Descobre como fazer detergentes caseiros simples e eficazes com a Cátia Curica! Nesta reportagem, exploramos a importância de utilizar produtos de limpeza livres de tóxicos, que não só são melhores para o meio ambiente como também para a nossa saúde. Aprende receitas práticas com ingredientes naturais e começa hoje mesmo a cuidar da tua casa de forma sustentável.
Hoje em dia estamos rodeados de produtos químicos sintéticos que podem ser prejudiciais para o ambiente e para a nossa saúde. Na nossa visita à Cátia Curica, na cozinha incrível do The Therapist, descobrimos como é simples e acessível criar detergentes caseiros com ingredientes naturais. Ao optar por estas alternativas ecológicas, não só estamos a reduzir a nossa pegada ambiental como também a promover um estilo de vida mais saudável para a nossa família.
Já te questionaste sobre os compostos nos produtos de limpeza que utiliza diariamente? Sobre os rótulos das embalagens podem esconder ingredientes que contribuem para problemas de saúde e poluição ambiental. Com os conhecimentos da Cátia, vamos explorar alternativas que são gentis com o planeta e ao nosso corpo.
Vamos começar!
O que devemos ter em casa, para fazer os nossos detergentes caseiros:
Álcool
Sabão de Azeite
Bicarbonato de sódio
Vinagre
Limão
Óleos Essenciais
Nesta reportagem, aprendemos a fazer quarto detergentes caseiros:
Lava Tudo Multiusos
Desinfetante de Superfícies
Tira-nódoas
Detergente da louça
Queres saber as receitas? Partilhamos, aqui.
Lava Tudo Multiusos
240 ml de vinagre de vinho branco
240 ml de água
10 gotas de óleo essencial de limão
10 gotas de óleo essencial de Tea Tree
Misturar tudo e guardar num recipiente.
Guardar ao abrigo da luz.
Duração: até 6 meses.
Desinfetante de Superfícies
120 ml de vinagre
120 ml de água
120 ml de álcool
10 gotas de óleo essencial de alecrim
10 gotas de óleo essencial de laranja doce
10 gotas de óleo essencial de eucalipto
Tira-nódoas
10 gr de bicarbonato de sódio
10 ml de água
Fazer uma pasta e aplicar na nódoa. Deixar atuar 10 a 15 min e lavar.
Detergente da louça
20 raspas de sabão de azeite
meio litro de água quente
óleo essencial a gosto (facultativo)
Mexer bem até o sabão ficar diluído.
Simples, fáceis e ideias para a nossa saúde e ambiente!
Estas foram feitas na cozinha do nosso parceiro The Therapist – a quem agradecemos, com muito amor, a partilha do espaço. As próximas, serão feitas na vossa cozinha!
Encontrem estas e mais receitas, no livro da Cátia Curica: Limpeza Natural
Farmacêutica e macrobiótica, mas foi a medicina tradicional chinesa que a fez entender a pluralidade do que é “ser saudável”. Cátia Curica acredita numa beleza natural e na saúde proveniente da natureza.
É através das lojas “Organii”, que se dedicam à cosmética biológica, e da marca “Unii”, desenvolvida na sua fábrica situada em Sintra, que a empreendedora ajuda as pessoas a terem uma pele saudável, num corpo igualmente saudável: sempre através da natureza.
Bem-vindos ao projeto The Therapist, ou melhor, à missão de vida de quem largou o conforto das nove às cinco, para promover o bem estar através de uma alimentação mais consciente, inclusiva e natural.
Aqui, a alimentação é uma terapia. Um local integrado onde a comida faz tão bem quanto sabe. Onde o cuidado e amor ao ingrediente e ao produto se fazem sentir.
“Este espaço é um dos meus restaurantes preferidos para comer em Lisboa, porque a comida é funcional e está focada na nossa saúde. Admiro muito a jornada da Joana, a sua fundadora, porque foi a descoberta da sua cura que a levou a repensar o seu propósito de vida. Hoje, através do seu restaurante inspira diariamente todos aqueles que querem ter uma alimentação mais honesta, nutritiva e saborosa.” – Isabel Silva
As bactérias são pequenos seres que muitas vezes têm uma má reputação. Contudo, as bactérias são úteis e necessárias. Elas desempenham um papel fundamental em muitos aspectos da nossa saúde e bem-estar. Neste artigo, com a ajuda da Cátia Curica, vamos explorar o que são as bactérias, porque são importantes para o nosso sistema imunitário e porque é importante não limpar em excesso.
O que são bactérias?
As bactérias são organismos microscópicos unicelulares que podem ser encontrados em todos os lugares ao nosso redor. Elas são uma forma de vida extremamente antiga e diversificada, com uma incrível capacidade de se adaptar a uma ampla variedade de ambientes.
As bactérias são úteis e necessárias – não só dentro do nosso corpo, como fora. Nós vivemos em simbiose com as bactérias do ambiente. Somos todo um sistema integrado em que as bactérias vivem no nosso corpo e alimentam-se dos nossos nutrientes, mas também nos ajudam na absorção de nutrientes, síntese de vitaminas e até ao estimular o nosso sistema imunitário.
