Estas duas especiarias fazem parte do meu dia-a-dia. Dizer que é apenas pelo sabor torna-se redutor. Sozinhas são deliciosas, mas juntas são ainda mais poderosas. A curcuma (muitos também chamam de açafrão das índias) é um poderoso antioxidante, anti-inflamatório (para a última lesão que tive, por exemplo, o meu osteopata pediu-me para aumentar o consumo de curcuma. Foi claramente mais uma ajuda na minha recuperação) e é um óptimo aliado do sistema imunitário, articulações, coração, sangue e fígado. E porque é que eu misturo com pimenta preta? Porque esta (por ter um ingrediente ativo chamado de piperina) tem a capacidade de aumentar a permanência das características da curcuma no nosso corpo até 20 vezes mais. Gosto desta minha forma de olhar para tudo aquilo que eu como: gosto de saber o que lhe estou a dar e, como já disse várias vezes, gosto igualmente de lhe dar o melhor. Gosto do sabor das 2 e se sei que juntas são benéficas para mim, porque não integrá-las, para sempre, na minha vida?
Então, posto isto, arranjo sempre forma de as consumir. O melhor exemplo é com a sopa. Quando faço a sopa da semana não tenho, obrigatoriamente, de fazer uma sopa com pimenta preta e curcuma. Simplesmente, sempre que me apetece, depois de aquecida junto uma colher de café de curcuma e outra de pimenta preta. Nas saladas, nos meus smoothies (já viram o meu Sumo de Pêra e Curcuma?) ou mesmo nas minhas panquecas, estas duas especiarias têm sempre lugar. Lembrem-se: a cozinha é a parte mais criativa da casa. Inventem e entendam qual a melhor altura para as consumir. Confesso que até já experimentei na bebida de arroz, assim quentinha antes de me deitar: foi um experiência terrível. Não voltei a repetir. 😉
…Com os melhores toppings: Pimenta preta e curcuma! Eheheheh! Estas duas especiarias estão, como já vos disse, na base da minha alimentação. Uso, em grande parte, para saladas, sumos e principalmente para as minhas sopas do Bem.
Na minha semana de férias no Algarve com o André e a Rita, “apoderei-me” da cozinha e fiz um autêntico “panelão” de sopa (se bem se recordam, usei os mesmos legumes que comprei no mercado lá no Algarve). Como sopa em qualquer altura: não só nas refeições (funciona como a minha entrada para não atacar aquilo que não devo e controlar o meu apetite), como em lanches a meio da manhã ou ao final de dia.
Mas mais importante é saber que eu gosto verdadeiramente de sopa. Ao ponto de ter desejos de comer a MINHA sopa. Já foram várias as vezes que, na falta de cenouras e brócolos (dois dos meus TOP 10 legumes-do-bem), fui à mercearia comprar só para ter uma sopinha para o lanche. As minhas sopas são TOP. São mesmo. E a prova disso é que aquele “panelão” que fiz foi “engolido” em menos de 2 segundos. “Isabel, faz mais, please!!” – melhor que isso: deixo-vos a receita desta Sopa do Bem. Experimentem e depois partilhem comigo
Faz 3,5L // 30 minutos
3 chuchus
3 cenouras grandes
1 talo de aipo, com rama
1 courgete
sal marinho q.b.
azeite q.b.