Não sei se já vos disse, mas quando pensei no local da minha próxima Maratona para 2017, não tinha como opção correr a maratona de Sevilha. Aliás, já tinha decidido no verão de 2016 que seria Barcelona, a cidade escolhida para correr a próxima Maratona. Mas, como gosto de me mover por aquilo que acredito e por aquilo que sinto, bastou uma pergunta/pedido honesto, sentido e expectante do meu amigo Rui, para logo ali, naquele almoço – num belo tasquinho de peixe (o melhor que já comi em Lisboa) – mudar de ideias. “Bélinha, mas olha lá: porque não vens antes comigo e com o resto da malta à Maratona de Sevilha? Todos vamos correr a Maratona pela primeira vez. Ia ser brutal se partilhássemos este momento todos juntos”. É verdade. Ia ser mesmo brutal. Mudei de ideias. Siga para Sevilha. Foi a decisão mais acertada! Foi incrível!
É mesmo isto. Gosto de me superar. Gosto de sair da minha zona de conforto e sobretudo sentir que dou o meu melhor. Mas nada disto me faz sentido sozinha, como já o disse várias vezes (não obstante, é sempre bom reforçar este meu ponto de vista sempre que me invade este sentimento incrível e lindo de que, aquilo que é especial, é aquilo que é partilhado). E não estou só a falar do dia da prova, mas sim dos 3 meses de preparação, principalmente nos treinos longos: o nosso café pré-treino, as gargalhadas, os empenhos e o suor daqueles km’s “rasgadinhos”, os mergulhos no mar e as marmitas pós-treino, todas elas caseiras – e aqui tenho de reforçar as gulosas barras da Catarina Coito. É que, se há barra que alimenta a alma e o corpo e a gula, e sem culpa e peso na consciência, é a dela. Tem tudo aquilo pelo qual um atleta e um guloso deliram. Agora pensem. Só por isso, em breve, vou a casa dela e mostro-vos a receita aqui no meu BLOG (parto do pressuposto de que ela não se importa). Adiante.
Come bem. Cria reservas. Mas não inventes. Foi na sexta-feira, dia 17 de Fevereiro. Éramos 12 e alugamos 2 casas – uns nos quartos, outros no sofá-cama, com 2 cozinhas com tudo o que precisamos. Este ponto é só fundamental. Fora o jantar de sexta e de domingo, todas as outras refeições, e aqui falo principalmente, do jantar de sábado e do almoço de domingo (antes e depois da prova) temos de comer em casa e cozinhar ao nosso jeito. Cada um leva de casa aquilo a que está habituado a comer para pequeno-almoço, e quanto aos almoços e jantares, toca a correr para o supermercado e cozinhar tudo de forma simples para depois, cada um criar o seu prato. Por exemplo, no nosso caso, como já tínhamos estado juntos na Meia Maratona de Paris, fizemos tudo ao mesmo jeito:
Cozemos arroz, massa, batata doce, ovos e quinoa
Salteamos cogumelos
Legumes a vapor
Conservas de atum
Ervilhas com fartura
Frango grelhado aos cubos
Saladas de tomate, cebola e alface
Ovos mexidos com espargos
Era um jantar tipo buffet. Cada um sabe de si. E no que me toca, eu já sabia o que queria comer. 4 colheres de arroz + legumes + batata doce + ovo cozido. E depois ainda repeti 2 colheres e arroz + 2 de ervilhas. Bem… Mais pudesse comer. Estava capaz de comer o mundo. A comida estava tão boa. Mas não podia. Não queria ficar enfartada nem comprometer a corrida do dia seguinte. No final, 4 quadrados de chocolate negro, um cházinho (continuo no meu vício do sabor canela e maçã da Lipton) e… Vamos lá ver no computador o percurso em 3D da Maratona.
Eu adoro este ritual. Aquele momento é o foco. Começamos a sentir as borboletas e conseguimos ter a noção daquilo que vamos correr. Na realidade naquela altura eu acho demasiado o número de quilómetros de uma Maratona. É muita hora a correr para chegar ao fim. Somos doidos. E somos grandes. Muito para lá do meu 1,58cm. Eu ali sou GIGANTE!
