

I Am Isabel Silva
Em 2021 eu tenho um objetivo, mas preciso de vocês. Juntos, vamos ajudar a reflorestar o mar
Gosto de apoiar projetos que me inspiram, e este é um deles. Mas não o consigo fazer sozinha, por isso, conto com todos vocês. Conheçam a Ocean Alive.
Se queremos salvar os nossos golfinhos, cavalos marinhos, choco, raias, ouriços, ninhadas de búzios e os juvenis do nosso afamado bacalhau, então temos de cuidar do seu habitat. Temos de cuidar das chamadas Pradarias Marinhas. Elas são o terceiro habitat do planeta com mais valor, e estão em declínio. Imaginem isto: dois campos de futebol a desaparecerem por hora. É isso que está a acontecer a estas pradarias, e é por isso que é tão urgente protegê-las,
Por outro lado, estas florestas marinhas são poderosas aliadas da neutralidade carbónica de Portugal. São elas um dos grandes agentes no combate às alterações climáticas.
Admito a minha ignorância, mas de facto desconhecia este habitat e a quantidade de locais de pradarias que existiam em Portugal. Para terem uma ideia, estas pradarias estão presentes de norte a sul do País: na ria de Aveiro, no estuário do Mondego, na Lagoa de Óbidos, nos estuários do Tejo, Sado e Mira, na Ria Formosa, e não só entre outros. As Pradarias Marinhas são, por isso, também a nossa casa, o nosso porto de abrigo, que cuida e protege as nossas espécies.
Uma das coisas boas que tenho na minha vida é estar rodeada de pessoas incríveis que me ajudam a crescer, mostrando-me novos caminhos, pessoas e projetos. A minha querida amiga Eunice Maia (do projeto Maria Granel) apresentou-me a Raquel Gaspar. Ela é fundadora daquela que, para mim, é uma das ONG’s mais bonitas e inspiradoras que já conheci: a Ocean Alive.




E é sobre isto que eu vos quero falar hoje. Quero que conheçam o projeto, que saibam as coisas bonitas que esta cooperativa faz por todos os portugueses e portuguesas e, sobretudo, pelo nosso planeta, no combate às alterações climáticas.
Quero que ajudem esta ONG a sobreviver em tempos de pandemia.
Mas antes da vossa ajuda, deixem-me explicar-vos qual é o trabalho que esta comunidade faz.
A Ocean Alive
A Ocean Alive protege as nossas pradarias marinhas junto das comunidades locais. Ou seja, são as mulheres da comunidade piscatória que colaboram com os cientistas no mapeamento e na monitorização das pradarias marinhas. Elas são agentes de sensibilização e, ao mesmo tempo, também ajudam a eliminar algumas das grandes ameaças à sobrevivência deste habitat:
- Lixo da mariscagem e da pesca;
- As âncoras e amarrações sobre as pradarias;
- Pesca destrutiva;
Não estamos só a falar da vontade e necessidade de proteger as florestas dos oceanos, mas sim de uma organização que tornou estas mulheres pescadoras mais sábias, deu-lhes ainda mais consciência sobre as suas práticas e, sobretudo, fez nascer uma nova profissão. Estas mulheres são as Guardiãs do Mar, e têm um papel relevante na proteção do oceano.
Dizem elas:




“Eu levava a garrafa de água para o mar e não a trazia, hoje se achar uma trago-a”
“Eu nunca imaginei na minha vida fazer isto, pertencer à campanha Mariscar sem Lixo. É muito bom.”
“Antes safávamos as redes no mar e jogávamos fora o lixo. Agora já não, pomos um saquinho e trazemos. As pessoas ficaram mais perto do ambiente.”
O que faz a Ocean Alive
Esta cooperativa cultural colocou as pradarias marinhas no mapa. A Ria de Aveiro, o estuário do Mondego, Lagoa de Óbidos, estuários do Tejo, Sado e do Mira, a Ria de Alvor, Arade, Ria Formosa e Estuário do Guadiana, baías abrigadas na costa da Arrábida e Algarve e, finalmente, na Madeira;




Faz a Limpeza do Estuário do Sado com o esforço e dedicação de muitos voluntários e têm as Guardiãs do Mar, que em muito contribuem para a mudança de comportamentos.
Qual o meu propósito enquanto embaixadora?
Pedir a vossa ajuda para tornar o nosso oceano mais saudável. Pedir a vossa ajuda para combatermos a perda da biodiversidade e as alterações climáticas.
A pandemia pôs fim às receitas de prestação de serviços desta organização.
Hoje, a Raquel e a sua equipa querem uma Bolsa de Ar para se poderem reinventar e poderem continuar a consolidar o projecto Guardiãs do Mar e envolver comunidades em todos os locais do País onde existem pradarias.


As pradarias estão em declínio. Mas temos boas noticias: tudo isto ainda pode ser revertido. Só precisamos de agir. Agora.
Há uma campanha de angariação de fundos a decorrer, e todos podem ajudar. Basta fazerem o vosso donativo ou, simplesmente, partilhar e dar a conhecer à vossa comunidade este projecto que é de todos, e para todos.
Podem saber tudo sobre a Ocean Alive aqui, e este é o link para o donativo é este.
Eu, Isabel.
Antes de terminar este texto quero apenas partilhar algo da minha essência que me faz todo o sentido.


Nós somos feito de quatro dimensões: o físico, o mental, o emocional e o espiritual. E para encontrar a felicidade preciso, diariamente, de alimentar estes quatro lados da minha essência, caso contrário sou um ser desequilibrado e zangado com a vida.
Não basta comer bem, dormir bem e praticar desporto. Temos de dar outro tipo de alimento à nossa essência para a vida se tornar fascinante. Tenho uma necessidade muito grande em sentir-me útil e em disponibilizar as minhas ferramentas aos outros para, juntos, crescermos e evoluirmos.
Todos temos boas ferramentas. A minha mais valiosa é a comunicação. Aplico-a não só no meu trabalho, mas na minha vida. Se posso ser voz, então que seja pelo bem e por coisas que fazem sentido para o mundo.
Gosto de sentir que estou a contribuir para um mundo melhor — e isso, no meu caso, alimenta o meu corpo espiritual.
Apoiar, estar presente e dar a conhecer a Ocean Alive é um exemplo disso. Sermos úteis para lá das rotinas do dia a dia é um poderoso caminho para a nossa realização emocional e espiritual.
Pronto. “Está dito”.
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