Salário Emocional: quando o dinheiro não é tudo

Salário Emocional: quando o dinheiro não é tudo

Do BemDo Bem
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26.09.2023
salario emocional

Já pararam para pensar se trabalhas para viver ou se vives para trabalhar? E se no teu trabalho tens regalias, tais como flexibilidade de horário, benefícios de saúde e sociais importantes que te ajudam no teu bem-estar, formação e acompanhamento, consideração, ajuda, colaboração e respeito? Estas são questões muito importantes e que contribuem para a nossa felicidade. Isto, porque a produtividade não é tudo. É disto que falamos aqui, que é como quem diz: de salário emocional.

A Madalena Carey é uma mentora DoBem e é a fundadora da Happiness Business School – que é como quem diz – passa os seus dias a falar sobre a importância do bem-estar nas empresas. Tendo, como pano de fundo, a sua experiência de vida e as várias outras experiências que ela foi vivendo nas empresas pelas quais passou, a Madalena fala sobre o que é o salário emocional, de como e quando se apercebeu da importância do mesmo na sua vida e de como isso a mudou. Nunca negando o fato do salário financeiro ser um pilar igualmente importante para todos.

O que é o Salário Emocional

A sociedade está em constante evolução e as relações e formas de estar nas empresas não são excepção. As pessoas querem coisas diferentes, querem mais e melhor e o bem-estar e equilíbrio emocional e mental começou a ter um peso gigante na vida das pessoas – começando a ser uma exigência. Por outro lado, as empresas começaram a perceber que funcionários não são apenas motores de concretização, que todos estamos ligados numa sinergia única e que é preciso pensar na felicidade de todos para que se gere um clima de produtividade, entre-ajuda e respeito mútuo. Nesse contexto, o salário emocional tem ganhado destaque como uma ferramenta poderosa para promover o bem-estar dos colaboradores e fortalecer a relação entre funcionários e empresa.


Então e o que é o salário emocional? Este é um conceito que vai além da remuneração financeira tradicional, referindo-se ao conjunto de benefícios intangíveis que uma organização oferece aos seus colaboradores para melhorar a sua qualidade de vida no trabalho e fora dele.

Os elementos do salário emocional variam de empresa para empresa, pelo que deixamos apenas alguns exemplos do que podem ser:

  • Criação de um ambiente de trabalho apoiado no bem-estar, na segurança e na entre-ajuda;
  • Oferecer oportunidades de crescimento e formação;
  • Horários flexíveis, trabalho remoto e políticas de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal;
  • Reconhecer e recompensar o desempenho excepcional dos funcionários;
  • Seguros de saúde;
  • Organização de momentos de interação e convívio entre funcionários e familiares;
  • Entre outros.

O salário emocional é uma parte essencial da estratégia de gestão de equipas de uma organização moderna. Ele não substitui o salário financeiro, mas complementa-o, criando um ambiente de trabalho que promove o bem-estar e o desenvolvimento pessoal e profissional de todos. As empresas que reconhecem a importância do salário emocional estão melhor posicionadas para atrair, reter e prosperar com os melhores talentos num mercado de trabalho competitivo.