O Natal está chegar e uma das tradições mais adoradas desta época é a decoração da árvore de Natal. Embora muitos optem por árvores de Natal artificiais, há algo de mágico num pinheiro natural. No entanto, quando é chegada a altura de se escolher uma árvore perfeita, é essencial considerar todas as opções e reconhecer que nem todo pinheiro é vivo – mesmo que seja natural.
A escolha entre um pinheiro natural e um artificial já não deixa grandes dúvidas: há quem reaproveite o seu pinheiro artificial de ano para ano – porque, apesar de ser feito de materiais como o plástico, não suja, pode ser reutilizado por muitos anos e acaba por ser um investimento que rentabiliza. Agora, a verdade é que cada vez mais famílias optam por pinheiros naturais. As razões são inúmeras, desde a recordação da infância, ao fato de querermos uma árvore natural em casa, por questões solidárias (como é o caso da iniciativa Pinheiro Bombeiro) ou por razões de sustentabilidade ambiental.
Quando pensamos em fazer a nossa árvore de Natal a nossa escolha foi clara: queríamos um pinheiro natural! Mas… foi aí que percebemos que “natural” não é sinónimo de “vivo”. Queríamos um pinheiro vivo – que pudesse ser devolvido à Natureza, que é como quem diz, replantado. Pesquisa para aqui e telefonema para ali: sim, os pinheiros vivos são alugados com as raízes ainda intactas, permitindo que o mesmo seja plantado, na altura certa, depois das festas.
Conhecemos a Planta Livre e soubemos que eles tinham exatamente o que procurávamos: um pinheiro DoBem, com raízes e vaso – com todas as condições para que a árvore se mantivesse confortável e saudável até ser plantada novamente. Ainda fomos a tempo de conseguir o nosso – porque, por norma, o stock é muito solicitado e a campanha acaba por encerrar depressa. Se estiveres interessada/o nesta opção, para o ano, coloca na tua agenda um alerta para o fim de outubro.
Com foco na preservação das espécies Abies nordmanniana e Picea abies, a causa “Pinheiro Vivo” defende a sustentabilidade ambiental, tendo como principal objetivo desmistificar a utilização pontual dos pinheiros de Natal, através de uma opção mais viável e ecológica.
Depois de viver a época natalícia, o pinheiro será devolvido à natureza numa floresta ou pinhal português, contribuindo para o enriquecimento das nossas serras.
É um investimento que sentimos valer a pena – uma vez que nos sentimos a contribuir para uma causa. O valor deste “aluguer” engloba a entrega pela empresa – de forma a que a nossa árvore tenha todos os cuidados pretendidos -, a recolha e posterior plantação.
Escolhemos o pinheiro de coração cheio – um pinheiro vivo para vibrar connosco da forma que queremos e gostamos – e, agora, precisávamos de uma decoração na mesma medida! Queríamos uma decoração sustentável, que envolvesse dedicação e carinho da nossa parte e, por isso, convidámos alguém que é professor e muito dedicado à educação ambiental – o Ayala – para nos ajudar e inspirar e pusemos “mãos à obra”. É que – apesar de termos sempre muito volume de trabalho e necessidade de foco – a época natalícia é perfeita para nos relembrar que, por vezes, temos de parar, respirar, partilhar e viver. Mergulhar em momentos de criatividade em que apenas absorvemos o que estamos ali a fazer e aproveitamos a jornada.
Materiais que usámos:
É engraçado como tudo – em conjunto – até foi feito tão rápido. E confesso que eu – a pessoa que está a escrever este texto e que se considera criativa – estava um pouco em modo Grinch com isto tudo! Tesouras e cola e fitinhas e recortes e – ai que nervos! Mas acabou por ser tão bom, tranquilo e bonito que espero replicar este momento: “vamos criar as nossas decorações” todos os anos.