ZiribAU!! Trás, Pás!! Siga!! Não aguento a pica que, não o Pica do 7, mas sim a minha rica Maratona me dá.
Exato. Não inventes. Para quê tomar um probiótico no despertar do dia da prova quando, ao contrário das outras vezes, já tomaste no dia anterior antes de adormecer? É que à custa disto, e tenho quase a certeza que foi esta a causa, tive de parar no km 10 para contar uma história aos “ASEOS”. Eh pah… Foi uma tremenda chatice encostar 2 minutos “às boxes” para fazer aquilo que já deveria de ter feito antes das 8h30 da manhã. Sempre tive histórias para contar acerca do meu mundo interior. Já vivi as situações mais caricatas, inesperadas e desconfortáveis da vida. Mas esta está claramente no meu TOP 3 e, para já, em primeiro lugar da posição.
Ok. Tranquilo. Sempre tomei e de facto, estes comprimidos naturais são ótimos para a minha flora intestinal. Encantada da vida. Toca o despertador as 5h00 da manhã. Daí a 30 min vou a casa-de-banho. Porreiro. Então para quê, Isabel, tomar mais um? Naquela altura pensei “Bom, só para garantir que fica tudo “limpinho”. Até as 8h00 este assunto fica despachado. Ainda vem a vontade mais uma vez. “De facto a vontade veio. Mas às 8h25 da manhã. Ou seja: já estou pronta para arrancar no meu bloco de partida, a 5 minutos da Maratona. Digo eu para o Rui Catalão (o Rui é irmão do João Catalão e vive na Holanda. Também corre. E não é pouco): “Rui, vou começar a prova com vontade de ir à casa-de-banho. E não é chichi”. Diz ele, “Não tens vontade Isabel. Isso é a adrenalina a falar mais alto. Não penses”, diz ele muito senhor de si, como se estive altamente informado acerca da vida dos meus intestinos. Eu não sou nada, mas mesmo nada, de fazer “macacos na cabeça”. Tenho outras manias, mas esta não me assiste. Se sinto a vontade é porque tenho mesmo. Mas depois pensei para mim “só o tempo que vou perder a chegar a casa de banho, cumprir serviço e voltar à meta, já a malta arrancou e, possivelmente, já vão no km 5 – imaginem, tal era a confusão para chegar aos lavabos). Bom, resumindo a baralhando: arranquei às 8h30 ATESTADA!!! E não era só de reservas de energia. Mas já lá vamos.
Ora muito bem. Simples, aqui não inventei. Como sempre 2h30 antes da prova. Depois de várias experiências nos treinos longos, cheguei à conclusão que esta é a hora ideal é que dá tempo para tudo: digestão, casa de banho, acção. Eram 6h00 em ponto e estava a comer uma panqueca generosa de aveia com pepitas de cacau da Iswari e recheada com papas ou mingau (esta receita está no meu LIVRO. Simples e não desilude nunca), banana, framboesas e mirtilos. Reguei com agave e no final de tudo ainda “mandei abaixo” uma tostas de arroz com 2 colheres de iogurte grego. Fechei a loja. Agora já so quero o café e 1/2 banana 45 minutos antes da prova. Eram 6h30 e 2 táxis estavam à espera da Grupeta dos Runners.
Chegámos e manda a tradição tomar o café. Tudo tranquilo. Ali bem perto do Estádio Olímpico há um Hotel que, por sinal, está habituadíssimo a estas andanças. Eram muitos os corredores à espera que o bar do hotel abrisse para o tomar o derradeiro “boost” de energia. Enquanto esperamos, deitamos “cá para fora” a nossa adrenalina, entusiasmo e ainda tive tempo de conhecer e trocar dois dedos de conversa com alguns portugueses que também ali estavam, muitos, pela primeira vez a correr uma Maratona. Ainda fui outra vez à casa de banho. Neste contexto, ser mulher, ao contrário de todas as outras situações – concertos, restaurantes, festivais – é incrível. Não há fila na casa de banho. Só para os homens. De facto, não há muitas mulheres a correrem maratonas, pelo menos na proporção dos homens. E foi muito reconfortante não esperar. Mas acham que este assunto estava por terminado? O que seria. Ainda tinha outra casa de banho para conhecer. Devia era de ter sido ainda ali, bem junto da meta. Mas não. Foi bem junto do Km 10. Sacana.