Apesar de sua má reputação, muitas bactérias são essenciais para a nossa saúde, especialmente quando se trata do nosso sistema imunitário. Elas ajudam a fortalecer e regulá-lo, treinando-o para reconhecer e combater invasores patogénicos. Além disso, as bactérias também desempenham um papel importante na prevenção de infecções, competindo com organismos patogénicos por recursos e espaço em nosso corpo.
Mas afinal o que fazem as bactérias no nosso corpo?
O microbioma da pele é o conjunto de microrganismos que vivem na pele humana. Estes organismos incluem bactérias, fungos, vírus e protozoários que contribuem para o equilíbrio da pele e podem desempenhar um papel importante na saúde. Está intimamente relacionado com o microbioma intestinal e daí a grande relação que existe entre intestino e pele.
A pele mantém a barreira e impedem a invasão de patogéneos.
No intestino promovem a absorção de nutrientes e ajudam-nos na digestão de certos alimentos. O microbioma intestinal muda consoante o que consumimos. Se aumentarmos as chamadas “boas bactérias” estamos a aumentar os microrganismos que contribuem para uma melhor absorção de nutrientes por parte do corpo. Se aumentarmos as chamadas “más bactérias” estamos a promover a inflamação no corpo e a aumentar a permeabilidade intestinal. Umas ajudam o nosso sistema imunitário, as outras promovem a doença no nosso corpo.
E que alimentos vão promover a proliferação das boas bactérias?
Alimentos como vegetais frescos, frutas, cereais não processados, sementes, oleaginosas e principalmente os famosos probióticos. Grandes exemplos são o miso, o kefir, o chucrute e outros pickles de fermentação natural e a kombucha artesanal.
Ao contrário o que alimenta as más bactérias?
Alimentos processados, açúcar, bebidas doces não fermentadas, produtos de pastelaria, farinhas industriais, fiambre e outras carnes processadas, congelados, leite e derivados industriais, álcool.
E com o tempo as bactérias que alimentarmos é a população que irá crescer no intestino que depois se irá propagar para o resto das mucosas, nomeadamente a vaginal e para a pele.
Mas a nossa relação com as bactérias não acaba aqui – a sua presença estimula também o nosso sistema imunitário, tornando-o mais responsivo e ativo.
Então, o que acontece quando limpamos demais, tomamos muitos banhos, esfregamos tudo muitas vezes, utilizamos produtos muito fortes e muito agressivos?
Vamos acabando por criar um ambiente esterilizado, com poucas bactérias que a longo prazo se torna prejudicial. É este um dos grandes motivos do aumento das alergias, de um sistema imunitário enfraquecido, de problemas de pele, inflamações diversas, níveis baixos de B12.
A solução passa por um maior contacto com a terra, alimentos biológicos e alimentos não processados, uma higiene não excessiva e claramente usar produtos menos fortes. O segredo está em conviver com as bactérias e promover esta simbiose com o meio que nos rodeia.
Farmacêutica e macrobiótica, mas foi a medicina tradicional chinesa que a fez entender a pluralidade do que é “ser saudável”. Cátia Curica acredita numa beleza natural e na saúde proveniente da natureza.
É através das lojas “Organii”, que se dedicam à cosmética biológica, e da marca “Unii”, desenvolvida na sua fábrica situada em Sintra, que a empreendedora ajuda as pessoas a terem uma pele saudável, num corpo igualmente saudável: sempre através da natureza.
A compra de um protetor solar dá-te pouco que pensar? Na verdade, é importante saberes como escolher o protetor solar ideal para te proteger a pele, mas – também – que preserve a tua saúde, assim como o ambiente. Aqui, é disto que vamos falar.
Os protetores solares são produtos desenhados para proteger a pele dos efeitos nocivos da radiação solar, principalmente dos raios ultravioleta. Existem dois tipos principais de radiação UV que podem afetar a pele: os raios UVB e os raios UVA. Os raios UVB são responsáveis pelas queimaduras solares e têm uma intensidade maior durante os horários de pico do sol. Os protetores solares contêm ingredientes, como filtros químicos ou minerais, que absorvem ou refletem a radiação UVB antes que ela atinja a pele. Esses ingredientes ajudam a prevenir queimaduras solares e danos imediatos causados pela exposição ao sol.
Os raios UVA têm uma intensidade constante ao longo do dia e são associados ao envelhecimento precoce da pele, bem como ao risco de cancro de pele. Para proteger contra os raios UVA, os protetores solares também podem conter filtros UVA, como dióxido de titânio ou óxido de zinco, que refletem ou dispersam esses raios. Assim os protetores solares são cremes com filtros solares para impedirem a radiação ultravioleta de danificar a pele.
Existem 2 grandes tipos de filtros solares, os chamados filtros químicos e os filtros físicos/minerais. Os filtros químicos absorvem a radiação UV e a convertem em energia menos prejudicial para a pele. Os filtros físicos/minerais, como o dióxido de titânio ou o óxido de zinco, atuam refletindo a radiação UV. A grande diferença entre eles é que os químicos entram na pele, neutralizam os raios e deixam resíduos dentro do corpo. Já os físicos/minerais não penetram no corpo, ficam à superfície e refletem os raios sem deixar resíduos dentro da pele.
