A minha luta começou pelo plástico, essa foi a minha porta de entrada! Hoje tenho uma visão mais abrangente da dimensão social em que vivemos. Por exemplo, sei que as principais fontes de emissões são:
O equilíbrio ambiental é hoje extremamente frágil e vivemos numa situação de emergência climática que exige o mesmo tipo de ações e de veemência no seu combate:
Um paradigma esgotado e que tem os dias contados num planeta cujos recursos exaurimos a um ritmo que inviabiliza a sua (auto)renovação.
Explosão demográfica, alterações climáticas, desflorestação e perda de biodiversidade
Vivemos numa era definida como «Antropoceno» (Paul Crutzen), a primeira era geológica marcada pelas alterações biofísicas das ações humanas à escala planetária. Este é um momento extremamente crítico, num planeta cujos recursos exaurimos, provocando a emissão de CO2 em níveis que excedem há muito o que é considerado seguro, desencadeando o aquecimento global.
A nossa casa está a arder. – Greta Thunberg
Esta sociedade do «deita fora» gerou também a crise de lixo que temos hoje entre mãos e que não tem fronteiras. Vivemos uma crise global de desperdício que é fruto do nosso comportamento consumista e de uma economia linear baseada num padrão de produção e descarte sucessivos; temos de perceber que esse paradigma se esgotou e tem os dias contados.
Analisando o desperdício que geramos, o plástico de uso único é, sem dúvida, a representação (e projeção simbólica) desta era do descarte e do estado a que chegámos – o da iminência da catástrofe. Este material é o principal agente (omnipresente e, por isso, global) da poluição marinha, causando danos irreversíveis nos ecossistemas, devido à sua permanência e durabilidade, com consequências nefastas na saúde humana e do planeta.
É urgente repensar o consumo e a cadeia de valor, estender a vida e o uso dos materiais, pondo em prática técnicas inovadoras, criativas e disruptivas de design aquando da conceção de produtos, que permitam a sua reutilização e, em última análise, garantam a sua reciclabilidade e circularidade. E mesmo isso não chega.
É sobretudo decisivo colocarmos em prática o modelo dos «R»,implementado por Bea Johnson, da pirâmide da sustentabilidade (recusar, reduzir, reutilizar, reciclar e compostar) – por esta ordem.
Sem dúvida, este é um tempo de grande apreensão, mas também por isso uma oportunidade única de mudança e de regeneração. Aqui ficam alguns sinais de esperança (ativa) bem como sugestões de atuação e de responsabilização. Vamos cuidar do planeta!
Vias de regresso ao planeta
Esta é a Década da Ação no que respeita aos objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pelas Nações Unidas: “A Década da Ação implica a nossa própria superação enquanto espécie, não apenas para salvar o mundo moderno, mas para salvar o Planeta Terra”.
pela Mentora, Eunice Maia
Cortar todo o plástico descartável, perceber as alternativas e começar a fazer a substituição aos poucos é fundamental. Falamos com a Rita Tapadinhas, que nos contou um pouco da sua história e hábitos para cuidar do planeta, deixando-nos as seguintes dicas práticas para um consumo mais consciente de plástico.
Cozinha
WC
Dia a dia no exterior
Mas atenção: não acumular demasiadas garrafas e sacos reutilizáveis em casa!
Também ouvimos o que o Tiago Matos tinha para nos contar e inspirar!
Aqui ficam as dicas dele relativamente a alguns dos seus hábitos diários:
Se queres começar a mudar para puderes cuidar do planeta connosco – recomendamos que leias, também, o nosso artigo sobre Ecoansiedade.