Imaginem quem encontrei no bloco da minha partida: um rapaz (não me lembro, para variar, do nome dele) super simpático que esteve comigo, exatamente naquele contexto, na Maratona de Roma. Foi uma bela coincidência. Das 2 vezes que nos encontrámos foi assim, desta forma. Os 2 em pulgas, felizes e contentes. E prontos para curtir 42.195m. Temperatura excelente (9 graus), música cheia de “power” no arranque, cheiro a after shave com fartura, uns à procura do GPS no relógio, outros corredores abraçavam-se… E eu só pensava “acho que tenho de ir à casa de banho”.
Comecei a 4:28min/Km. Super tranquila a nível de ritmo. A minha estratégia era simples – ritmo constante até ao Km 32 e, a partir daí, split negativo, ou seja, terminar a 4:15min/Km. É por isto que eu gosto de Maratonas. São provas que implicam estratégia, foco e alguma persistência. Gosto de dar tudo no final e terminar em alta velocidade. E os meus treinos são pensados para cumprir este objetivo. Senti-me preparada. E estava. Mas depois há outros factores que tu não controlas. Mas isso também não significa que desista. Nem pensar. O meu coração nunca iria permitir tal coisa. Para que servem os gritos calorosos dos apoiantes? E aqueles “da cá mais 5” dos mais pequenas ali junto ao “corredor” da corrida? E as bandas a tocar nos quilómetros estratégicos? E os abastecimentos?
Mais!!! Meninas, “fait attention”: vi muito homem lindo a cruzar-se no meu caminho. Um deles ficou aqui no meu pensamento. Fizemos alguns quilómetros juntos. Mas eu não fixei o número do dorsal dele. Uma grande chatice. E reparem: ainda troquei umas palavras no final da prova com ele. Mas eu tinha muito pouco oxigénio na cabeça para me lembrar de lhe perguntar o nome. Quanto mais ver o dorsal. Eu naquele momento só queria chorar de alegria. Estava tão feliz por ter terminado aquela prova… Mas ele era um “pito”. E tinha a capacidade rara, que eu tanto estimo, de sorrir primeiro com os olhos… E agora? Agora final de história. É o que é. Nunca mais o vi. Só sei que é espanhol. Tem uma tatuagem, era moreno e tinha olhos azuis… E barba também (tinha? não sei bem).
Foram 10 Km sem desfrutar da prova. Eu sabia que o meu trânsito intestinal estava caótico. E também sabia que ao Km 12 ia tomar o meu primeiro gel. Assim sendo, tinha de ser racional: ou vou à casa de banho – há casas de banho em alguns abastecimentos – antes do gel ou então, depois de o tomar, vai ser ainda pior. O que seria viver uma Maratona sem dar único destaque à vontade de correr. Fui inteligente. Parei. Entrei nos “aseos”. Alívio. Deixei de ter dores. Não há papel higiénico. E não há tempo a perder. Abdiquei de 1 gel. Era a única coisa “à mão de semear”. Agora pensem. Perdi 2 minutos nesta aventura, e quando voltei à estrada parecia que estava a “buaaarrrrr” tal era a minha leveza. Estava a 4:10m/Km. Muita calma nessa hora. Abrandei. Até porque impunha-se despejar dois copos de água por este corpinho abaixo. Certo??! Pois. Sempre “super mega fresh”. O que seria… Cheirosa toda a vida!!