No geral a maioria dos protetores solares no mercado contém dos 2 tipos de filtro, a não ser que sejam biológicos (só podem conter filtros físicos/minerais).
Independente do tipo de filtro o protetor solar antes de ser comercializado tem de ser sujeito a um teste de FPS. O Fator de Proteção Solar (FPS) é uma medida que indica o nível de proteção contra os raios UVB oferecida por um protetor solar. Um FPS mais alto indica uma maior proteção contra queimaduras solares. Por exemplo, um protetor solar com FPS 30 significa que levaria 30 vezes mais tempo para a pele ficar vermelha do que se não estivesse a usar protetor solar. Recomenda-se assim escolher um protetor solar com FPS 30 ou superior para uma proteção eficaz. Para pessoas de pele clara ou sensível, é preferível escolher um FPS mais alto, como 50 e para bebés e crianças 50+.
E depois ainda existem protetores solares biológicos, com formulações naturais, que apenas podem usar os já referidos filtros físicos/minerais. As certificações biológicas apenas permitem estes filtros pelo seu elevado perfil de segurança para a saúde e para o ecossistema. Os protetores físicos/minerais, como o nome indica, atuam formando uma barreira física, como se milhões de mini espelhos refletores fossem colocados na nossa pele. Como refletem os raios são eficazes para todos os raios ultravioleta, UVA ou UVB.
São totalmente foto estáveis, formam uma camada na superfície da pele e não são absorvidos. Como tal, não penetram na pele e por isso não interferem no metabolismo do corpo. Por outro lado, como estes filtros são feitos de minerais que existem na natureza a sua toxicidade não é elevada para com o ambiente marinho.
Apesar de usarmos filtros de proteção solar não estamos completamente protegidos contra a radiação solar.É preciso estarmos cientes que estes produtos atrasam o dano, mas não o impedem. E, por isso, toda a nossa exposição ao sol deve ser bem ajustada à pessoa, estilo de vida, grau de risco para ser benéfica e não prejudicial.
Vamos falar de uma exposição solar saudável?
Para mim o sol é uma ferramenta de bem-estar indiscutível! Melhora o humor, regula o nosso ciclo circadiano ajudando a ter sono à noite e a acordar com energia de manhã, promove uns ossos fortes pela síntese de vitamina D e segundo muitas medicinas ancestrais fornece energia quando nos sentimos mais cansados. Mas com tanta radiação ultravioleta devemos evitar a exposição direta desprotegidos nas horas de maior radiação ou mais calor. Assim entre o meio-dia e as 16h devemos recolher-nos para o interior de edifícios ou à sombra, usar óculos com proteção ultravioleta, tapar o corpo com roupa e chapéus, de preferência feitos de fibras naturais porque a % de proteção é maior (por exemplo uma t-shirt de algodão filtra 90% de radiação solar quando uma sintética apenas se fica pelos 60%) e usar protetor solar com frequência. Por outro lado, para sintetizar a vitamina D precisamos de exposição solar na pele, pelo menos 15 a 20 minutos diários e sem proteção solar ou vidros a impedir os raios de atuarem na pele. Mas podemos escolher o horário e a zona do corpo sujeita à exposição. É sempre ideal que seja de manhã cedo ou ao fim do dia e de preferência não no rosto para impedir o envelhecimento precoce da pele, ou evitando zonas com lesões ou outros fragilidades pessoais.
É importante ressaltar que a eficácia do protetor solar depende da aplicação adequada e da reaplicação regular. O protetor solar deve ser aplicado generosamente em todas as áreas expostas do corpo e reaplicado a cada duas horas, especialmente após nadar, suar ou secar-se com uma toalha.
Alguns Mitos Sobre os Protetores Solares
Os protetores solares têm de ser aplicados 20 a 30 minutos antes da exposição ao sol.
Mito: depende do protetor solar escolhido – apenas o protetor solar com filtros químicos tem de ser aplicado com antecedência. O protetor físico/mineral é colocado e como atua refletindo os raios está logo pronto a atuar na pele.
Usando protetor também se consegue sintetizar a Vitamina D.
Mito: os protetores solares impedem a radiação de atuar na pele e é através da sua atuação que a vitamina D é sintetizada.
Os protetores físicos/minerais deixam a pele branca.
Mito: hoje em dia já se conseguem ter protetores solares com partículas pequenas e fáceis de espalhar. Já não é necessário ficar branco.
Dependendo da marca o filtro solar protege mais.
Mito: o teste que é feito é nas mesmas condições e em laboratórios independentes para todas as marcas. O que muda não é o grau de proteção solar, mas sim os ingredientes em redor que podem fazer diferença. Pele mais hidratada, não conter irritantes, álcool, fragrâncias com alérgenos, etc.
Uso um protetor resistente à água e pro isso não preciso de voltar a aplicar.
Mito: todos os protetores solares têm de ser novamente aplicados porque transpiramos, limpamo-nos, temos contacto com a areia e tudo isso acaba a remover o protetor solar.
