O Caju come comida: chama-se BARF e não é ração

O Caju come comida: chama-se BARF e não é ração

A comida do Caju chama-se BARF: contêm carne, osso, legumes e fruta nas proporções necessárias para garantir uma alimentação equilibrada.
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09.08.2018

Malta, hoje venho falar-vos de dois temas muito sensíveis para mim: a comida do Caju. Vocês sabem o que representa o Caju na minha vida, como também sabem o quanto eu acredito na importância de uma alimentação equilibrada, seja para mim, seja para ele. E é também por isso, porque comemos as coisas certas, que somos os dois elegantes, saudáveis e bonitos! Ahahahaha. Mas é verdade.

Se falo aqui muitas vezes das coisas que como, já não é tão comum falar da comida que eu escolho para o Caju. Até porque neste aspeto tenho a vida muito facilitada desde que a BARF entrou na minha vida. E agora perguntam vocês: o que é BARF? A marca é uma sigla, que significa Biologically Appropriate Raw Food, ou seja, comida crua indicada para cães. A comida indicada para o Caju.

Eu alimento o Caju preferencialmente com os preparados BARF, que contêm carne e legumes/fruta nas proporções necessárias para garantir aos animais uma alimentação equilibrada e saudável. E a variedade é imensa, e muitos têm ingredientes como cenoura, brócolos, curgete, batata doce, abóbora ou salsa.

Para vos explicar um pouco melhor tudo isto, pedi ajuda à Catarina Luz, veterinária da Dogs’ Wish, que é quem me faz estas receitas maravilhosas para o Caju: “Os cães naturalmente comem uma dieta à base de carne, não comem ração. Esta é uma invenção do homem que, quanto a nós, não traz qualquer benefício para os animais. Sobretudo porque, com o propósito de baixar os preços, a maioria das rações disponíveis no mercado contêm muitos cereais, algo que desaconselhamos. A carne crua é o que, na nossa perspetiva, deve estar na base de uma alimentação saudável”, explicou-me. Agora entendem porque é que optei pela BARF para o Caju. Mas há mais.

A carne utilizada nestes preparados da BARF é normalmente de aves, sobretudo peru e galinha, mas também há ossos do pescoço do frango, porque são uma importante fonte de cálcio. Mas (atenção!) estes ossos nunca podem ser cozinhados. É tudo em cru.

“A dieta BARF é uma corrente que defendemos porque sentimos que estamos, efetivamente, a nutrir os animais. E os benefícios desta alimentação estão à vista de todos: equilibram o peso dos cães, aumentam as suas defesas, deixam-lhes a pele mais saudável e um pelo mais brilhante. Roendo ossos, tendem a não acumular tártaro nos dentes”, como me disse a Catarina Luz. Mas há outros aspetos importantes na comida do Caju, e foi precisamente por me ter informado sobre estas coisas todas que optei pela BARF. A Catarina explicou-me também que “os alimentos consumidos contêm uma grande percentagem de água, que ajudam a manter a hidratação”, dos cães. Outra vantagem é que “a digestão deste tipo de comida é mais fácil, logo as fezes são mais secas e em menor quantidade e os animais demonstram maior energia e vitalidade”.

E, malta, um pormenor importante: o meu Caju só come duas vezes por dia. Duas doses destes preparados, num total de meio quilo por dia, são mais do que suficientes para que ele se mantenha saudável, bonito e formoso. Por isso, não exagerem!

Porém, e tal como aconteceu com o Caju, o meu conselho é que procurem sempre um veterinário e que seja este a indicar-vos qual a melhor alimentação. Apenas quis partilhar convosco qual o segredo do Caju para ser tão fofinho e, claro, tentar ajudar a desfazer alguns mitos que para aí andam sobre este tema, mas isto não invalida nunca que se aconselhem junto de um especialista. Até porque o que funciona para o meu Caju pode não funcionar, por diferentes motivos, para o vosso animal e estes preparados podem ser adaptados às especificidades de cada um. Portanto, já sabem, informem-se e ajudem os vossos animais a brilhar!