Este sempre foi o grande problema nas minhas provas. Haverá outros corredores que se queixam dos joelhos, do calor, da hidratação, do foco, da dor do cansaço, da própria preparação de uma prova longa, entre tantas outras coisas. No meu caso, a verdade é esta: as poucas notícias do meu mundo interior são uma batalha com a qual tenho de lidar. O tema não deixa de ter alguma graça, mas na realidade é triste e frustrante sentires-te preparado para correr a um determinado ritmo (para o qual trabalhei arduamente durante 3 meses) e chegares ali, ao dia da festa da Maratona e teres de abrandar ou mesmo parar porque há vontades que falam mais alto.
Apesar disto, não deixo de ser positiva e não quis deixar de enaltecer o meu espírito alegre. Até ao Km 33 consegui “curtir” a Maratona. Uma dor aqui, uma cólica acolá, mas andei ali na casa dos 4:30. Vi muita gente. Algumas bandas a tocarem músicas cheias de “power”, cruzei-me com muitos corredores e, com alguns deles, partilhei sorrisos e fizemos parte do percurso juntos. Não falhei abastecimentos assim como tomei os géis que tinha programado (o outro, o tal dos “aseos”, lembram-se? Esse era o de reserva para algum percalço. Não o tomei, mas valeu bem a pena) – ao Km 12, Km 22, Km 30 e Km 37.
É aqui que eu começo a curtir. A partir do Km 30 a minha ideia seria aumentar gradualmente a velocidade até ao Estádio Olímpico. Terminar a 4:15/4:20. Sentia-me capaz. Sentia-me forte, apesar do meu desarranjo intestinal. Comecei a avistar o balão das 3h15. E antes disso vi o meu amigo Rui Pereira de Ascensão. Estava feliz. Percebi que tinha conseguido recuperar o tempo perdido. “Vai Chica. Segue. Já nos vemos”, diz o Rui. Estava bem ele. Com os seus “phones” a curtir a sua música sem nunca deixar de estar atento ao que se passava à sua volta. Depois do Rui, passei por uma senhora com uma t-shirt de Portugal. Chamava-se Célia e estava na corrida dos 42,195 m – “força Bélinha. Vais passar o balão das 3h15”, diz cheia de força e determinação.
Mas porque raio tinha eu de levantar o braço, partilhar 4 ou 5 palavras e descontrolar a minha respiração? Nada contra, mas na fase em que estás a 4:20? Porquê Isabel? É só desnecessário. À custa disto (e este é outro problema, aprender a controlar a respiração), aparece uma dor sacana na zona do ombro direito/peito que, para além de me ter obrigado a reduzir a velocidade, percebi que ela ia estar ao meu lado até cortar a meta. E isso eu tinha a certeza. Eu já a conheço de ginjeira.
Constatar esta realidade foi uma grande frustração e tristeza. Eu sabia que, na altura mais prazerosa de uma Maratona – os últimos quilómetros – eu não ia desfrutar. E a prova disso foram os últimos 9 Km da minha corrida: corri curvada, com dores agudas em alguns momentos. E agora? Pois vamos lá mudar o chip da tristeza porque não vai ajudar. E não vai mesmo. No meio de tanta emoção, tive de pensar e pôr os pontos nos “is”: ou tiras velocidade e controlar a dor até ao fim, mas vais sempre a correr ou vais a andar até ao fim. Claramente a primeira opção. Parar de correr é a última opção. A última mesmo. Não é teimosia malta. É mesmo uma questão de compromisso, respeito e amor por uma prova tão desafiante e bonita como esta. Maratonas são as minhas distâncias preferidas. Dedico-me a elas de corpo e alma. Não quero ganhar nada. Mas quero dar sempre o meu melhor. E fascina-me o sentimento de superação. “Me encanta”! Ehehehehe
É a fase da prova em que tens mais apoios. Tantos portugueses a gritarem pelo meu nome. Valeu-me a energia deles. Mas também confesso que me emocionava mais e, por essa razão, a dor no ombro aumentava. Já viram isto? Foi um turbilhão de sentimentos. Houve momentos que tive de correr curvada; não desfrutei, não vi nada, não sei por onde passei. Estava cega com um único foco: chegar ao estádio.