Se a pele não estiver vermelha não apanhei radiação prejudicial à pele.
Mito: é completamente falso porque apenas a radiação UVB torna a pele vermelha e leva à queimadura solar, mas é a radiação UVA que é a responsável pelo envelhecimento da pele ou mesmo pelo aparecimento de cancros. E a radiação UVA não deixa a pele vermelha, nem quente.
Se estiver à sombra estou protegido da radiação.
Mito: existe radiação ultravioleta refletida que acaba a atingir quem está na sombra.
Guia de como escolher um protetor solar adequado
Escolhe um FPS adequado: FPS 30 ou superior para uma proteção eficaz. Se tiveres a pele clara ou sensível FPS50 e para bebés, crianças, pessoas com cancro, doenças auto-imunes ou doenças de pele é preferível escolher um FPS mais alto, como 50+.
Amplo espectro: certifica-te de que o protetor solar oferece proteção de amplo espectro, o que significa que ele também protege contra os raios UVA. Procura por protetores solares que tenham o símbolo “UVA” no rótulo, indicando a proteção contra esses raios. Não esquecer que o FPS apenas diz respeito à proteção contra a radiação UVB.
Consistência e facilidade de aplicação: escolhe um protetor solar com uma consistência adequada ao teu tipo de pele, zona do corpo que vais aplicar e atividades que vais fazer durante a exposição ao sol. Escolhe entre stick, creme, loção ou spray.
Resistência à água: se pretendes passar algum tempo na água, verifica-te se o protetor solar é resistente à água. Isso significa que ele não será removido com facilidade quando entrares na água ou suares. No entanto, mesmo com um protetor solar resistente à água, é importante reaplicá-lo após nadar ou transpirar excessivamente.
Ingredientes: verifica os ingredientes do protetor solar e evita produtos que contenham substâncias potencialmente irritantes, como fragrâncias, corantes ou álcool. Se tens alergias ou sensibilidade a certos ingredientes, vê a lista de ingredientes antes da compra. Muitas alergias ao sol poderiam ser evitadas com exposição gradual e ausência de substâncias irritantes.
Data de validade: confirma a data de validade do protetor solar antes da compra. Os ingredientes ativos do protetor solar podem degradam-se ao longo do tempo, tornando-o menos eficaz.
Se puderes, escolhe protetores solares biológicos, mais seguros para a tua saúde e menos prejudiciais para o ambiente marinho.
No rosto escolhe mate ou sem óleo se tiveres tendência para pele oleosa. E escolhe um protetor anti luz azul se o teu dia-a-dia for passado em frente a um computador.
O protetor solar ideal bloqueia os raios ultravioleta, mantem-se efetivo na pele por várias horas e não forma ingredientes perigosos quando degradado pela luz UV.
Cheiram bem e espalham-se com facilidade de forma a serem usados com frequência e nas quantidades requeridas. Parece simples, mas existem muito poucos que atinjam estes objetivos. A grande escolha é frequentemente entre protetores solares químicos que cheiram bem e espalham-se com facilidade, mas tem estabilidade inferior, formam radicais livres, penetram na pele e interferem com o nosso sistema e os protetores físicos/minerais (tipicamente zinco e titânio) que eram mais difíceis de espalhar (hoje já é um mito), mas tem muitas outras vantagens: o perfil de segurança é melhor nos minerais, por serem mais estáveis à luz solar, não penetrarem tanto na pele e oferecerem proteção UVA e UVB garantida. Mas devemos procurar protetores minerais que garantam o não uso de nano partículas, senão estas são novamente muito pequenas, menos estáveis à luz e voltam a penetrar na pele e a formar radicais livres.
Qual é o impacto dos protetores solares com filtros químicos no ecossistema?
Há estudos que demonstram que as substâncias químicas presentes nos protetores solares UV têm um efeito prejudicial nos ecossistemas. Os resíduos dos protetores libertados no mar destroem bactérias do plâncton, o que altera a sua simbiose com os corais e consequentemente provoca o branqueamento de recifes de corais, levando à sua morte. Mais, os protetores solares com químicos potenciam a proliferação de vírus no mar por induzirem o ciclo lítico de procariontes que tenham infeções lisogénicas. De facto, estes filtros exponenciam a propagação de vírus que causam a morte dos corais, ao ponto de terem sido proibidos em praias de certas regiões, especialmente zonas turísticas. Para além de afetarem os corais ao modificarem o plâncton – alteram toda a cadeia alimentar dos oceanos.
Farmacêutica e macrobiótica, mas foi a medicina tradicional chinesa que a fez entender a pluralidade do que é “ser saudável”. Cátia Curica acredita numa beleza natural e na saúde proveniente da natureza.
É através das lojas “Organii”, que se dedicam à cosmética biológica, e da marca “Unii”, desenvolvida na sua fábrica situada em Sintra, que a empreendedora ajuda as pessoas a terem uma pele saudável, num corpo igualmente saudável: sempre através da natureza.
Parou tudo: o melhor conceito de beleza é…. o skinimalismo! Mas, afinal, o que é que isso quer dizer? É fazeres com que o menos seja mais para a tua pele. É usares poucos produtos, mas bons! Queres a tua beleza ao rubro? Adere ao skinimalismo!
