típicos sacos de plástico, estes não ficam acumulados nas lixeiras sem se decomporem durante anos. Além disso, não são tóxicos e têm certificado orgânico de acordo com as normas internacionais.

4. Comedouro com balança (35€)

 

Quantas vezes já deram por vocês sem saber bem que quantidade de comida estão a dar ao vosso cão? Esta balança da Petkit Smart tornou-se na minha melhor amiga quando comecei a dar BARF ao Caju. Graças a ela, consigo controlar o que estou a pôr na taça sem exceder a quantidade que ele precisa. Mega prático!

5. Peitoral Natalício (31€)

 

Mais uma sugestão para os vossos cães andarem a passear com um estilo mega natalício. Este peitoral da Puppia é super confortável e está disponível em dois padrões para esta época: um vermelho acolchoado e outro com xadrez vermelho e verde. Existe à venda em vários tamanhos da Dogs Wish.

6. Kong Clássico (7,70€ a 26€)

O Kong é uma das melhores invenções de sempre para quem precisa de manter os cães entretidos durante horas. É um brinquedo de borracha natural que pode ser enchido com uma comida húmida ou biscoitos para que o cão vá roendo para tirar. Podem comprá-lo na Dogs Wish em vários tamanhos, consoante o peso do vosso cão.

7. Hoodie “I’m The Boss” (26€ a 28€)

Vocês já sabem que o Caju é um vaidoso assumido e adora andar com camisolas super cool como esta que diz “I’m The Boss”, que é qualquer coisa como “quem manda aqui sou eu”, e se manda. Além de ficar super cool, estas roupinhas ainda o aquecem nos dias mais frescos, seja em casa ou na rua. Esta está à venda em dois tamanhos na Dogs Wish.

8. Impermeável Puppia (68€ a 72€)

 

 Quando chegam aqueles dias mesmo gelados e com chuva, as camisolas deixam de ser suficientes para proteger os cães. Para esses dias, o melhor é andar com um impermeável com forro polar, como este da Puppia, o Mountaineer II, que está à venda em várias cores e tamanhos na Dogs Wish. É quase como um colete à prova de bala, mas para cães!

9. Meias Bruno (4,55€)

Oh malta, por esta é que vocês não esperavam. É que não se aguenta a fofura desta meias. É que além de serem mega estilosas, ideais para aquela chapa para o Instagram, ainda protegem as patas dos vossos cães do frio. Pode encontrar estas meias com padrão na Gold Pet nos tamanhos S, M e L.

10. Piscina para cães (48,50€ a 100,50€)

 

 Ora vamos lá a saber, qual é o cão que não gosta de andar na água? Seja na praia, no rio ou até numa simples piscina no jardim, como esta, da Gold Pet, tudo são boas opções para andar a chapinhar e nadar, não é verdade? Se quiserem comprar uma piscina como esta, podem encontrá-la em três tamanhos: S, M e L.

11. Sofá/Cama para cães (49,99€)

Assim que começarem a habituar o vosso cão a estar no sofá ou na cama, é quase certo que ele nunca mais vai perder essa mania. Para evitar que ele ganhe maus hábitos, arranjem-lhe um sofá só para eles, que até podem por ao lado do vosso. Este aqui é da coleção para animais do IKEA e dá para cães de vários tamanhos.

Etiquetas: Eu, isabel

Isabel Silva

Comunicadora

A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.

É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.

Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.

A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.