Eh pah… Foi muito triste sabem. Desculpem estar a ser repetitiva, mas sempre que recuo no tempo e recordo esses quilómetros parece que consigo sentir novamente aquela dor. Foi triste porque eu gosto é de sorrir e retribuir o apoio a quem puxa por mim. E ali nada daquilo aconteceu… Pois. Mas aconteceram outras coisas: cortei a meta com a bandeira de Portugal. Lavada em lágrimas!!
Um rapaz cruza-se comigo. Também ele estava em jogo. Quebrou ao Km 32 e já só queria chegar também. Pelo menos foi o que percebi. Chama-se Vítor (tem o nome do meu pai) e vinha todo vestido a rigor: em jeito de atleta e com as cores do nosso Portugal, tinha a bandeira agarrada à cintura. Chega à minha beira e diz-me – “Isabel, tenho uma grande admiração por si”. Eu olhei para ele, cheia de dores, e sorri. Senti tanta honestidade naquele comentário que, e talvez também pelo momento que estava a passar, tive vontade de chorar. Mas o que seria. Guardei aquelas lágrimas para o final (e mais houvesse. Estava capaz de chorar todo o dia).
Corremos juntos, lado a lado, e, apesar do cansaço do Vítor e das dores que teimavam não sair do meu ombro, conseguimos desfrutar daquele momento. Correr uma Maratona é correr com o coração. E foi só por isso que eu consegui chegar ao fim. Acho que me vou lembrar deste momento, para o resto da minha vida, como se fosse hoje: já no Estádio Olímpico, a 300m da meta pedi ao Vítor para erguer a bandeira que ele tinha na cintura. Até aqui tudo muito tranquilo. Até olhar para a meta e perceber em que tempo ia conseguir correr esta Maratona – 3h14 e mais uns segundos. Era certo: eu ia terminar a Maratona de Sevilha no mesmo tempo da Maratona de Roma. “Comàssim?!?!”
A partir do Km 33 decidi não olhar mais para o meu relógio. Se sabia que não estava capaz de “meter” velocidade nas minhas pernas, então o importante era apenas chegar. E tentar chegar com o melhor sorriso possível. Durante 9km sentia-me a correr a 5:30/5:40 o que me levou a crer que iria demorar muito mais a chegar à meta.
Estava tão enganadinha… Não aguentei tanta emoção! Foram 300 metros de bandeira erguida, com peito orgulhoso e numa luta fervorosa para não me entalar com a respiração e a minha choradeira.
Foi incrível o meu tempo, tendo em conta todos estes percalços. Mas melhor que tudo isso foi o sentimento da superação. Eu acreditei que ia chegar a andar. Por momentos, ali entre os quilómetros 35 e 39, eu achei tudo tão difícil que estava, quase a convencer-me que seria impossível continuar a correr. Não me perguntem como consegui. Não sei explicar onde fui buscar tanta força. É daquelas experiências que tens de as viver para conseguires entender, sabes?!
Abracei todos os meus amigos de corrida com tanta força e com tanta vontade que, por momentos, pensei que já estava a exagerar… Eheheheh! Eu estava tão feliz!! Tão feliz que só queria chorar. De alegria!! “Deixem-me chorar!!! Senão eu não aguento”. Dizem que no final de correres uma Maratona tão cedo não te queres meter noutra. Deixem-me dizer-vos que, nesse mesmo dia, a nossa “grupeta” já definiu a próxima aventura de 42.195m!
Sabem… Sinto que podia estar horas aqui a escrever e a partilhar tantos outros momentos desta minha aventura. Mas também há certas coisas que devem ficar para nós. É preciso interiorizar, refletir e consolidar. Para mais tarde, quem sabe numa próxima corrida, partilhar!!
Obrigada por estarem desse lado. Também vocês estiveram no meu pensamento. De outra forma esta minha partilha não seria tão prazerosa.
Novidades: a Maratona de Sevilha ainda não acabou. Para a semana vou partilhar convosco o novo episódio “O que eu como num dia” – quando corro 30Km!! Eheheheheh
Vocês não imaginam aquilo que eu como em dias como este.
Fotografias de Pau Storch