A pele constitui o maior órgão do corpo humano! É um tecido vivo que respira, que nos defende das agressões externas e absorve mais de metade do que nela colocamos, entrando na nossa circulação sanguínea. Os que não são absorvidos, ficam à superfície da pele, impedindo que esta possa libertar as toxinas a serem removidas.
Quando estas toxinas não podem sair, tendo de ficar no interior do nosso corpo, as mesmas irão sobrecarregar alguns órgãos como o fígado ou os rins.
É, por isso, tão importante a escolha dos produtos cosméticos que escolhemos para o nosso corpo: não só em quantidade, mas, também, em qualidade. E o skinimalismo defende exatamente isso: escolhermos só (e apenas) o essencial para tratar da nossa pele, sendo que esse essencial deve refletir produtos “clean label” – ou seja, sem químicos e com ingredientes simples, “limpos” e identificáveis.
A cosmética biológica integra atualmente um conjunto vasto de marcas e produtos de higiene pessoal produzidos com base em ingredientes biológicos cultivados sem pesticidas e herbicidas. Desses ingredientes conseguem-se retirar extratos mais puros e ativos. Com moléculas que o corpo reconhece e que ajudam a pele a regenerar.
Com o uso de cosmética biológica temos ainda a vantagem que se prende com o comércio justo, a não crueldade animal e a sustentabilidade, uma vez que este tipo de cosmética zela pelo cumprimento desses parâmetros. É por isso que quando compramos um destes produtos é-nos dada a garantia de que, por exemplo, não foi testado em animais, de que os processos de fabrico devem ser seguros e não poluentes e de que as embalagens devem ser escolhidas com o maior respeito pelo meio ambiente, utilizando formatos recicláveis e com baixo consumo de energia.
Mas as dúvidas persistem sempre, mesmo utilizando cosmética biológica que produtos são os indicados para mim e como os devo utilizar?
A filosofia do skinimalismo defende que o “menos é mais”, promove o conceito de que nos devemos sentir confortáveis na própria pele, sem maquilhagem, sem subterfúgios. Defende o autocuidado, o uso de produtos verdadeiramente funcionais e apenas os imprescindíveis para responder às reais necessidades de uma pele saudável. O skinimalismo promove rotinas simples, o uso de produtos essenciais, economia de tempo e a simplificação de todo o processo.
Existe ainda o parecer por parte de especialistas que a redução da quantidade de produtos cosméticos usados no skincare comporta verdadeiros benefícios na preservação da saúde da nossa pele. O excesso de produtos usados pode resultar em irritações, alergias, incremento da oleosidade, etc. Isto é verdade em dois casos concretos: se utiliza produtos sintéticos quanto menos utilizar melhor porque menos ingredientes de síntese a pele terá lidar; no outro caso se a nossa rotina de pele não estiver adequada à nossa condição atual.
Esta vantagem resulta noutro benefício desta filosofia, a promoção de uma prática sustentável (diminui o uso de embalagem, a pegada de carbono, a produção de resíduos, etc.) uma vez que o skinimalismo promove a limitação de produtos ao essencial.
E quais os princípios fundamentais para aderir ao Skinimalismo?
1. Limpeza
Na minha opinião todas as peles precisam de 3 passos fundamentais, limpeza, tonificação e hidratação. A limpeza é o passo mais importante de uma rotina diária pois permite eliminar as impurezas e remover células mortas. Evita a obstrução dos poros e a formação de irregularidades e garante uma maior absorção dos produtos aplicados posteriormente. É importante assinalar que a limpeza não deve ser feita apenas com água, porque a mesma não tem capacidade para remover as impurezas agarradas à parte oleosa da pele. É importante a limpeza remover as impurezas, mas não destruir esta barreira de proteção da pele. Por isso a limpeza deve ser eficaz, mas suave, sem derivados do petróleo, ingredientes sintéticos ou espumas fortes.
2. Tonificação
A tonificação é um passo fundamental na rotina diária. O tónico regula o pH da pele, diminui o tamanho dos poros para que as impurezas tenham dificuldade em penetrar, ajuda a remover restos de maquilhagem e contribui para uma maior absorção dos produtos aplicados posteriormente. Suaviza e equilibra o nível de hidratação da pele, transmitindo uma sensação de conforto. O tónico é o produto mais regulador e equilibrante da pele.
3. Hidratação
O creme ou óleo hidratante sela todas as outras etapas feitas anteriormente. Desta forma garante que a pele fica protegida e hidratada ao longo do dia.
Mas então temos de usar sempre 3 produtos diferentes? Ou até mais para a noite e o dia? Olhos?
Não, podemos usar menos produtos, mas com várias valências. Assim podemos limpar o rosto com uma água floral ou água micelar e usá-la também como tónico. Ou usar um óleo puro para limpeza e depois do tónico usar o mesmo produto para hidratar o rosto. Ou utilizar um creme hidratante que seja formulado para ser utilizado de dia e de noite. Mas ainda podemos fazer mais:
4. Pouca quantidade de produto
O skinimalismo defende que o “menos é mais”, além de que o uso em excesso de qualquer produto cosmético poder provocar irritações na pele.
5. Poucas etapas
Uma rotina de 3 passos é o essencial para um skincare adequado à maioria dos tipos de pele. Sem condições especificas é suficiente!
6. Consulte uma beauty adviser
É fundamental existir um aconselhamento para que os produtos usados na rotina sejam os adequados para cada tipo de pele. Na Organii é disponibilizado um apoio de aconselhamento onde as consultoras de beleza especializadas estão disponíveis para qualquer esclarecimento, para clarificar alguma dúvida, para recomendarem produtos e/ou tratamentos, rotinas e cuidados.
7. Escolher produtos de qualidade
Devem ser valorizados cosméticos com certificações biológicas credíveis. E procurar ingredientes que se entendam na rotulagem.
Evitar: Parabenos, petrolatum, parafina liquida, ftalatos, compostos de alumínio, pegs, lauryl e laureth sulfato de sódio, óleos minerais (compostos cujo nome terminam em ..one).
8. Realçar o que mais gostamos em nós
É uma das bases de sustentação da filosofia inerente ao skinimalismo, sentirmo-nos confortáveis na nossa própria pele, sem subterfúgios.
Na Organii, encontras todo o tipo de soluções para aderires a esta filosofia! Espreita o website e entra em contacto com a marca. Caso faças alguma compra online, usa o código de 10% de desconto isabelsilva10.
Farmacêutica e macrobiótica, mas foi a medicina tradicional chinesa que a fez entender a pluralidade do que é “ser saudável”. Cátia Curica acredita numa beleza natural e na saúde proveniente da natureza.
É através das lojas “Organii”, que se dedicam à cosmética biológica, e da marca “Unii”, desenvolvida na sua fábrica situada em Sintra, que a empreendedora ajuda as pessoas a terem uma pele saudável, num corpo igualmente saudável: sempre através da natureza.
Antes de mudarmos, temos de entender o porquê de querermos efetuar uma mudança. E depois de termos tido essa consciência precisamos refletir sobre o significado das nossas escolhas. No fundo, é perceber até que ponto esta mudança vai fazer-me sentir melhor e mais alinhada com o que eu valorizo.
Tenho pensado muito no tema da minha pele – o maior órgão do nosso corpo que tanto nos protege dos agentes agressores, não é?! E realmente, tal como na comida, tudo o que colocamos na nossa pele vai refletir-se na nossa saúde – porque entra cá para dentro.
Nos últimos meses tenho-me debruçado mais sobre o verdadeiro significado dos produtos biológicos.Se valorizo o biológico na minha alimentação, porque não entender melhor o biológico para a minha pele?
Sobretudo numa altura em que uso mais maquilhagem nos programas de TV que apresento.
E depois coloco outra questão (a mim e a vocês): escolher produtos biológicos é o mesmo que escolher produtos naturais?
Até parece a mesma coisa, não é?!
Mas não. Sobretudo quando há produtos naturais que são mais sintéticos do que naturais.
Antes de verem o meu tutorial, não deixem de ler o texto que se segue da Mentora Cátia Curica – fundadora da Organii – onde de uma forma simples e clara nos esclarece melhor as nossas dúvidas.
Espero que gostem do meu humilde e honesto tutorial.
A maquilhagem pode ser a ferramenta perfeita para dar ainda mais brilho à nossa beleza natural. E se a soubermos escolher, melhor ainda.
Maquilhagem biológica: o que a natureza nos dá faz bem e fica bem! Do bem, para um bem maior.
pela mão da Mentora Cátia Curica
Vamos começar pelo início: que é como quem diz, o que é a cosmética biológica e consequentemente uma maquilhagem bio.
Viver uma vida saudável assenta em quatros pilares essenciais: alimentação cuidada, exercício físico, descanso e rotinas de higiene e cuidado que respeitem o maior órgão do corpo humano, a pele. Este órgão é um tecido vivo, respira, defende-nos das agressões externas e absorve mais de metade do que nele colocamos. Assim, é essencial selecionar cuidadosamente o que pomos diariamente na nossa pele.
Todos os dias, todos nós, aplicamos inúmeros produtos de higiene e cuidado de pele. Se optarmos por uma cosmética convencional, não é difícil de perceber a quantidade de químicos sintéticos que o nosso corpo vai absorver e ter de lidar ao longo da nossa vida. Assim, é essencial selecionar os cosméticos – que vão da maquilhagem até aos produtos de rosto, corpo, cabelo e higiene oral e íntima – que nos ajudem a cuidar da nossa saúde e bem-estar.
Num momento em que a preocupação com o impacto dos ingredientes sintéticos (não só na saúde mas também no ambiente) cresce à velocidade da luz é fundamental conhecer as vantagens do uso da cosmética biológica. Contudo, para um cosmético poder ser designado como biológico é imprescindível respeitar uma série de princípios, não conter determinadas substâncias e, contribuir para a proteção do meio ambiente, desde a sua produção à embalagem. É ainda essencial, que seja um produto biológico certificado.
A cosmética biológica integra atualmente um vasto conjunto de marcas e produtos de higiene pessoal produzidos com base em ingredientes biológicos cultivados sem a introdução de pesticidas e herbicidas. Desses ingredientes consegue-se retirar os extratos mais puros e ativos. As marcas e os fabricantes que desenvolvem estes produtos procuram que o processo de fabrico seja o mais natural e com o menor impacto ambiental possível, sem recorrer a ingredientes geneticamente modificados, fragrâncias, conservantes e corantes sintéticos, nem aditivos químicos potencialmente perigosos para a nossa saúde e para o ambiente. A redução da intervenção química permite destacar a autenticidade de cada ingrediente contribuindo para um produto final mais íntegro e sobretudo mais eficaz.
A redução do uso de compostos sintéticos não significa que a tecnologia não seja usada na produção de cosméticos biológicos. A tecnologia é utilizada na obtenção dos extratos mais puros, na utilização do vácuo para conservar, para obter ativos mais intensos, partículas mais pequenas e finas, entre outras funções. Tudo para obter os melhores cosméticos provenientes da natureza.
O impacto de uma rotina biológica é efetivo.
Entre 2 a 4 semanas de uso já é possível notar as diferenças a nível da sensibilidade e luminosidade da pele e cabelo. A tonalidade da tez torna-se mais uniforme e com menos imperfeições.
Maquilhagem bio: beleza com mais benefícios
Já conseguimos ter produtos de maquilhagem bio em quase todas as cores e com performance semelhante à convencional. Os tons mais ousados podem ser encontrados na natureza e com a tecnologia mais avançada é possível implementá-los na nossa rotina de cuidado e beleza.
Um dos principais equívocos consiste em associar a maquilhagens bio a uma solução sem destaque e com uma aparência muito natural. A maquilhagem bio disponível atualmente prova que esta ideia está errada. Temos iluminadores com tons requintados, batons brilhantes e vívidos e sombras muito ousadas. O natural tanto pode ser subtil quanto marcante e divertido, e esse é um dos principais preconceitos que temos que superar.
Desvantagens encontram-se, sem duvida, na duração da maquilhagem e quando queremos “waterproof”.
Tal como os restantes cosméticos biológicos, a maquilhagem é constituída por ingredientes puros e mais saudáveis. Os produtos contêm minerais e ingredientes naturais, óleos vegetais e são também ricos em vitaminas o que se traduzem em enormes benefícios para a pele. Uma vez que a maquilhagem bio não possui ingredientes como conservantes, parabenos, corantes, fragrâncias e organismos geneticamente modificados, é especialmente indicada para peles sensíveis, propensas à acne ou danificadas. Por outro lado, a presença de minerais como o cálcio, magnésio, zinco e ferro ajudam a proteger e manter a pele saudável e com mais vitalidade.
Além disso, é possível obter uma proteção natural face aos raios UV, prevenindo o envelhecimento precoce da pele.
Usar uma maquilhagem biológica é sem dúvida um ato consciente, responsável e ecológico. Opte sempre pelo que é melhor e mais seguro para si e para a sua saúde.
A Isabel Silva nasceu a 8 de maio de 1986 e é natural de Santa Maria de Lamas. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, e fez uma pós-graduação em Cinema e Televisão pela Universidade Católica. Fez um curso de Rádio e Televisão no Cenjor e foi o seu trabalho como jornalista e produtora de conteúdos na Panavídeo que a levou para a televisão, em 2011. Durante 10 anos apresentou programas de entretenimento e, de forma intuitiva e natural, percebeu que aquilo que a move é a criação de conteúdos que inspirem, motivem e levem os outros a agir. Tem uma paixão enorme por comunicar e tudo o que comunica está intimamente ligado a uma vida natural carregada de energia, alegria e simplicidade.
É autora dos livros “O Meu Plano do Bem”, “A Comida que me Faz Brilhar”, “Eu sei como ser Feliz” e da coleção de livros infantis “Vamos fazer o Bem”.
Descobriu a paixão pela corrida em 2015, em particular pela distância da Maratona – 42.195m. Tem o desejo de completar a “World Marathon Majors” que inclui as 6 maiores Maratonas do Mundo. Já correu Londres, Boston, Nova Iorque e Berlim.
A 14 de Dezembro de 2016 lançou o blogue Iam Isabel e que hoje, numa versão mais madura, mas igualmente alegre e enérgica, é o canal DoBem.
Farmacêutica e macrobiótica, mas foi a medicina tradicional chinesa que a fez entender a pluralidade do que é “ser saudável”. Cátia Curica acredita numa beleza natural e na saúde proveniente da natureza.
É através das lojas “Organii”, que se dedicam à cosmética biológica, e da marca “Unii”, desenvolvida na sua fábrica situada em Sintra, que a empreendedora ajuda as pessoas a terem uma pele saudável, num corpo igualmente saudável: sempre através da natureza.
A cosmética natural está definitivamente na moda – ninguém tem dúvidas de que as pessoas se estão a tornar mais conscientes nas suas opções e isso inclui a grande quantidade de produtos de higiene e cosméticos que usamos diariamente. Mas afinal o que significa cosmética natural exatamente?
Bem, cosmética natural quer dizer muito pouco ou quase nada… Isto é: pode ser qualquer cosmética que contenha alguns ingredientes provenientes da natureza, como por exemplo, extrato de cenoura ou azeite, mas que, depois, pode conter ingredientes químicos, sintéticos, conservantes e até derivados do petróleo. É por isso que apareceram algumas associações independentes que tentam ajudar na seleção de produtos, na listagem de marcas e no reporte aos seus ingredientes. A EWG (Enviromental Working Group) é, talvez, a mais conhecida, apesar de ser americana e de poucos produtos europeus serem por eles analisados, mas é – e sempre será – uma referência e uma ajuda.
O mercado está cheio do chamado “green-washing”, ou seja, de marcas que querem fazer-se passar-se por naturais e que de natural têm muito pouco.
Porque querem as grandes marcas – e até as mais pequenas e artesanais – fazerem-se passar por naturais? Porque agora as pessoas procuram opções mais ecológicas, saudáveis e com menos impacto ambiental.
E porque é que, se querem mesmo ser naturais, não fazem produtos sem ingredientes sintéticos? Porque é mais difícil e mais dispendioso. São produtos que não existem todo o ano, que vêm de produções biológicas agrícolas, que têm preços diferentes todos os anos, que não são sempre iguais e, por isso, que se tornam mais difíceis de trabalhar, tendo validades mais curtas, exigindo mais cuidado a manusear e a armazenar.
É por isso que, hoje em dia, temos mesmo de conhecer bem a marca para podermos confiar nela.
É na procura de transparência que surgem as certificações de cosmética biológica, esta sim, a verdadeira cosmética natural.
Que organismos podem certificar a cosmética biológica?
Foram criados vários organismos independentes, com nomes e regras diferentes, nos diversos países do mundo, dificultando, assim, a percepção pelo publico.
Nomeio aqui algumas, provavelmente as mais conhecidas:
Quando aprofundamos um pouco a informação destas associações, conseguimos perceber que – apesar das suas diferenças – o que as une são as semelhanças: todas têm uma lista de ingredientes proibidos como parabenos, ftalatos, laureth e lauryl, sulfatos de sódio e similares, silicones, óleos minerais (derivados do petróleo), vaselina e parafina – outros derivados do petróleo, glicerina não vegetal, alumínio, entre outros produtos sintéticos suspeitos de não são inofensivos a longo prazo.
Mas também existem regras ambientais restritas, como a limpeza das instalações fabris, os produtos e processos utilizados com as embalagens, tintas, materiais, com os animais e outras que proíbem os testes em animais no produto acabado, mas também nas matérias-primas.
De forma sucinta ,estas associações permitem que as marcas usem o seu símbolo sempre que cumprirem as suas regras ecológicas e permitem uma auditoria às suas instalações.
Mas afinal, como posso eu reconhecer que um cosmético é mesmo natural?
Infelizmente – e por enquanto – não é uma tarefa fácil, mas podemos trabalhar a confiança e com algumas regras simples ter produtos verdadeiramente naturais em casa.
Estes são, para mim, os 5 passos mais importantes para se escolher um cosmético:
Começa por procurar cosmética biológica certificada por uma destas organizações referenciadas acima. Não compres produtos que se certificam a eles próprios – se uma marca tem uma certificação que mais nenhuma outra tem, desconfia!
Lê os rótulos, identifica os maiores inimigos da cosmética natural e começa por evitar produtos que os contenham.
Não compres marcas que produzam produtos não naturais – nunca se consegue estar dos dois lados ao mesmo tempo. Escolhe marcas que assumam o natural e o ecológico como o seu modo de vida. Assim, sabes que estarão sempre com os valores alinhados com essa filosofia.
Procura especialistas, faz perguntas, experimenta e vê o que vai funcionar e faz sentido para ti. Queremos sempre o creme milagroso que funciona para a pessoa X, mas somos todos diferentes e, por isso, não existe o melhor produto do mundo, existem as rotinas mais adequadas a cada individuo.
E lembra-te: quando renovares os teus produtos em prol de uma escolha mais eco e sustentável, não mandes tudo fora, seria muito pouco ecológico! Para cada produto que acaba – pensa em alternativas, visita lojas, pesquisa e escolhe um substituto de uma marca que te dê confiança. Passo a passo vai ser mais fácil e mais confortável para ti.
Não te esqueça de que, independentemente da tua escolha, o importante é que seja consciente, que seja fruto da tua decisão e que reflita aquilo que é importante para ti. Cada compra é um voto que damos ao mundo que queremos ver e, por isso, escolhe o que para ti é importante e te faz sentir bem.
Farmacêutica e macrobiótica, mas foi a medicina tradicional chinesa que a fez entender a pluralidade do que é “ser saudável”. Cátia Curica acredita numa beleza natural e na saúde proveniente da natureza.
É através das lojas “Organii”, que se dedicam à cosmética biológica, e da marca “Unii”, desenvolvida na sua fábrica situada em Sintra, que a empreendedora ajuda as pessoas a terem uma pele saudável, num corpo igualmente saudável: sempre através da natureza.